Novos Caipiras









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Para saber mais...


Página Índice dos Compositores e Intérpretes


Ouvir Música Caipira





Nessa página, o Apreciador irá perceber o esforço que vem sendo feito para que a Tradição da Música Caipira Raiz não morra jamais pois, para nossa felicidade, há muita gente jovem que vem "soltando sua voz" e valorizando a Viola e a Cultura do Interior Musical de Nossa Terra e Nossa Gente!!

Entre esses jovens compositores e intérpretes, vários deles nasceram em "Cidade Grande" e "fizeram o caminho inverso dos pioneiros", indo para o Interior, tanto para a pesquisa, como também para viver e encontrar inspiração para desenvolver seu maravilhoso trabalho.

Vários deles também são de Formação Universitária em áreas totalmente diferentes da Música, sendo que, de início, começaram a se dedicar à Arte Musical por "hobbie", até que acabaram escolhendo a Carreira Artística como ocupação principal!

Podemos perceber também nesses jovens talentos uma "evolução do estilo", uma "modernização", porém de uma forma que o "Sentimento Interiorano" e a "Alma do Caipira" continuam existindo!

A presente página também tem muito em comum com a página dedicada aos Solistas de Viola já que muitos deles também são "Novos Caipiras". No entanto, considerei como "Solistas de Viola" aqueles que em geral interpretam suas composições ou músicas de outros compositores em versões instrumentais, ou em outras palavras, em solos do tradicional instrumento Caipira Raiz, com ou sem acompanhamento de outras formações instrumentais. Não quer dizer que os "Solistas de Viola" nunca "soltem a voz": alguns deles também têm belíssimas interpretações vocais, como é o caso de Adauto Santos, por exemplo.

Também excelentes compositores e intérpretes como Renato Teixeira, Almir Sater, Pena Branca e também Zé Mulato e Cassiano são considerados como "Novos Caipiras", já que eles continuam em plena atividade nos tempos atuais. E eles também têm seu lugar nesse site nas páginas a eles dedicadas.

Podemos, de uma certa forma, considerar a página dos "Solistas de Viola" e as páginas dos músicos acima citados como sendo "páginas complementares à página dos Novos Caipiras".

Acredito que esta será portanto uma página "em constante crescimento" já que, para nossa grande alegria, existem "Músicos Com M Maiúsculo" que optam por "seguir na contramão" dos interesses mega-financeiros das gravadoras comerciais e optam por gravadoras menores e menos lucrativas, porém com opção pela Qualidade. Há também os que optam por produções independentes de seus trabalhos discográficos, para que possamos adquirir CD's de uma Cultura Musical que continua resistindo e que não deverá morrer jamais!! Parabéns aos "Novos Caipiras" pela coragem, determinação e amor ao que fazem!!

Conheça então um pouquinho do trabalho de "Novos Caipiras":


Aparício Ribeiro

Armindo Nogueira

Bilora

Bruna Viola

Cesar e Caio

Chico Lobo

Cláudio Lacerda

Dércio Marques

Fernando e Osmair

Geraldo Viola e Dino Guedes

Isaac Brasil

Jackson Antunes

Joaci Ornelas

João Araújo e Viola Urbana

João Ormond

João Vilarim

José Mauro e Polyana

Juliana Andrade

Kleuton e Karen

Leandro e Diego

Levi Ramiro

Lucas Reis e Thácio

Luís Gustavo e Luís Augusto

Marcos Mesquita

Noel Andrade

Oswaldinho e Marisa Viana

Paranga

Passoca

Pereira da Viola

Regional Viola Minha Viola

Robson e Wagner

Rodrigo Mattos

Rodrigues Viola e Henrique

Simões e Santana

Simone Sperança

Tavinho Moura

Téo Azevedo

Trio Andorinha

Vanderley e Valtecy

Viola Quebrada

Violeiros Matutos

Yassír Chediak

Zé Paulo Medeiros



E, com certeza, mais gente nova estará presente nessa página, que será constantemente atualizada!



Aparício Ribeiro:

"Da minha varanda,
a brisa no rosto;
o cheiro adocicado no ar;
a algazarra dos passarinhos;
a beleza da vegetação;
o céu tingido por matizes avermelhados;
o sol declinando lentamente;
o fim do dia;
a hora da Ave-Maria;
a paz;
o sonho de gravar este disco."


(Apresentação no encarte do CD "Sonho de Violeiro" de Aparício Ribeiro lançado pela VBS Produções e Eventos).

Da família humilde, Aparício Ribeiro é natural de Patos de Minas-MG, onde foi músico amador, até os 21 anos. Reside em Brasília-DF desde a década de 70.

Também foi lustrador de móveis, marceneiro, professor de matemática, dentre outras diversas atividades.

Bacharel em Direito, formado em 1982 pelo CEUB-Brasília, Aparício soube conciliar suas atividades profissionais com a Música e também foi funcionário de carreira do Banco Central, onde trabalhou durante 24 anos, até sua aposentadoria em Março de 2001.

Autodidata, desde a infância, Aparício ouvia duplas como Tonico e Tinoco, Nenete e Dorinho e Tião Carreiro e Pardinho, entre outras. Também transitou pela Jovem Guarda tocando guitarra e baixo eletrônico e incursionou também na Seresta, com Voz e Violão.

Nunca deixou de apreciar, no entanto, os ritmos genuínos tais como Cururu, Cateretê, Moda Campeira, Toada, Querumana e Moda de Viola.

Em 1993, fundou, com Volmi Batista o "Clube do Violeiro Caipira de Brasília", entidade sem finalidades lucrativas, objetivando resgatar e valorizar a autêntica Música Caipira, Regional e Folclórica.

Produziu e apresentou, também com Volmi Batista, o programa "Violas e Violeiros", que foi ao ar pela Rádio Cultura FM de Brasília-DF (100,9 MHz), de Março de 1996 a Janeiro de 2001. O programa ia ao ar das 6 às 7 da manhã, de Segunda a Sexta-Feira e chegou a alcançar o 4º lugar em audiência no rol das emissoras FM do Distrito Federal.

Quero destacar o CD "Sonho de Violeiro", produzido pelo próprio Aparício Ribeiro e lançado pela VBS - Viola Brasileira Show, no qual Aparício interpreta brilhantemente 13 composições inéditas de sua autoria. O CD conta também com a participação de Alexandre Alves Silva no Violão e também as vozes de Milena Tibúrcio (na moda campeira "Fazenda Os Pato"), e de Marcos Mesquita (no pagode "A Morena e a Viola"), além do toque de Violão de João Monteiro da Costa Neto, o Cassiano da dupla Zé Mulato e Cassiano nas faixas 1, 3, 8 e 10 ("Coisa Boa É...", "Amanhecer na Roça", "Conceito de Felicidade" e "A Morena e a Lua").

Quero destacar também segundo CD de Aparício Ribeiro, lançado recentemente, intitulado "Dança das Formigas", cuja faixa-título é uma música instrumental de sua autoria, composta quando Aparício observava em sua chácara um formigueiro, onde as "cortadeiras", em seu vai-e-vem, "executavam uma verdadeira dança", no trabalho de abastecer o formigueiro com provisões. Segundo Aparício, "...um exemplo para nós humanos dentro daquele princípio de que 'a união faz a força'...". Esse CD, de produção independente, conta com a participação de Rogério Caetano no Violão, Valerinho no Cavaquinho e também no Pandeiro, além de Cláudio Alves Tadeu (o Claudão) no Contrabaixo e também na Percussão. Gravado no Studio Factory Sound em Taguatinga-DF entre Janeiro e Julho de 2003; projeto gráfico de Sílvio Ferigato (Comunicare). Além da autêntica Música Caipira Raiz e do toque da Viola, Aparício também nos brinda com uma "deliciosa volta ao passado" no romantismo das Serestas em composições como a Toada-Canção "Praça dos Bandeirantes" e o Samba-Canção "Eu E Ela", ambas de sua autoria. Vale a pena ouvir!!

Tive a felicidade de conhecer Aparício Ribeiro no final de Janeiro de 2004, por ocasião do IV Encontro de Folias de Reis do Distrito Federal (ver mais informações sobre o evento na página dedicada à dupla Zé Mulato e Cassiano). Na foto abaixo, Grillo no Acordeon, Aparício Ribeiro na Viola, Volmi Batista no Violão e Barata na Percussão, num momento bem descontraído na residência de Volmi em 04/02/2004:




Tive também a oportunidade de assistir a uma apresentação de Aparício Ribeiro por ocasição do II Encontro de Violeiros que teve lugar em Ribeirão Preto-SP nos dias 13 e 14/03/2004. Na foto à esquerda, Ricardinho e Aparício Ribeiro. E, na foto abaixo, a apresentação de Aparício Ribeiro no mesmo Encontro, em 14/03/2004.





E, na foto abaixo, da esquerda prá direita, Volmi Batista, Dércio Marques, Ricardinho e Aparício Ribeiro, por ocasião da apresentação do Violeiro Dércio Marques no SESI de Taguatinga-DF no dia 26/01/2007:





Contato para shows e venda de CDs:

VBS Produções:
(61) 3301-1267, (61) 3301-5888 ou (61) 9964-7945

Aparício Ribeiro:
(61) 354-8318 ou (61) 9964-7114

e-mail: [email protected]
[email protected]



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Armindo Nogueira:

"Numa época em que a maioria dos cantores regravam antigos sucessos, surge o Violeiro Armindo Nogueira lançando seu primeiro CD "Armindo Nogueira - Regional Caipira" com músicas inéditas, tocando viola e Craviola, ajudando a resgatar a nossa verdadeira Música Caipira de Raiz." (A Folha de Samambaia e Grande Brasília - edição de 28 de fevereiro de 2003).

Esse "Verdadeiro Caipira Brasileiro" nasceu numa casa velha da fazenda, nos arredores de Santana dos Brejos-BA, na região do Médio-São Francisco. Viveu alguns anos em Sítio do Mato, uma vila ribeirinha do então município de Bom Jesus da Lapa-BA, onde Armindo teve contato com lendas, mistérios e estórias do Velho Chico, como é conhecido carinhosamente o famoso Rio São Francisco!

De volta à bonita e "energizada" Santana, Armindo Nogueira alternou sua juventude entre os estudos no perímetro urbano e a vida pacata na roça, adquirindo assim um extraordinário conhecimento de nossa verdadeira e autêntica Cultura Caipira.

Dessa forma, Armindo tem em sua bagagem curricular um pouquinho da "mística" da Viola Caipira, dos rezadores e das benzedeiras da região do Médio São Francisco.

No toque da Viola, é autodidata; dono de uma incrível habilidade na arte de tocar o tradicional instrumento musical Caipira Raiz, Armindo Nogueira acredita que "...pra aprender a tocar Viola, não há tanta necessidade de professor, nem "pactos", ou coisas parecidas: é muito fácil: bastam três coisinhas básicas: Persistência, Dom (que só Deus dá) e possuir uma Viola, é claro..."

Ainda jovem, Armindo se mudou para o Distrito Federal, na Região Centro-Oeste, o que lhe propiciou a convivência com a Viola Caipira, através de violeiros da região, tendo ouvido diversos tipos de música, e tendo também participado de bandas que tocavam diversos estilos musicais. Prevaleceram, no entanto, suas Raízes, ou seja, o Interior, a nossa genuína Música Caipira Raiz!

Em sua carreira musical, Armindo passou pela MPB, Pop-Rock, Sertaneja ("Urbaneja"), e outros estilos mais, até descobrir que a "volta às origens" seria mais propícia para o desenvolvimento do seu belíssimo trabalho, voltado para o lado cultural e menos comercial. E, por não viver só da Viola, Armindo Nogueira tem o privilégio de produzir seu trabalho longe das "influências comerciais". Também por esse motivo, demorou prá lançar o primeiro CD (Regional Caipira)! Mas, compensou! O resultado valeu a pena, enriquecendo o Repertório Cultural Brasileiro! Na foto acima e à esquerda, Juca Violeiro, Aparício Ribeiro e Armindo Nogueira, por ocasião do show "Viola Caipira Em Três Estilos", realizado em Brasília em Novembro de 2004.

Seu primeiro CD ("Regional Caipira" - lançado em Dezembro de 2002), trás no título a proposta de um trabalho voltado para a Música Caipira Raiz. O mesmo foi gravado e mixado no Studio GR1 em Taguatinga-DF e foi masterizado na Capital Paulista. Trata-se de um CD de produção independente que já recebeu diversos elogios, como sendo um trabalho diferente e bem Caipira, tendo levado Armindo Nogueira a diversos convites para apresentações e shows!

Gravado também no Studio GR1, seu segundo CD ("As Curvas Do Meu Caminho" - lançado em Outubro de 2004), trilhou os mesmos caminhos técnicos do primeiro CD. Em "As Curvas Do Meu Caminho", Armindo explora mais os ritmos como as velhas Toadas, sem fugir de sua proposta inicial: um trabalho voltado exclusivamente para a Cultura dos Sertões Brasileiros.

Combinando as influências das Regiões Nordeste e Centro-Oeste, num interessante “hibridismo cultural”, Armindo produz um trabalho sui-generis, diferente, com sons mais suaves, apesar da Viola Caipira ser um instrumento "bastante agudo", versando com muita propriedade, sobre temas inerentes ao dia-a-dia do Caboclo, do Caipira Brasileiro.

"Não resisti à tentação" de citar textualmente um comentário de Marcílio Cunha (Violonista e Compositor da Orquestra de Violões de Brasília-DF), sobre esse segundo CD de Armindo Nogueira:

"Siga As Curvas Do Meu Caminho e Serás Um Caipira, A Galope à procura da Cabocla Morena, Ouvindo uma Canção de Violeiro e vendo até Calango Assassino fazendo Tributo ao Peixe e Sorrindo!!! Êta meu Véi! Quem é essa tal de Dona Fulô? Você deve tê-la encontrado lá no Vale do Bijui!"

As palavras grifadas em Azul Anil são exatamente os nomes das 10 músicas que, nessa ordem, compõe o segundo CD, todas de autoria de Armindo Nogueira, exceto "Canção De Violeiro" (Sena) e "Dona Fulô" (Armindo Nogueira - Isabel Teixeira).

Esse excelente Violeiro se apresenta sempre acompanhado por sua filha Tayhana Nogueira, Voz e Violão (interpretando também MPB), pelo percussionista Edinaldo Lima e por seu filho, o baixista Herbert Nogueira, em Shows interativos e alegres, tocando Viola e "contando causos". Na foto acima e à direita, Armindo Nogueira, com sua filha Tayhana Nogueira.

Armindo tem se apresentado com freqüência na Capital Federal em shows para Universitários e também para Servidores de conceituados Órgãos Públicos, em Teatros, Casas de Shows, etc, mostrando um trabalho voltado ao resgate das Raízes de Nosso Povo, com letras e ritmos de canções recheadas da verdadeira Cultura Caipira, com letras que são verdadeiros poemas que "nos transportam para o mais longíquo interior!.

Segundo Armindo Nogueira, “...pra ser Caipira, não basta usar um chapéu, calçar uma botina e pontear uma Viola (...) é preciso sentir a emoção do canto do bem-ti-vi, do sabiá e não passar despercebido quando um juriti voa”.

Quero aqui convidar o Apreciador a visitar e conhecer o Site Oficial de Armindo Nogueira, o qual é riquíssimo em informações, Fotos, Biografia mais detalhada, Discografia, Curiosidades e Agenda de Shows. E ao acessar o site, o Apreciador ouve o maravilhoso toque da Viola de Armindo!


Contato para shows e venda de CDs:
(61) 9984-5449

e-mail:
Armindo Nogueira: [email protected]

Madá dos Santos (Produção): [email protected]
[email protected]







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Bilora:

"Bilora me encanta, principalmente, por essa sua característica maravilhosa de fuçar a Cultura Popular. Ele se deixa guiar pelo cheiro da Riqueza Musical de homens e mulheres deste indecifrável Interior Brasileiro, depois se impregna de ancestralidade e nos presenteia com sublimes registros de História, de Música, de Vida..."

(Déa Trancoso - Cantora e Jornalista)



"O que mais me fascina em Bilora, entre tantas outras virtudes, é a forma singela e sincera com que ele encara a vida e concebe a sua Poética Musical. É por isso que estamos formando o mutirão da alegria, para receber esse Irmão-Violeiro, para acalentar nossas almas com seu canto bonito."

( Pereira da Viola - Violeiro e Compositor)




Valmir Ribeiro de Carvalho, o Bilora, nasceu no Córrego do Norte, em Santa Helena de Minas-MG, no Vale do Mucuri, próximo à divisa com o Sul da Bahia, a poucos quilômetros da Aldeia dos Índios Maxakali.

Bilora viveu nesse lugar até os 28 anos de idade, em convívio com a Cultura Popular local: os Batuques, Folias de Reis, Cantigas de Roda, Festas Juninas, etc.

Quanto ao lugar onde passou a infância e parte da juventude, o próprio Bilora afirma que "... era roça mesmo, de candeeiro e rádio de pilha".... Foi, sem dúvida, um tempo difícil, com bastante trabalho na roça durante o dia; à noite o rádio tocava de Tião Carreiro a Djavan.

Amante do Futebol e morando bem próximo a um campo, à tardinha e nos finais de semana "a pelada era sagrada"...

Com bastante sacrifício, Bilora concluiu o Ensino Fundamental em Santa Helena de Minas-MG, andando 16 Km todos os dias, ora a pé, ora de bicicleta.

Casou-se com Lane (Educadora) com quem tem três filhos (Djavan, Ícaro e lago), ocasião na qual passou a residir e lecionar na cidade de Santa Helena de Minas-MG.

Em 1994, Bilora passou a residir em Ataléia-MG, onde permaneceu durante dois anos, trabalhando em duas Escolas Estaduais, ensinando Língua Portuguesa e Literatura Brasileira. Em 1996 o Violeiro se mudou para Teófilo Otoni-MG, onde passou a trabalhar na Casa do Adolescente (APJ) e tendo atuado também em Oficinas de Música pelo Interior Mineiro.

Residindo em Contagem-MG desde o ano 2000, Bilora é Músico, Violeiro e também Compositor, tendo gravado três CD's: "De Viola e Coração" (em 1998), "Tempo das Águas" (em 2002) e "Nas Entrelinhas" (em 2006).

Além de excelente Violeiro, Bilora também se formou em Letras pela FENORD em Teófilo Otoni-MG, em 1992, tendo lecionado durante 10 anos como Professor de Língua Portuguesa e Literatura Brasileira.

Influenciado por um tio que era Sanfoneiro e também por um amigo, Bilora aprendeu a tocar Violão ainda adolescente, tendo participado de vários shows de calouros em Santa Helena-MG, Machacalís-MG, Águas Formosas-MG e Umburatiba-MG.

E, após descobrir que também possuía o dom de compor, Bilora passou dos shows de calouros aos festivais da canção. A Música "Tempo das Águas" (Bilora) (faixa-título do segundo CD, gravado em 2002), por exemplo, foi premiada num Festival da Rede Globo.

Foi nessa época que Bilora conheceu Pereira da Viola e Josino Medina e, junto com eles, a Viola, Instrumento Musical pelo qual tomou gosto e não largou mais...

Bilora foi agraciado com cerca de setenta prêmios diversos, dentre os quais, Segundo Lugar como melhor arranjo e melhor intérprete no Canta Minas (1995), organizado pela Rede Globo Minas, Primeiro Lugar no Festvale, em Itinga-MG (1998) e Terceiro Lugar no Festival da Música Brasileira (2000), pela Rede Globo, apenas para citar alguns!

Bilora também foi agraciado com o Prêmio Rozini de Excelência da Viola Caipira na Categoria "Site", em Belo Horizonte-MG, no dia 18/01/2011, pelo seu belíssimo trabalho no Site/Comunidade Violeiros do Brasil!!!

Na foto abaixo, o momento da entrega do Prêmio Rozini na Categoria "Site", no Minas Centro, na inesquecível noite de 18/01/2011: da esquerda prá direita, Ricardinho, Bilora, André Viola (premiado pelo site da Rádio Web Viola Viva, que é um excelente veículo de divulgação da autêntica Música Caipira Raiz!), Yassir Chediak (premiado pelo seu excelente site Viola Caipira) e Sérgio Saad, que representou a Juliana Saenger, e que é responsavel pela Pollock 8 (criadora do excelente Site/Comunidade Voa Viola).




Bilora é considerado como um representante legitimo das Tradições de Nossa Terra e Nossa Gente, com sua sonoridade carregando a Ancestralidade Musical Brasileira, bastante arraigada em sua região, de acordo com o Site Viola Caipira, desenvolvido pelo Violeiro Yassir Chediak, que também recebeu o Prêmio Rozini de Excelência da Viola Caipira na inesquecível Terça-Feira - 18/01/2011, no Minas Centro em Belo Horizonte-MG!!!

Clique aqui e conheça o Site Oficial de Bilora, com Fotos, Biografia, Discografia, Letras e Cifras, além de telefones e e-mail de Contatos para Shows.


Contato para shows:
(31) 3351 5027
(31) 8891 5027
e-mail: [email protected]






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Bruna Viola:

Bruna Villas Bôas Kamphorst é natural de Cuiabá-MT, onde nasceu, no dia 25/05/1993.

Filha de Rogério Kamphorst e Ana Mara Villas Bôas Kamphorst, Bruna foi aluna do Curso de Técnica Vocal e Teoria Musical do renomado Conservatório Dunga Rodrigues, em Cuiabá-MT. Como Violeira, Bruna iniciou sua brilhante Carreira Musical com apenas 11 anos de idade.

Apesar de bastante jovem, Bruna Viola sempre gostou da autêntica Música Raiz!!! Segundo a própria Bruna, "A influência da Música Caipira começou com meu bisavô Plúbio. A gente ficava ouvindo em rádios AM as Músicas desses Compositores de Música Raiz. 'Coisa de velho', né? Eu adorava. O som da Viola me encantou prá valer (...)"

Quanto ao estilo que muitos chamam de "sertanejo universitário", Bruna afirma que " ...Até me apresento com algumas músicas nesse estilo. Mas tenho claro em mente que, como todo modismo, ele é passageiro. Logo as pessoas enjoam. Aliás já estão enjoando... "

O depoimento acima pode ser lido com mais detalhes no Site do Jornal Gazeta Digital de Cuiabá-MT.

Com a "evolução" e tantas transformações que têm ocorrido na Música Sertaneja, nos "tempos modernos", Bruna absorveu tudo o que ouviu, em diferentes rítmos, durante sua infância, e acabou criando sua própria identidade nos Ponteados e Batidas de Pagode, encantando diversas gerações.

Descoberta pelo Diretor Rogério Gomes (o "Papinha"), Bruna Viola foi convidada pela TV Globo para participar de numa cena da novela "Paraíso", em 2009. Rogério havia visitado a Capital Matogrossense, tendo selecionado alguns talentos para participarem do "Rodeio" que foi gravado em Poconé-MT, no Pantanal Matogrossense.

Bruna gravou ao lado de diversos Atores, além dos Intérpretes Daniel, Rodrigo Sater e Yassír Chediak. Merece ser lembrado que, das cenas da novela "Paraíso", acabou nascendo a Dupla "Tiago e Juvenal", formada pelo Rodrigo Sater (irmão de Almir Sater) e pelo Yassír Chediak, respectivamente!

E, dentre suas diversas Apresentações, merece ser destacado que Bruna Viola já participou 4 vezes do excelente Programa Viola Minha Viola, que vai ao ar pela TV Cultura de São Paulo-SP, apresentado pela "Madrinha" Inezita Barroso!!!

E, no dia 18/01/2011, Bruna Viola foi agraciada com o Prêmio Rozini de Excelência da Viola Caipira, na Categoria "Violeiro Revelação (Solo)", em Belo Horizonte-MG, ocasião na qual conheci pessoalmente a Jovem Violeira!

Bruna Viola gosta de cavalgar, tem o Azul como cor preferida, e o Churrasco como alimento favorito!!! No momento em que elaboro esse resumo biográfico, a futura Dra. Bruna Viola está cursando Medicina Veterinária em Cuiabá-MT!!! Sem dúvida, ela pensa no futuro e, tendo os "pés no chão", com certeza poderá se dedicar com toda a tranqüilidade à Viola Caipira, não dependendo da mesma para seu sustento, mas sim para sua grande satisfação e para o Apreciador que com certeza gostará de ouvir seus Ponteados por bastante tempo!!!

Elaborando esse resumo biográfico, percebo o quão gratificante é o fato de encontrarmos Jovens Talentos que se dedicam a esse Maravilhoso Instrumento Musical, e que, desse modo, podemos manter a Esperança de que a Tradição da Viola e da Música Caipira Raiz continuará a existir, mesmo na "contra-mão dos interesses da mídia"...

"Tem Sangue Novo Na Praça" como já afirmaram sabiamente os "Guerreiros" Zé Mulato e Cassiano!!!

Parabéns, Bruna Viola!!! Quero cumprimentar você quando da sua Formatura em Medicina Veterinária e quero continuar a ouvir sempre o Toque da Moda Raiz nessa Viola dedilhada pelos dedos da Jovem Flor Matogrossense!!!


Clique aqui e conheça o Site Oficial de Bruna Viola com informações diversas tais como o seu perfil, fotos, depoimentos, agenda, web-radio, vídeos e contato para shows dessa excelente Violeira!


Contato para shows:

(65) 9982-0487

e-mail: [email protected]
[email protected]




Clique aqui, veja e ouça a participação de Bruna Viola, interpretando o Rasqueado "Cabeça de Boi" (Pescuma - Mário França - Bolinha), no Programa "É Bem Mato Grosso", apresentado pelo Pescuma, e que foi ao ar pela TV Centro América de Cuiabá-MT no dia 02/06/2012!!!



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Cesar e Caio:

Tive o prazer de conhecer em Santo André-SP, onde moro, a jovem dupla Cesar e Caio, dois jovens que estão iniciando sua carreira artística e fazendo também um bom trabalho pela Música Caipira Raiz.

Os irmãos Cesar Augusto da Costa Teixeira Lemos (27/07/1975) e Caio Júlio Cesar Teixeira Lemos (26/10/1977), "nasceram naquela serra" em Botucatu-SP, cidade que é um verdadeiro "Celeiro de Músicos Caipiras Raiz", conforme já foi mencionado na página dedicada aos Três Botucatuenses.

Cesar cursava Análise de Sistema em Lins-SP e já cantava, porém, um outro estilo de música: o Rock. E Caio praticava Capoeira e também ouvia muita Música Raiz.

Eles formaram a dupla em 25/12/1995; Cesar com o Violão e Caio com a Viola Caipira: Tudo começou num determinado dia, quando Cesar voltava a Botucatu para visitar a família, e ficou surpreso ao ver seu irmão Caio (o qual nunca havia solfejado uma única nota musical) cantando no quarto... Para Cesar, "não parecia o Caio que ele conhecia... "

Nascia então despretenciosamente a dupla Cesar & Caio; e a primeira apresentação em público foi num Festival de Música Sertaneja, no qual eles haviam sido inscritos por sua vó, a Dona Maria Conceição Souza da Costa.

Era o primeiro de muitos festivais que Cesar e Caio até então nem sonhavam disputar. Com o segundo lugar e a premiação que foi conquistada, surgiu um novo estímulo para cantar e seguir a Carreira Artística!

A jovem dupla caipira continua participando de festivais por todo Brasil, conquistando freqüentemente as primeiras colocações, que já os premiaram com aproximadamente cinqüenta troféus!

Tive o prazer de apreciar também uma amostra do trabalho musical da jovem dupla no Programa Viola Minha Viola que foi ao ar nos dias 04 e 05/10/2003 pela TV Cultura de São Paulo, apresentado pela "Madrinha" Inezita Barroso.

No programa eles interpretaram "Cabocla Teresa" (João Pacífico - Raul Torres) (com a narração de Joãozinho - Violonista e também Violeiro do Regional do Robertinho), Merceditas (Ramon Sixto Rios - versão: Belmonte) e "Caminheiro" (Jack), além de um trechinho de "Tordilho Negro" (Teixeirinha), música que eles prometeram interpretar na íntegra na próxima apresentação no "Viola Minha Viola".

A Madrinha e Comendadora Inezita Barroso também cumprimentou a jovem dupla caipira botucatuense, e parabenizou-os por "reviverem tradições nossas", já que "Música não é antiga, senão ninguém tocava Música Clássica...".

Cesar e Caio também têm feito shows por todo o Brasil em parceria com o grupo Todo Torto e estão em fase de produção de seu primeiro CD. Acredito que dentro em breve terei o prazer de incluir comentários sobre o novo CD nessa página dedicada aos Novos Caipiras!!

Na foto abaixo, Cesar e Caio se apresentando no III FESMURP - Festival de Música Sertaneja Raiz de Pardinho-SP, no dia 10/06/2005:



E na foto abaixo, Cesar, Ricardinho e Caio após a apresentação no III FESMURP. Foi o Cesar que "colocou o Violão em minha mão"! Caio segurou firme a Viola!



Parabéns, Cesar! Parabéns, Caio! Sejam, bem vindos a esse site que é dedicado a quem defende de verdade não só a Música Caipira Raiz, como também a Genuína e Boa Música Brasileira!!


Contato para shows: (14) 3882-0988
e-mail: [email protected]



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Chico Lobo:

"Dizem que para ser um bom violeiro tem que fazer pacto com o “coisa ruim”. Que nada! Se o luar do sertão faz clarão, a viola já endueta chorado, seja pelo amor de uma cabocla ou para louvar Santos Reis, São Gonçalo e Nossa Senhora do Rosário." (Chico Lobo)

Violeiro, Compositor e Cantor, filho de Seresteiro, Francisco Lobo nasceu em 1964 na histórica e centenária São João Del Rey-MG.

Segundo Mário de Aratanha, diretor da inesquecível Gravadora Kuarup Discos, (em Março de 2002 numa apresentação no Centro Cultural Banco do Brasil em Brasília-DF), Chico Lobo é "Um dos mais ativos violeiros da nova geração (...) orgulha-se de ser caipira, e encara a Viola com respeito de Solista Virtuose (...) Carismático, sua carreira no palco já o levou à Itália e ao Canadá, além de inúmeros Teatros Brasileiros, onde ele sempre apresenta um espetáculo rico em causos, canções e solos de Viola. E nunca esquece de agradecer a São Gonçalo, o Padroeiro dos Violeiros..."

Lamentavelmente, a Kuarup Discos se viu obrigada a encerrar suas atividades, no início de 2009, após mais de 30 anos de Excelente Atividade... Resta-nos a esperança de que esse Acervo Musical não seja perdido e que os respectivos CD's e DVD's sejam adquiridos por outra Gravadora/Produtora o mais breve possível, retornando assim aos catálogos de vendas...

Em 1984, quando contava 20 anos, Chico Lobo se mudou para Belo Horizonte-MG, onde se formou em Educação Física pela UFMG. Ainda na Capital Mineira, integrou o Grupo de Danças Folclóricas “Aruanda” que se apresentou no Festival Mundial de Folclore de Drummondville, Quebec, Montreal e Otawa, no Canadá, no ano de 1987.

No Rio de Janeiro-RJ, fez pós-graduação em Psicomotricidade e Pedagogia do Movimento na Universidade Gama Filho.

Como compositor, Chico Lobo tem poucos parceiros e, mesmo tendo sido criado na cidade, tem afinidade com o ambiente rural e uma vida simples apoiada em valores como: o amor, a amizade e a sua Religiosidade.

Vivenciando ”in loco” um Folclore vivo e atuante, Chico Lobo foi "levantado Guarda-Coroa" na Ordem Templária da Cruz de Santo Antônio de Pádua, no bairro Jaraguá em Belo Horizonte-MG.

Em 1995 participou do CD "Canta Minas" lançado pela Som Livre e do CD "São Tomé das Letras e das Músicas", uma coletânea de artistas.

Em 1997 recebeu uma indicação para o Prêmio Sharp na categoria Revelação da Música Regional Brasileira pelo disco "No Braço Dessa Viola", de produção independente. O disco teve tiragem esgotada em várias capitais brasileiras onde fez apresentações. Por esse CD , foi à Itália, convidado pelo "Comune di Trento" para realizar 10 shows, fazendo parte dos projetos "Rovereto State", "Trento State" e "Meeting per la Amicizia dei Popoli", na cidade de Rimini.

Porém, conforme já foi dito logo acima, a Kuarup Discos se viu obrigada a encerrar suas atividades, no início de 2009, após mais de 30 anos de Excelente Atividade... Resta-nos a esperança de que esse Acervo Musical não seja perdido e que os respectivos CD's e DVD's sejam adquiridos por outra Gravadora/Produtora o mais breve possível, retornando assim aos catálogos de vendas...

Chico Lobo também compôs a trilha sonora do Vídeo-Documentário "Cerrado - O Pai das Águas", de Dêniston Diamantino, lançado pela Opará Vídeo. Esta trilha sonora, se transformou num projeto de CD instrumental de Viola e Orquestra Filarmônica, que foi aprovado na Lei Federal de Incentivo à Cultura.

Em 1998 desenvolveu o espetáculo de Música e Dança "O Profano e O Sagrado" juntamente com o Grupo de Danças “Sarandeio” da UFMG, coordenado por Gustavo Côrtes, professor e coreógrafo. Esse espetáculo estreou no 30º. Festival de Inverno da UFMG na cidade de Ouro Preto-MG.

Gravou juntamente com Jackson Antunes o CD "Nosso Coração Caipira" declamação de 25 clássicos da Música Caipira ao som de Viola.

Em 2000 Chico Lobo lançou pela Kuarup Discos o CD "Reinado", com participações especiais de Jackson Antunes, "Caju e Castanha" (dupla de emboladores de Recife-PE), Renato Borghetti, Pena Branca, e também do alaudista Nívio Mota, além dos novos violeiros Cláudio Araújo, Dimas Soares, Rodrigo Delage e Noel Andrade.

Em 2002 Chico Lobo se apresentou no Canecão no Rio de Janeiro-RJ e no Teatro da UFF em Niterói no show "Cantoria Brasileira", que foi uma homenagem aos 25 anos da inesquecível gravadora Kuarup. No mesmo ano, lançou o CD "Viola Caipira - Tradição, Causos e Crenças", pela Kuarup Discos, interpretando entre outras, "Boa Nova", "Pescador" e "Nas Voltas do Mundo", de sua autoria, além de "Folia de São Gonçalo", de domínio público. Nesse CD, Chico nos mostra exemplos puros das fontes da cultura popular, com a participação do Grupo de Catira Pedro Pedrinho, da Folia de São Gonçalo do Mestre Nelson Jacó, e também da Orquestra Mineira de Violas. Sem dúvida um mergulho nas Raízes Brasileiras, nesse CD que teve o apoio cultural da Drogaria Santa Marta através da Lei Estadual de incentivo à Cultura.

Lamentavelmente, a Kuarup Discos encerrou suas atividades no início de 2009, conforme já foi mencionado acima...

Chico Lobo atualmente ministra Oficina de Viola Caipira para iniciantes. Suas músicas também têm sido utilizadas como fundo musical em vários programas da Rede Globo, como "Me Leva Brasil" do Fantástico e Ana Maria Braga. Apresentou-se também no "Vídeo Show" da Rede Globo ao lado de Jackson Antunes.

Foi também destaque em programas de TV como “Especial de Natal” do programa da Angélica em 1998, “Jô Soares”, “Sem Censura”, “Veredas Literárias”, Viola Minha Viola (com Inezita Barroso na TV Cultura de São Paulo ) e “Metrópolis” (também na Cultura-SP), entre outros.

Paralelamente à sua carreira solo, Chico Lobo também tem se apresentado juntamente com Pena Branca no espetáculo "Encontro de Raízes - Dois Violeiros, Duas Gerações que Bebem da Mesma Fonte: a Cultura Raiz Brasileira". E, de acordo com Mário de Aratanha, que foi Diretor da inesquecível Gravadora Kuarup, "Esse encontro foi duplamente feliz porque juntou toda a Tradição Caipira Mineira representada por Pena Branca com toda a modernidade representada por Chico Lobo. Isso é garantia que os Caipiras se renovarão por muitas gerações!"

Estreou em 2002 a parceria com o contador de histórias, Roberto de Freitas, no espetáculo "Nos Campos da Danação, Histórias do Coisa Ruim".

Chico Lobo é sem dúvida um “artista inquieto”, comprometido com a Música de Qualidade e procura sempre retratar sua vivência da Cultura Popular Brasileira, tão rica e diversificada, de uma forma única, especial e atual em apresentações que são marcadas pela emoção, alegria, informação e interação. Segundo Kiko Ferreira do Jornal “O Estado de Minas”, "Chico Lobo revitamina a Toada, o Calango, a Moda de Viola e outros gêneros".

"Eu me lembro como se fosse hoje... Com 14 anos sonhava em tocar Viola. Hoje faço dessa arte o meu sustento e a forma de expressar o meu eu, pro mundo. Sem dúvida, tocar Viola é realização de sonho, de desejo, de sina... É alegria!"

E, para quem mora em Belo Horizonte-MG e região, a TV Horizonte transmite o excelente programa Viola Brasil apresentado por Chico Lobo, que vai ao ar todos os Sábados às 14:00, com reprise aos Domingos às 12:30 (e em diversos dias da semana em diferentes horários), mostrando o melhor de nossa autêntica Música Raiz. Ver logo abaixo a participação de João Araújo e Ricardinho no programa que foi ao ar no dia 09/12/2006!


Contato para shows:
(31) 3459-8164
(31) 3459-8026
(31) 3454-7279
Celular: (31) 9954-6580
e-mail: [email protected]
[email protected]


Clique aqui, e conheça o Site Oficial de Chico Lobo, o qual nos apresenta uma biografia mais detalhada, bem como sua agenda de shows e histórico de espetáculos já realizados.

Clique aqui e ouça "Palmeira Seca" (Chico Lobo - Jorge Fernando dos Santos) na interpretação de Chico Lobo, com a participação especial do violoncelista Cid Ornelas, num excelente Arquivo Musical pertencente ao Site Oficial do Escritor e Compositor Jorge Fernando dos Santos.


Tive o prazer de conhecer pessoalmente o Chico Lobo por ocasição do II Encontro de Violeiros que teve lugar em Ribeirão Preto-SP nos dias 13 e 14/03/2004, ocasião na qual nasceu, sob o comando de Pereira da Viola, a Associação Nacional dos Violeiros. Na foto à esquerda, Ricardinho e Chico Lobo no Sítio do Pau D' Alho, em Ribeirão Preto-SP, onde teve lugar o Encontro (ver mais detalhes sobre esse evento no resumo biográfico de Pereira da Viola nessa página dedicada aos Novos Caipiras).



Tive a felicidade de rever o Chico Lobo no dia 29/08/2005 quando esse excelente violeiro nos brindou com uma excelente apresentação que teve lugar no Auditório Simon Bolivar no Memorial da América Latina na Paulicéia Desvairada: acompanhado por Rogério Delayon (Violões, Cavaquinho, Bandolim e Vocal), Marco Aur (Baixolão e Vocal) e Mateus Bahiense (Percussão), Chico Lobo tocou as Violas afinadas em "Cebolão", "Cebolinha" e "Rio-Abaixo" e cantou excelentes músicas de sua autoria tais como "Beira de Mato", "Caipira" (com belíssima introdução instrumental!!), "No Braço Dessa Viola", "Reisado" e "Vazante", além de belíssimas composições de outros autores tais como "Disparada" (Geraldo Vandré - Théo de Barros) e "Moreninha Linda" (Tonico - Priminho - Maninho).


E, na foto à esquerda, Ricardinho e Chico Lobo, após a excelente apresentação de 29/08/2005 na Capital Paulista, ocasião na qual pude adquirir o excelente DVD "Chico Lobo - Viola Popular Brasileira" lançado pela inesquecível gravadora Kuarup, com a Direção de Produção a cargo de Ângela Lopes e Direção e Montagem a cargo de Mário de Aratanha.


Gravado ao vivo em 11/11/2004 no Teatro Municipal de São João Del Rey-MG, sua cidade-natal, Chico Lobo interpreta nesse DVD alguns de seus maiores sucessos - reisados, congados, serestas e modas de viola - numa belíssima apresentação que conta com a participação especial de seu pai Aldo Lobo, além de Xangai e também do "Mano-Véio" Pena Branca. E, nos "Extras", uma autêntica Folia de Reis e um Congado de verdade, além da entrevista do Chico Lobo e das imagens da famosa "Maria-Fumaça" que faz a viagem de São João Del Rey-MG a Tiradentes-MG, mostrando inclusive a famosa "Rotunda" que pode ser visitada no Museu Ferroviário de São João Del Rey-MG. Sem dúvida, um DVD "imperdível", obrigatório na coleção de quem realmente deseja conhecer pelo menos um pouquinho da genuína Música Caipira Raiz e do nosso Riquíssimo Folclore!!


Tive o prazer de assistir a mais uma excelente apresentação de Chico Lobo, quando o excelente Violeiro esteve presente no dia 11/05/2006 às 20:30 no Teatro Municipal de Macaé-RJ. Esse maravilhoso show aconteceu graças ao empenho do Fagundes e da Maria Luíza (foto abaixo, à direita, ao lado de Chico Lobo e Ricardinho) que coordenam a Sociedade Musical Macaense que tem levado excelentes Músicos Eruditos e Populares à Capital Nacional do Petróleo (além de Chico Lobo, já se apresentaram em Macaé, Yamandu Costa, Márvio Ciribelli, Nilze Carvalho, Duo Sol, Grupo de Música Antiga da UFF, Quinteto de Sopros do Rio de Janeiro, Fio D' Alma, Gilson Peranzzetta, Rildo Hora, Eudóxia de Barros, Cláudio Dauelsberg, Baden Powell, Toninho Horta e Sebastião Tapajós, apenas para citar alguns)!

Se você reside e/ou trabalha no Norte Fluminense, não deixe de assistir aos excelentes Eventos Musicais dos mais variados estilos que Fagundes e Maria Luíza organizam desde 1994, através da Sociedade Musical Macaense e que fazem a diferença em termos de Iniciativa Cultural nessa peculiar cidade da Região Norte Fluminense.


Na figura abaixo uma reprodução do bilhete ("ticket") da apresentação do Chico Lobo no Teatro Municipal de Macaé-RJ no dia 11/05/2006:




Na foto abaixo, da esquerda prá direita, Edson Fernando na Percussão, Chico Lobo com a Viola e Caio Valente no Contra-Baixo Acústico, na inesquecível apresentação que teve lugar no Teatro Municipal de Macaé-RJ em 11/05/2006:




Na foto abaixo, da esquerda prá direita, Orlando Scaringi, Chico Lobo e Ricardinho, logo após a apresentação de 11/05/2006 em Macaé-RJ. Scaringi é Engenheiro de Petróleo, nascido em Piracicaba-SP, gosta da autêntica Música Caipira Raiz e, nas horas vagas, também ponteia, como poucos, a Viola Caipira.




Na foto abaixo, Netinha (minha Esposa) e Chico Lobo, após o show de 11/05/2006 em Macaé-RJ:




E, na foto abaixo, da esquerda prá direita, Chico Lobo, Ricardinho e João Araújo, em Belo Horizonte-MG, num dia inesquecível que foi o dia 04/12/2006, na gravação do excelente programa "Viola Brasil", apresentado pelo Chico Lobo, na TV Horizonte, programa esse que foi ao ar no dia 09/12/2006 às 12:30.




Foi realmente gratificante a experiência de poder falar "um dedinho de prosa" sobre esse site e também sobre a maravilhosa Música Caipira Raiz no meio de duas grandes personalidades que são o Chico Lobo e o João Araújo, que preservam a Boa Música Brasileira Com M Maiúsculo!!


Clique aqui e veja como foi esse programa, num clip postado no YouTube!


E São João Del Rey-MG, a cidade-natal de Chico Lobo, foi eleita como a Capital Brasileira da Cultura 2007!

Clique aqui e ouça o tema que Chico Lobo compôs especialmente para esse evento!!


Tive a felicidade de rever o Chico Lobo, dessa vez no SESC de Bauru-SP, no dia 12/09/2007, numa excelente apresentação juntamente com Pedro Mestre, Pesquisador, Construtor e Tocador de Viola Campaniça, natural de Monte Sete - Conselho de Castro Verde - Portugal.

Foi um encontro maravilhoso da Viola Caipira com a Viola Campaniça, da "Pátria-Mãe", lembrando mais uma vez que a Viola foi trazida para o Brasil pelos Jesuítas e Colonizadores oriundos de diversas regiões de Portugal!

Na foto abaixo, da esquerda prá direita, Pedro Mestre e Chico Lobo, na apresentação que teve lugar no SESC de Bauru-SP em 12/09/2007:




Na foto abaixo, da esquerda prá direita, Fátima (Esposa de Ramiro Vióla), Netinha (Esposa de Ricardinho), Suzzi (Esposa do Luthier Luciano Queiroz), Ângela Lopes (Esposa de Chico Lobo) e, "agachado", Pedro Mestre, após a apresentação no SESC de Bauru-SP em 12/09/2007. À direita, na mesa, Chico Lobo:




Na foto abaixo, da esquerda prá direita, Chico Lobo, Ramiro Vióla), Pedro Mestre, "Cumpadre" Luiz Viola e Ricardinho, por ocasião da apresentação no SESC de Bauru-SP em 12/09/2007. Foto de autoria de José Francisco ("In Memoriam"), Radialista de Curitiba-PR:




Na foto abaixo, da esquerda prá direita, o Radialista José Francisco ("In Memoriam") (Rádio Paraná Educativa (e-Paraná) de Curitiba-PR), Pedro Mestre, José Simião (Estudioso da Cultura da região de Pardinho-SP, Bofete-SP e Botucatu-SP e idealizador do Projeto de Recuperação da Igreja de Bom Jesus do Ribeirão Grande), "Cumpadre" Luiz Viola, Ricardinho, Chico Lobo e o Luthier Luciano Queiroz), após a apresentação no SESC de Bauru-SP em 12/09/2007:




Na foto abaixo, da esquerda prá direita, o Radialista José Francisco ("In Memoriam") (Rádio Paraná Educativa (e-Paraná) de Curitiba-PR) e Chico Lobo, em Bauru-SP, no dia 12/09/2007:




Na foto abaixo, da esquerda prá direita, Ricardinho e Chico Lobo, em Bauru-SP, no dia 12/09/2007:




Na foto abaixo, da esquerda prá direita, Pedro Mestre, Chico Lobo e Ricardinho, em Bauru-SP, no dia 12/09/2007:




Voltei a me encontrar com Chico Lobo no Minas Centro, em Belo Horizonte-MG, no dia 18/01/2011, por ocasião do Prêmio Rozini de Excelência da Viola Caipira!!!

Na foto abaixo, da esquerda prá direita, Ricardinho, Chico Lobo e Netinha, no palco do Minas Centro na inesquecível noite de 18/01/2011!





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Cláudio Lacerda:

"Na contramão das duplas que perseguem a fama fácil turvando as fontes da Música Sertaneja, o cantor e compositor Cláudio Lacerda mergulha fundo na raiz (...) Cantor de belo timbre, presença marcante no palco e compositor talentoso (...) Cláudio tem um bom cartão de visitas: o CD 'Alma Lavada' de 2004 já mostra o caminho das pedras que ele trilha agora".

(Lauro Lisboa Garcia - Crítico Musical - em matéria publicada em 27/08/2005 no jornal O Estado de São Paulo)



"O Cláudio tem um grande talento, mas o mais importante é a identidade dele com o que faz. A moçada nova é prova de saúde. A renovação é sempre importante e fundamental, pois é ela que dá dinâmica na música".

Renato Teixeira, Cantador e Compositor Paulista. 



Nascido na Capital Paulista no dia 16/05/1969, esse jovem Violeiro, Violonista e Compositor vem se dedicando à pesquisa e à composição de Músicas Regionais, mais especificamente a Música Caipira.

Considerado como um dos mais promissores talentos no gênero, descende de uma linhagem de músicos que já produziu nomes hoje reconhecidos como Renato Teixeira, Almir Sater, Paulo Simões e outros.

Cláudio começou o estudo de Violão com 12 anos de idade e, durante três anos seguidos, de 1984 a 1986, foi vencedor do Festival de Música promovido pelo Colégio Rio Branco, onde estudava.

Caminho totalmente diferente da Música, Cláudio Lacerda é formado em Zootecnia (em Botucatu-SP) e, desse modo, foram vários anos que o jovem Violeiro passou conciliando a Vida Artística com a profissão de Zootecnista.

Durante o período em que cursou a Faculdade (1987-1992), Cláudio se apresentava em bares no Campus Universitário além de outros espaços em Botucatu-SP, onde estudou Zootecnia. Nessa cidade, venceu por dois anos seguidos o Festival Universitário de Botucatu-SP.

Foi nessa cidade que Cláudio Lacerda conheceu a Obra Musical de importantes nomes da Música Caipira Raiz lá nascidos, tais como Raul Torres, Serrinha e Angelino de Oliveira (apesar de não ter sido Botucatuense, Angelino viveu lá desde criança e adotou a cidade como se fosse sua terra-natal!); e essa influência fez com que Cláudio partisse para uma "mesclagem" entre a chamada "Fina Flor da MPB" e a Música Caipira Raiz.

Sendo descendente de família mineira, Cláudio Lacerda sempre teve contato com a Música Regional, elo que foi reforçado no período de seus Estudos Universitários em Botucatu-SP!

"Eita", Botucatu!! Essa cidade é sem dúvida um dos maiores "berços" da Música Caipira Raiz no Estado de São Paulo e, além dos já mencionados Raul Torres e Serrinha, Botucatu-SP também nos presenteou com Zé da Estrada, Tinoco, Ramiro Vióla e também o célebre Compositor de "Tristeza do Jeca" que foi Angelino de Oliveira que, conforme já foi mencionado, nasceu em Itaporanga-SP e adotou Botucatu-SP como seu lugar preferido! Cabe aqui a observação de que, Tinoco e Zé da Estrada nasceram em Pratânia-SP que, na época era distrito de Botucatu-SP.

Entre 1993 e 1999 Cláudio Lacerda se apresentou em diversas cidades do Interior de Minas Gerais e São Paulo. Ainda no mesmo ano de 1999 o jovem Violeiro foi o segundo colocado no "FestiValda" e venceu também um festival realizado durante o Congresso Latino-Americano de Odontologia em São Paulo-SP.

No ano 2000 Cláudio Lacerda voltou a residir na Capital Paulista, onde retomou os estudos de Violão e Canto. Foi nesse mesmo ano que Cláudio decidiu dedicar-se exclusivamente à Arte, sem se afastar das Referências Rurais.

No ano 2002 Cláudio Lacerda fez parte da Orquestra Paulistana de Viola Caipira, na qual atuou como vocalista no excelente CD lançado naquele ano, CD esse que, em quase 1h:20min de Música, mostra ao Apreciador um belíssimo mapeamento da Música Caipira Raiz, passando por ritmos diversos tais como Toada, Cururú, Corta-Jaca, Querumana, Cateretê, Pagode de Viola, Guarânia, Recortado e Folia de Reis. Esse CD foi gravado ao vivo no Theatro São Pedro na Capital Paulista, tendo a participação de diversos Violeiros e Cantadores, tais como Beto Moschkovich, Claudio Rugene, Fabíola Mirella e Rolando Boldrin, apenas para citar alguns. A regência é de Rui Torneze.

Lamentavelmente, a Kuarup Discos se viu obrigada a encerrar suas atividades, no início de 2009, após mais de 30 anos de Excelente Atividade... Resta-nos a esperança de que esse Acervo Musical não seja perdido e que os respectivos CD's e DVD's sejam adquiridos por outra Gravadora/Produtora o mais breve possível, retornando assim aos catálogos de vendas...

Mas a carreira-solo veio a se efetivar com o CD "Alma Lavada", uma produção independente lançada pelo selo Carambola em 2003 e distribuído pela Tratore; e o lançamento foi no mesmo Theatro São Pedro na Paulicéia Desvairada. Sob a Direção Musical de Sérgio Turcão, esse CD inclui cinco composições do próprio Cláudio Lacerda, além de Músicas de renomados Compositores tais como "Na Subida do Balão" (Almir Sater - Paulo Simões), "Olhos Profundos" (Renato Teixeira) e canções de Nilson Ribeiro, Zé Paulo Medeiros e Juca Novaes.

Misturando diversos ritmos regionais tais como a Guarânia, a Toada, o Cururu e o Rasta-Pé, o repertório do CD "Alma Lavada" demonstra uma grande riqueza de influências que Cláudio Lacerda somou em vários anos de trabalho e pesquisa sobre a Música Caipira Raiz, influências que vão de Renato Teixeira e Almir Sater aos mineiros do Clube da Esquina, Boca Livre e também à Música Caipira de Tião Carreiro, João Pacífico, Tonico e Tinoco e vários outros. E o CD também conta com as participações especiais de Renato Teixeira e da cantora Miriam Mirah, que foi fundadora e, por muitos anos, vocalista do Grupo Tarancón.

Nesse CD, Cláudio Lacerda nos mostra seu aprendizado ao longo dos anos em que residiu no Interior, com Músicas que combinam ritmos diversos como Balada e Bolero, com letras regionais que surpreendem e agradam o Apreciador. Os diversos arranjos incluem Viola caipira, Violão, Acordeon, Violino, Baixo-Acústico, Charango, Flauta, Zampoñas, executados por excelentes Músicos do quilate de Pratinha (Flauta e Bandolim), Cézar do Acordeon (Sanfona), Oswaldinho Viana (Viola Caipira), Rui Torneze (Viola Caipira) e Maurício Takeda (Violino).

Em 2004 Cláudio Lacerda conquistou o Primeiro Lugar como melhor intérprete no I Prêmio Nacional de Excelência da Viola Caipira - iniciativa da Revista Viola Caipira editada pelo Pinho em Belo Horizonte-MG. No mesmo ano Cláudio realizou quatro apresentações no Teatro Crowne Plaza em São Paulo-SP, com as participações especiais de Paulo Simões, Alzira e Tetê Espíndola, Miriam Mirah e Zé Paulo Medeiros.

No ano seguinte, Cláudio participou do Projeto "Prata da Casa" e da "Amostra Prata da Casa", com os melhores do semestre, eventos promovidos pelo SESC-Pompéia em São Paulo-SP. No mesmo ano estreou o show "Alma Caipira", homenageando grandes Compositores da Música Caipira Raiz, show esse elogiado pelo jornalista e crítico musical Lauro Lisboa Garcia, em matéria publicada no jornal O Estado de São Paulo.

E em 2006, Cláudio Lacerda gravou o CD "Alma Caipira" que foi, por sinal, o projeto disparador de um outro maior, que resultará na pesquisa e edição de um livro-almanaque que contará a História da Música Caipira, além de um DVD de entrevistas com aqueles que fizeram essa História. Para esse projeto (denominado "História da Música Caipira") Cláudio conta com a parceria do escritor, pesquisador e jornalista Luís André do Prado, autor de "Cacilda Becker – Fúria Santa".

Assim como no show homônimo, em seu segundo CD, intitulado "Alma Caipira", Cláudio Lacerda homenageia os maiores Compositores da Música Caipira Raiz, antecipando um trabalho maior a ser realizado no futuro com incentivo da Lei Rouanet, o já mencionado projeto "História da Música Caipira", que vai narrar através de um documentário em vídeo e um livro-almanaque os causos de um gênero que faz parte e está no cerne da Música Popular e da própria Cultura Brasileira. E, para prestar essa homenagem, Cláudio optou por incluir de cada Compositor uma Composição de preferência entre as menos conhecidas, além de mostrar diversos diferentes ritmos tais como Cateretê, Cururu, Toada, Guarânia e outros, além de aspectos da religiosidade, romance, vida no campo, humor, etc., que embelezam esse Estilo Musical. Os arranjos contarão com Violoncelos, Violinos, Piano, Rabeca, Violões, sem deixar de contar com a indispensável e tradicional Viola Caipira. E o CD nos brinda também com participações especiais de Tinoco, Pena Branca, Tetê Espíndola, Alzira Espíndola, Cris Aflalo, Daniela Lasalvia, Kátya Teixeira, Lula Barbosa, Oswaldinho Viana, Batista e Zé Paulo Medeiros.

Dentro de poucos dias o CD "Alma Caipira" estará à venda!!

E, além desse maravilhoso trabalho discográfico, Cláudio Lacerda tem se apresentado em renomados Teatros tais como SESC-Pompéia (São Paulo-SP), Crowne Plaza (São Paulo-SP) e São Pedro (São Paulo-SP), além de diversos teatros nas mais variadas cidades do Interior Paulista, tais como Birigüi-SP, Campinas-SP, Botucatu-SP, Araras-SP e Piracicaba-SP, apenas para citar algumas. O jovem Violeiro também já enriqueceu com sua Arte diversos eventos empresariais promovidos por diversas renomadas Empresas, dentre as quais, podemos citar Gerdau Açominas S/A, Nestlé Brasil Ltda., Laboratórios Pfizer Ltda., Agripoint Consultoria Ltda., Associação Paulista de Medicina, Gradiente do Brasil Ltda., Banco do Brasil, Pharmacia Brasil Ltda., Minerthal Saúde Animal, e muitas outras. Apresentações de Cláudio Lacerda também já tiveram lugar em diversas festas municipais, tais como III Festival Nacional do Saci de Botucatu-SP, X Semana Angelino de Oliveira de Botucatu-SP (juntamente com Paulo Simões), I Semana Tião Carreiro de Araçatuba-SP, Festa Julina Solidária de Guarulhos-SP, e outras mais. Isso tudo sem falar na sua presença em diversos programas de Rádio e TV, dentre os quais, merecem destaque o excelente Viola Minha Viola pela TV Cultura de São Paulo-SP, apresentado pela "Madrinha" Inezita Barroso, além dos programas "Bom Dia Brasil" e "Ana Maria Braga" (Rede Globo), "Programa Celia e Celma" (Canal Rural), "Receita da Casa" (EPTV Campinas) e "Raízes do Sertão", apresentado por Muíbo Cesar Cury na Rádio Cultura AM - 1200 kHz de São Paulo-SP.

Em suas diversas apresentações, Cláudio Lacerda vem contando com a participação de renomadíssimos Músicos convidados, dentre os quais merecem destaque o Grupo Tarancón, Tetê e Alzira Espíndola, Cris Aflalo, Daniela Lasalvia, Kátya Teixeira, Lula Barbosa, Miriam Mirah, Orquestra Paulistana de Viola Caipira, Oswaldinho Viana, Paulo Simões, Pena Branca, Poetas Urbanos, Renato Teixeira, Tinoco, Victor Batista, Violeiros Matutos e Zé Paulo Medeiros.


Na foto abaixo, Cláudio Lacerda (à direita, de camisa azul), tocando Viola numa tarde descontraída junto com os Violeiros Matutos no dia 17/03/2007. À esquerda, Sérgio Penna (de camisa branca), Ricardinho (de chapéu) e, na percussão, Fabíola Mirella:





Na foto abaixo, Ricardinho (em pé) e Cláudio Lacerda (sentado), tocando Viola na mesma tarde descontraída junto com os Violeiros Matutos em 17/03/2007:





Clique aqui e ouça "Meu Companheiro" (Marta Lozano - Cláudio Lacerda - Neto Nonoya) na interpretação de Cláudio Lacerda, com a participação especial de Renato Teixeira, num Arquivo Musical pertencente ao excelente Site MPB-Net.


Clique aqui e ouça "Quero" (Zé Paulo Medeiros) na interpretação de Cláudio Lacerda, com a participação de Zé Paulo Medeiros, num Arquivo Musical pertencente ao excelente Site MPB-Net.


Clique aqui e ouça "Longa Viagem" (Cláudio Lacerda) na interpretação de Cláudio Lacerda, com a participação especial de Miriam Mirah, num Arquivo Musical pertencente ao excelente Site MPB-Net.


Clique aqui e veja uma referência ao Cláudio Lacerda no excelente site MPB-Net.


Clique aqui e conheça o Site Oficial de Cláudio Lacerda com informações diversas tais como biografia, discografia, agenda e contato para shows desse excelente Violeiro e Compositor.


Contato para shows e venda de CDs:

(11) 3868-4672
(11) 9425-1820

e-mail: [email protected]



Voltei a me encontrar com Cláudio Lacerda quando o jovem Violeiro foi contemplado, na Categoria "Intérprete", com o Prêmio Rozini de Excelência da Viola Caipira, promovido pelo IBVC - Instituto Brasileiro da Viola Caipira, no Memorial da América Latina, em São Paulo-SP, no dia 17/06/2013.

Na foto abaixo, Ricardinho e Cláudio Lacerda, no dia da premiação:




E, na foto abaixo, da esquerda prá direita, Ricardinho, Cláudio Lacerda e Pinho (criador da Revista "Viola Caipira"), no dia da premiação:




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Dércio Marques:

Esse notável Cantador, Compositor, Violonista e Violeiro é natural de Uberaba-MG, onde nasceu em 1947, tendo também residido em São Paulo-SP e Salvador-BA, onde faleceu no dia 26/06/2012.

Dércio Marques viajou por todo o Brasil apresentando seu Trabalho Musical e coletando material sobre a Cultura Popular Brasileira, além de ter viajado pela América Latina nas décadas de 1960 e 1970 divulgando a nossa Boa Música Brasileira.

Após uma série de apresentações em diversas cidades interioranas, acompanhado de sua irmã Dorothy Marques, Dércio lançou seu primeiro Disco no ano de 1977 (o LP "Terra, Vento, Caminho" - MPL 9370) pela inesquecível gravadora Marcus Pereira, com destaque para duas Obras do saudoso Compositor Argentino Atahualpa Yupanqui ("Le Tengo Rabia Al Silencio" (Atahualpa Yupanqui) e "O Menino (El Niño)" (Atahualpa Yupanqui - versão: Dércio Marques)), além de "As Curvas do Rio" (Elomar) e composições próprias tais como "Árvore" (Chico Gaudio - Dércio Marques), "Gloria de Sá" (Dércio Marques) e "A Quién Nos Justifica" (Antônio Machado - Dércio Marques).

Esse LP foi remasterizado em CD pela Kuarup Discos, no ano 2000. Lamentavelmente esse CD já não mais se encontrava no catálogo da gravadora, antes mesmo do fechamento de suas atividades, no início de 2009...

Dois anos depois, em 1979, Dércio Marques lançou o LP "Canto Forte - Coro da Primavera" pela Copacabana (COLP-12474), o qual contou com a participação de Irene Portela, Oswaldinho do Acordeon e Heraldo do Monte (o mesmo que tocava Guitarra no "Quarteto Novo", juntamente com Théo de Barros (Contrabaixo), Hermeto Pascoal (Piano e flauta) e Airto Moreira (Bateria e Percussão)).

Destaque para "Arrumação" (Elomar), "Raso de Luz" (Carlos Pita), "Sabiá" (João do Vale - Luis de França - José Cândido), "Decisão" (Manuel Bezerra - Dércio Marques), "Companheiro (Tonta)" (Canto Folclórico Mineiro - recolhido por Chico Alves da Silva), além da Composição Cubana "Pobre do Cantor" (Silvio Rodríguez - versão: Dércio Marques).

E o LP também contou com a participação da Orquestra de Violeiros de Osasco-SP na Toada Brejeira "Natureza" (Dino Franco).

Observa-se também uma afinidade de Dércio Marques não apenas com a Boa Música Brasileira, mas também com a Música Latino-Americana, tendo gravado Composições do Argentino Atahualpa Yupanqui (31/01/1908 — 23/05/1992) e também do Cubano Silvio Rodríguez (Nascido em San Antonio de Los Baños - Cuba - no dia 29/11/1946).

Tal proximidade com certeza tem algo a ver com "ligação sangüínea", já que, apesar de Dércio Marques ser Mineiro, seu pai era Uruguaio e, conforme mencionado logo acima, Dércio também percorreu diversos Países Latino-Americanos nas décadas de 1960 e 1970, mostrando aos "Hermanos Latinos" a Boa Música Brasileira e conhecendo também o Trabalho Musical de diversos "Cancionistas Latinos".

Dércio Marques também era convidado com bastante freqüência para ser Consultor em Projetos de Cultura Popular, como por exemplo o Encontro Anual do gênero, que é realizado na Chapada dos Veadeiros (a famosa Região do Cerrado de 1700 metros de altitude, no Estado Goiás, abrangendo São João d'Aliança-GO, Alto Paraíso-GO, Colinas do Sul-GO e Cavalcante-GO, e onde se situa o Parque Nacional da Chapada dos Veadeiros - considerado como um Patrimônio Mundial - com rara beleza e diversos atrativos turísticos, tais como cachoeiras, rios, fauna e flora, além da própria cidade de Alto Paraíso-GO, conhecida pela sua Aura Mística).

E, na qualidade de Produtor, Dércio Marques lançou, dentre muitos outros, a Cantora Diana Pequeno e o Violeiro Elomar. Também merece ser lembrado que Dércio foi o primeiro intérprete a registrar composições do excelente Violeiro Elomar Figueira Melo de Vitória da Conquista-BA, quando poucos o conheciam no Brasil.

Dércio Marques lançou seus LP's e CD's, os quais, de um modo geral, foram gravados e lançados de forma independente, sem o "pitaco" dos produtores das "grandes gravadoras" e longe da "badalação da mídia".

Foram pouco mais de uma dezena o total de discos lançados por Dércio Marques, levando-se em conta que são mais de 30 anos desde o lançamento do LP "Terra, Vento, Caminho". Mas, como diz o ditado, "O que vale é a Qualidade" e, nesse quesito, os LP's e CD's de Dércio Marques podem ser adquiridos "de olhos fechados"... E os discos que foram lançados inicialmente em LP, já foram devidamente remasterizados para o formato de CD.

Dércio Marques também gravou pela Copacabana em 1980 o Compacto Simples CS-1897, tendo no Lado A "O Pinhão Na Amarração (Canto de Amarração)" (Elomar) e, no Lado B, "Vim de Longe" (Paco Bandeira). E também diversas participações em mais de uma dezena de LP's e CD's lançados entre 1978 e 1998, vários eles independentes, além de uma participação no LP da novela "Pé de Vento" lançado pela Gravadora Clack/Bandeirantes Discos (BR-33.055) em 1980.

Dércio Marques também participa juntamente com Rubinho do Vale do CD "A Alma do Povo", lançado pela Revivendo em 1998, interpretando "Cantigas De Boi" (Rubinho do Vale). Lamentavelmente esse CD saiu do catálogo...

Além da Música Regional, o "Público Infantil" é também um importante aspecto do Trabalho Musical de Dércio Marques, que gravou alguns Discos Infantis, como por exemplo, o CD independente "Anjos da Terra" (sem número) lançado em 1991, o qual foi feito em homenagem a sua filha Mariana.

Além de composições próprias, o CD também brinda o Apreciador com Obras Musicais de João Bá, Cecília Meireles, Diana Pequeno, Lúcio Tadeu e Ravi Shankar (o renomadíssimo Sitarista Indiano)!!

Em 1996 Dércio Marques gravou juntamente com sua irmã Dorothy o CD Independente "Monjolear - Dércio Marques e Dorothy Marques e a Escola da Criança - Espaço de Adolescer" (CDLUZ-005) gravado ao vivo na "Escola da Criança - Espaço de Adolescer" de Uberlândia-MG no dia 18/10/1996.

Contando com a participação de diversos Coros formados por Professores e Alunos (240 Crianças!!) de diversos lugares do Brasil, esse CD recebeu indicação para o Prêmio Sharp como "Melhor Disco Infantil".

Além de Melodias Tradicionais Brasileiras e Latino-Americanas o CD também conta com Composições de Dércio e Dorothy Marques, e também de Juraildes da Cruz, Xangai, Hélio Contreiras, Lúcio Eustáquio Alves, Vital Farias, Darlan Marques e Gildes Bezerra, dentre outros.


Clique aqui e ouça "O Peão (Pinhão) na Amarração" (Elomar Figueira de Melo) interpretada por Dércio Marques, num Arquivo Musical pertencente ao excelente Site MPB-Net, o qual convido o Apreciador a visitar.

Clique aqui e ouça "O Menino (El Niño)" (Atahualpa Yupanqui - adaptação: Dércio Marques) interpretada por Dércio Marques, num Arquivo Musical pertencente ao excelente Site MPB-Net, o qual convido o Apreciador a visitar.


Na foto abaixo, da esquerda prá direita, Volmi Batista (Proprietário da Gravadora e Produtora VBS - Viola Brasileira Show), Dércio Marques, Ricardinho e Aparício Ribeiro, por ocasião da apresentação de Dércio Marques no SESI de Taguatinga-DF no dia 26/01/2007:




E, na noite de 26/06/2012, em Salvador-BA, Dércio Marques partiu para o Oriente Eterno, vítima de insuficiência renal, devido a complicações oriundas de um câncer no pâncreas.

Na época, Dércio Marques alternava sua residência entre Uberaba-MG e Salvador-BA. O Músico estava internado há 3 semanas no Hospital Ana Nery, na Capital Baiana, onde vinha se recuperando de uma cirurgia de retirada do Pâncreas, Vesícula e Baço.

De acordo com Sônia Machado, Secretária de Dércio Marques, os sinais da doença já haviam começado a se manifestar em Dezembro de 2011...

Seu corpo foi velado no Cemitério Jardim da Saudade e foi cremado no dia 28/06/2012...

Dércio Marques: receba de Ricardinho essa singela homenagem...



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Fernando e Osmair:

Tive o prazer de conhecer essa excelente dupla caipira raiz por ocasião do IV Encontro de Folias de Reis do Distrito Federal em Janeiro de 2004, em um inesquecível show no qual Fernando e Osmair dividiram o palco com Vanderley e Valtecy, Pardal e Fabinho e também Zé Mulato e Cassiano. Ver mais detalhes sobre o evento na página dedicada à dupla Zé Mulato e Cassiano.

Também tive a felicidade de rever Fernando e Osmair no II Encontro de Violeiros que teve lugar em 14/03/2004 em Ribeirão Preto-SP (foto à esquerda) (ver mais detalhes sobre esse encontro no resumo biográfico de Pereira da Viola na página dedicada aos Novos Caipiras).

Antônio Fernando Coelho (nascido em 25/12/1969) e Osmair Vieira Lemos (nascido em 28/09/1967) moram em Frutal-MG, cidade do Triângulo Mineiro onde residem há vários anos e que eles têm como se fosse a própria Terra Natal. E foi em Frutal-MG que os dois se conheceram e formaram a dupla, nos idos de 1992, quando Fernando e Osmair tinham, respectivamente, 23 e 25 anos de idade!

Nascido em Morro Agudo-MG, aos 13 anos idade, Fernando se mudou para Pirajuba-MG, onde trabalhou por alguns anos como Marceneiro e Carpinteiro. Aos 18 anos começou a tocar a viola Caipira, sendo que o seu Gosto Musical foi influenciado pelos seus pais e parentes e pela Cultura Caipira de suas origens.

Osmair, por outro lado, é natural de Goiânia-GO e passou a residir em Frutal-MG nos idos de 1990. Tocador de Violão e dono de uma ótima voz, Osmair tem desde a infância a Música presente em sua vida!

Até que, num encontro de amigos, os dois cantaram juntos uma Moda Sertaneja e, desde então, suas vozes se identificaram. Com a Dupla formada, eles passaram a ser convidados a se apresentar em reuniões, e logo surgiram propostas para cantar e tocar profissionalmente em eventos diversos!

Fernando na Viola e Osmair no Violão têm talento que se compara aos mais renomados Violeiros do Brasil e vêm sendo considerados como sendo a grande esperança para a manutenção do "Estilo Dupla Caipira Raiz".

Tem Sangue Novo na praça,
Caipira se sente honrado,
A Viola e o Violeiro
Vão muito bem obrigado...

A música "Sangue Novo" (Zé Mulato - Cassiano) que abre o CD homônimo (VBS001) lançado pela VBS - Viola Brasileira Show é uma verdadeira homenagem que Zé Mulato e Cassiano fazem aos Novos Caipiras que vêm defendendo "com unhas e dentes" o Estilo Raiz. E, dentre esses Novos Caipiras, também estão incluídos Fernando e Osmair! Ao que consta, parece ter sido o "chamado" do CD "Sangue Novo" que incentivou a jovem dupla a procurar a Capital Federal!

Fernando e Osmair seguiram para Brasília, atraídos pela Viola de Zé Mulato e lá chegaram em busca de repertório para o primeiro CD que desejavam gravar.

E receberam 5 músicas de autoria de Zé Mulato e Cassiano, além de composições de Antônio Vitor, Tião do Carro, José Caetano Erba, Dino Franco, Nhô Chico, Goiano e Zé Batuta, dentre outros.

E foi na Capital Federal, pela VBS - Viola Brasileira Show, que Fernando e Osmair gravaram o CD "Destino de Violeiro", considerado um dos melhores do gênero Caipira Raiz dos últimos tempos, e que conta com a participação de renomados músicos tais como Grilo, no Acordeon, Fábio Pessoa (Fabinho) no Contra-Baixo, além de Zé Mulato e Cassiano na Viola e no Violão, respectivamente. O CD foi produzido pelo Cassiano e é o VBS-005 da VBS - Viola Brasileira Show. O respectivo CD também chegou a ser distribuído pela Kuarup Discos que, lamentavelmente encerrou suas atividades no início de 2009...

A dupla também é admirada por outras duplas famosas tais como "Chico Rey e Paraná", "Gino e Geno", e Goiano e Paranaense, além de ser "apadrinhada" por Zé Mulato e Cassiano.

Zé Mulato, por sinal, considera "Destino de Violeiro" como "o melhor Primeiro Disco de uma Dupla que já ouviu..."

Além da faixa título, que é o Cururu "Destino de Violeiro" (Zé Mulato), conforme já foi mencionado, também estão presentes no CD mais quatro composições de Zé Mulato que são "Desabafando" (Zé Mulato), "Nas Cinzas Do Meu Passado" (Zé Mulato), "Pose de Rainha" (Zé Mulato) e "Questão de Tempo" (Zé Mulato). Também merecem destaque as faixas "Meu Retrato" (Tião do Carro - José Caetano Erba), "A Cachaça e o Fumo" (Nhô Chico - Dino Franco) e "Garganta do Mundo" (Tião do Carro - Caetano Erba).

Fernando e Osmair também já participaram brilhantemente de 5 Festivais de Moda de Viola, tendo em 4 deles conquistado o primeiro lugar.

Em 2006 a Dupla ganhou o título de Melhor Dupla Caipira Raiz, do Prêmio Tião Carrero, promovido pela Revista Viola Caipira, de Belo Horizonte-MG.

Fernando e Osmair também participaram de um CD e DVD de Marcos Violeiro e Cleiton Torres e também de uma Produção do SESC, com uma gravação do Hino Nacional Brasileiro (Francisco Manuel da Silva - General Osório Duque Estrada), com destaque para os diversos traços da Variedade Cultural Brasileira, na qual eles representaram o Povo Caipira.

E, na foto ao lado, da esquerda prá direita, Osmair, Ricardinho e Fernando por ocasião do II Encontro de Violeiros em Ribeirão Preto-SP no dia 14/03/2004.



Clique aqui, veja e ouça uma brilhante participação da Dupla "Fernando e Osmair", em Março de 2013, no excelente Programa Brasil Caipira, apresentado pelo Luiz Rocha e que vai ao ar pela TV Câmara!!! E esse mesmo programa representou o Estado das Minas Gerais, já que, além de "João Carlos e Carlos Leite", de Frutal-MG, no Triângulo Mineiro, também esteve presente a excelente Dupla João Carlos e Carlos Leite, de Poços de Caldas-MG, no Sul de Minas!!! Sem dúvida, duas Jovens Duplas que defendem com unhas e dentes o Autêntico Estilo Caipira Raiz!!! Parabéns!!!

Na foto abaixo, as Duplas João Carlos e Carlos Leite, à esquerda, e "Fernando e Osmair", à direita, e, ao centro, o Apresentador Luiz Rocha:




Clique aqui e conheça o Site Oficial de Fernando e Osmair, com a Biografia da Dupla, Agenda de Apresentações, Áudio e Vídeo, além de telefones e e-mail de Contatos para Shows.



Contato para shows e venda de CD's:

Falar com Jorge Amaral:
(34) 8415-1165 (Claro)
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Geraldo Viola e Dino Guedes:

O "Estilão" está de volta com força total!

"Estilão" foi um termo surgido na década de 1960 fazendo referência principalmente às Modas de Viola em ritmo de Pagode Caipira; é Música Sertaneja Raiz, alegre, divertida, que fala das belezas da natureza, do amor, da fé, da esperança. É a Poesia Sertaneja cantada com irreverência, porém, comprometida com a Formação Cultural, principalmente da juventude. E, naturalmente, os maiores representantes desse estilo foram Tião Carreiro e Pardinho, a quem muito devemos.

Geraldo Viola e Dino Guedes tiveram como objetivo o Resgate e a Preservação da Cultura Sertaneja e, em suas apresentações pelo Interior do Brasil, cantaram os diversos Estilos Sertanejos com atenção especial ao Pagode de Viola, Estilo muito apreciado e que no entanto vinha sendo pouco trabalhado pelos Novos Caipiras.

A jovem dupla começou a chamar a atenção de apresentadores que vinham a eles se referindo como “Os Novos Reis do Pagode” e o fato foi ganhando forma em tal proporção que Geraldo Viola e Dino Guedes passaram a se identificar cada vez mais com esse slogan.

Nascido em Palmerina-PE, Geraldo Viola passou a residir em Itanhaém-SP, no Litoral Sul do Estado, com apenas 3 meses de vida e, alguns dias depois, foi registrado na cidade de Santo André-SP, no ABC Paulista.

Geraldo cresceu juntamente com pescadores do Litoral Sul de São Paulo e ajudava-os a separar os peixes que eram vendidos nas barracas à beira-mar; o bom gosto musical começou quando cursava o Segundo Ano Primário quando, tocando Tamborim, formou na escola um trio, juntamente com os amigos Getúlio e Valter, que tocavam Cavaquinho e Violão, respectivamente. Faziam a festa da turminha, cantando músicas do repertório do "Trio Irakitan" e também do repertório de Teixerinha.

Aos 10 anos de idade, Geraldo trocou Itanhaém-SP pela Capital Paulista e passou a cantar sozinho. Em, 1964, quando contava 15 quinze anos, formou com outros três amigos o grupo "Os Filhos do Sol", no Parque São Lucas, bairro da Zona Leste de São Paulo-SP. E foi nessa época que Geraldo teve os primeiros contatos com a Viola Caipira; segundo ele, foi "amor à primeira vista"...

Tendo como referência célebres Intérpretes do quilate de Zé Carreiro e Carreirinho e Tião Carreiro e Pardinho, além de "Bambico, Julião e Vanuque", em pouco tempo Geraldo passou a dominar a técnica do Tradicional Instrumento Musical Caipira e foi aprendendo sua afinação, descobrindo sua escala e desenvolvendo seu próprio método, aproveitando também um pouco da técnica de Violão que já possuía.

Em 1980 foi formada a dupla "Geraldo Viola e Argemiro" a qual gravou no ano seguinte um LP que vendeu cerca de 52 mil exemplares. A dupla se desfez em 1988 e nesse ano foi formada a nova dupla "Geraldo Viola e Continente", a qual durou até 1991. No ano seguinte Geraldo formou com Darci Laurindo Barbosa a dupla "Geraldo Viola e Pantanal", que gravou em 1996 o CD "Comitiva da Saudade" pelo selo Allegretto. A dupla existiu até o ano 2000, quando Geraldo passou a cantar em dupla com Dino Guedes.

Dino Guedes nasceu em Santa Vitória-MG, no distrito de Perdilândia, pequeno povoado na divisa dos Estados de Minas Gerais e Goiás. Às margens do rio Paranaíba, Dino acompanhava seu avô materno em suas pescarias; e, nas horas de folga, ajudava seu pai na lida com o gado.

Seu pai, o Sr. Domingos de Freitas Guedes, era Boiadeiro de profisão, além de Violeiro e Cantador nas Festas de Folias de Reis e também era Catireiro por tradição (a Família Guedes - Catireiros de São Simão-GO).

Com apenas 7 anos de idade, Dino acompanhava seu pai e dois irmãos mais velhos em pequenas viagens tocando boiada, conduzindo a "madrinha" e o cargueiro; e, nas pousadas da boiada, seu pai lhe ensinava as primeiras lições com o Berrante e ensinava alguns passos da dança da Catira. Acordavam bem cedinho, quando o sol surgia; "o maior espetáculo da Terra acontece e tantos ainda dormem...", de acordo com seu pai.

Dino passou a freqüentar os bancos escolares aos 11 anos de idade e, dois anos depois, passou a morar em Ituiutaba-MG, onde continuou com os estudos. E foi nesse período que faleceu seu pai e, conseqüentemente, Dino passou a trabalhar no comércio, ficando o estudo para o período noturno, além da responsabilidade de cuidar dos demais irmãos, juntamente com sua mãe, Dona Lorica. Em meio a tais dificuldades, Dino batalhou e chegou à Universidade, tendo cursado Administração de Empresas e Ciências Contábeis. E foi somente no período universitário que Dino retomou o sonho de seguir Carreira Musical: em festinhas com amigos, despedidas de solteiro, participação no Coral da Igreja e em noites de Serenatas nas quais Dino tocava seu Violão.

Dino Guedes levou a sério a vida profissional, tendo trabalhado em lojas de materiais de construção e também numa fábrica de cimento, além do negócio próprio que passou a tocar em 1990. Foi também Professor Universitário, tendo ministrado aulas em cadeiras diversas, destaque para Administração Mercadológica e Marketing, além de ter sido pós-graduado em Contabilidade, Análise e Gerenciamento pela UFU-MG e Comunicação e Marketing pela Fundação Casper Líbero em São Paulo-SP.

No entanto, da vida de menino da roça ao Empresário e Professor Universitário, Dino sentia que ainda havia um "vazio", uma certa angústia, frustração... Algo como que uma "sensação de incapacidade"... Como o próprio Dino Guedes nos diz, ..."eu não sabia bem o que era, mas quando eu ouvia uma Música Raiz, daquelas que tem o cheiro da terra, eu arrepiava completamente e isso me incomodava muito...".

E foi desse "desconforto" que surgiu o Projeto Brasil Sertanejo que tem como objetivo o resgate e a preservação da Cultura Sertaneja, dando oportunidade aos mais jovens para poder usufruir dessa maravilhosa expressão de vida.

Para realizar esse excelente projeto, sabia que precisaria de um bom parceiro: foi quando Dino formou a dupla com Geraldo Viola, que era seu grande amigo, além de ter sido seu professor de Viola, enfim, alguém a quem Dino Guedes admirava intensamente.

A versatilidade da jovem dupla passou a surpreender o Brasil inteiro, no resgate de grandes sucessos dos mais diversos Compositores e Poetas, além de composições próprias inéditas e também músicas inéditas de novos compositores.

Geraldo Viola e Dino Guedes possuem um amplo repertório, com mais de 400 músicas, incluindo todos os estilos, principalmente na Música Caipira Raiz, além de ritmos característicos como Xote, Arrasta-Pé, Vanerão, Balanço, Guarania, Rasqueado, Canção Rancheira, Batidão, Valseado, Cururu, Querumana, Cateretê, além da Modas de Viola e do Pagode Caipira!

Geraldo Viola e Dino Guedes gravaram os seguintes CDs:

"Brasil Sertanejo", produzido por Discos Califórnia, contou com a participação de Marquinho nos Teclados, Viana na Percussão e no Baixo, Nhozinho no Acordeon, além de Geraldo na Viola Caipira e Dino Guedes no Violão. O primeiro CD também contou com a Direção Artística de João Januário e com a Coordenação Geral de Ariovaldo Allegretti. Destaque para as músicas "Porta do Mundo" (Peão Carreiro - Zé Paulo), "Final dos Tempos" (Lourival dos Santos - Tião Carreiro), "Baiano No Coco" (Moacyr dos Santos - Vaqueirinho), "Viola Vermelha" (Jesus Belmiro - Tião Carreiro) e "Casando Fugido" (Piraci - A. P. de Toledo).

"Presa Acuada", produzido por Replayer Produções Fonográficas, contou com a participação de Maguinho, Gamaliel e Elton Ricardo na Bateria, Gamaliel de Souza no Violão, na Guitarra e no Baixo, Gamaliel e Elton Ricardo nos Teclados e na Percussão, Maestro Martinez no Trompete, Flavinho no Acordeon, além de José Vitor e Geraldo na Viola Caipira, e Elton Ricardo, Laura e Oziel nos vocais. O segundo CD contou também com a Direção Executiva de Renato Silveira Lima, Produção Executiva de Lello Promoções Artísticas e Direção Geral do próprio Dino Guedes. Destaque para as músicas "Viola Perfeita" (Manoel Lacerda Lima - Geraldo Viola), "Falcão Ferido" (Geraldo Viola - Theo Ferreira), "Amor de Goiana" (Dino Guedes - Theo Ferreira), "Perdido na Madrugada" (Benedito Seviero - Geraldo Viola), "No Silêncio da Madrugada" (Benedito Seviero - Geraldo Viola), além da faixa-título "Presa Acuada" (Dino Guedes - Theo Ferreira).

"Abrindo O Baú", produzido por S. B. F. Simbrasil Fonográfica, contou com a participação de Gamaliel de Souza na Bateria e Percussão, no Baixo e nos Violões; Marcos Violeiro na Viola e Wilsinho no Arcordeon. Arranjos e Regência a cargo de Gamaliel de Souza. O CD também contou com a Direção de Lançamento de Donizete Santos, Coordenação Geral de Alexandre Santos, Produção Artística de Gamaliel de Souza, Mixagem a cargo de Gamaliel de Souza e Fábio Gaspar, Masterização a cargo de Paulo Ferreira (Oficina de Áudio e Vídeo), Design Gráfico a cargo de Delin Fotolitos São Paulo e Supervisão Gráfica a cargo de Cláudio Godoy. Gravado no Beck Studio (Ituiutaba-MG) e distribuído pela Caravelas / Sony Music. Destaque para as músicas "Pousada de Boiadeiro" (Tião Carreiro - Dino Franco), "Guerreiro do Asfalto" (Donizete Santos - Tião Carreiro), "Aquarela Sertaneja" (Luiz de Castro - Tião Carreiro), "Em Tempo de Avanço" (Lourival dos Santos - Tião Carreiro) e "Versos aos Pés do Homem" (Geraldino - Tião Carreiro).

"Do Jeito Que O Povo Gosta", produzido por S. B. F. Simbrasil Fonográfica, também contou com a participação de Gamaliel de Souza na Bateria e Percussão, no Baixo e nos Violões; Geraldo Viola e Marcos Violeiro na Viola, além de Wilsinho e Thiago no Arcordeon. O CD também contou com a Direção de Lançamento de Donizete Santos, Coordenação Geral de Alexandre Santos, Produção de Gamaliel de Souza, Mixagem a cargo de Fábio Gaspar, Design Gráfico a cargo de Delin Fotolitos São Paulo e Supervisão Gráfica a cargo de Cláudio Godoy. Distribuído pela Caravelas / Sony Music. Destaque para as músicas "Perdido na Madrugada" (Benedito Seviero - Geraldo Viola), "Do Jeito Que o Povo Gosta" (Donizete Santos), "Velho Amor" (Donizete Santos - Tião Carreiro) e "Chamada a Cobrar" (Donizete Santos - Tião Carreiro). Clique aqui e ouça "Presa Acuada" (Dino Guedes - Theo Ferreira) que é a 1ª faixa do CD "Presa Acuada" de Geraldo Viola e Dino Guedes, num arquivo musical pertencente ao site Som Sertanejo.






Como "nem tudo é perfeito", a dupla "Geraldo Viola e Dino Guedes" continuou existindo com o mesmo nome e mesma grafia, no entanto, o Geraldo Viola da formação inicial da Dupla formou por um curto período uma nova Dupla com o Paranaense, o mesmo da Dupla Goiano e Paranaense, excelente Dupla que se desfez no início de 2008, e que se juntou novamente no início de 2009. A título de curiosidade, Geraldo Viola, passou a escrever seu nome com "dois éles" no nome da nova Dupla formada com o Paranaense ("Geralldo Viola e Paranaense") para diferenciar do nome da Dupla anterior, já que o Dino Guedes formou Dupla com novo parceiro, mantendo no entanto, o nome original da dupla "Geraldo Viola e Dino Guedes".

Certas trocas de parceiros de Duplas realmente "fundem a cuca" de quem tenta escrever a História das mesmas... "Geraldo Viola e Dino Guedes" continuou existindo como Dupla, no entando, não era mais o Geraldo Viola do início da respectiva Dupla; era um novo parceiro. E o Geraldo Viola da respectiva Dupla, em seu início, era o mesmo Geralldo Viola que integrou a Dupla "Geralldo Viola e Paranaense", de curta duração, já que a Dupla Goiano e Paranaense voltou a se unir no início de 2009...

E, "para fundir a cuca mais ainda", consta que Geraldo Viola chegou a cantar em Dupla com Pantaneiro, que era na verdade o Marcão, que tocava Violão com a Dupla Divino e Donizete, além de também ter participado eventualmente em apresentações das Duplas Liu e Léu e Zeca e Zico Filho.

Quem deu a informação foi o "Cumpadre" José Costa que é Apreciador e correspondente desse site!


Geraldo Viola, algum tempo depois, voltou a cantar em Dupla com Darci Laurindo Barbosa, o Pantanal, e a Dupla durou até o dia 31/08/2013, quando Geraldo, vítima de cancer, partiu para o Oriente Eterno... Seu último suspiro se deu em Barretos-SP...

Geraldo Viola: receba de Ricardinho essa singela homenagem...



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Isaac Brasil:

"Isaac é considerado uma das maiores revelações da Música de Raíz do início do Século XXI."

Mario de Aratanha, da inesquecível Gravadora Kuarup.



Isaac Elias Junior é natural de Franca-SP, onde também é Empresário.

Cantor, Compositor e Violeiro, Isaac começou a cantar ainda na infância, sob belíssima influência familiar, já que seu Avô tocava Alaúde e sua Mãe era Pianista e lhe ensinou as primeiras Lições Musicais, além da Técnica do Alaúde.

Auto-didata, Isaac Brasil dedicou mais da metade de sua vida ao Estudo da Música e ao aperfeiçoamento do Canto.

Com seu timbre de voz privilegiado e que se encaixa perfeitamente na interpretação de belíssimas Obras de Compositores do quilate de Rolando Boldrin, Raul Torres e Mário de Andrade, dentre outros, Isaac Brasil valorizou a Música Raiz já em seu primeiro CD, lançado em 2003 pela inesquecível gravadora Kuarup Discos:

Nesse excelente CD intitulado Isaac Brasil (KCD-176, infelizmente fora de catálogo, antes mesmo do encerramento das atividades da Kuarup no início de 2009), ele gravou belíssimos Clássicos do Repertório Raiz, tais como "Meu Caboclo" (Laurindo de Almeida - Junquilho Lourival), "Eu, A Viola e Deus" (Rolando Boldrin), "Marica Criolinha" (Florêncio), "Cuitelinho" (Folclore MS - adaptação: Paulo Vanzolini - Antônio Xandó), "Amargo" (Lupicínio Rodrigues - Piratini), "Vaca Estrela e Boi Fubá" (Patativa do Assaré), "Rancho da Serra" (Herivelto Martins - Blecaute), "Que Linda Morena" (Raul Torres) e "Viola Quebrada" (Mário de Andrade - Ary Kerner), apenas para citar algumas.

Participam também desse CD os Músicos Marcos Prado (Violão e Baixo), Ronaldo Sabino (Acordeon, Viola e Violão) e Marcos Sabino (Percussão). O mesmo foi gravado em 2003 no "Em Casa Estúdio Fonográfico" em Franca-SP.

E, conforme comentei logo acima, esse excelente CD já se encontrava "fora de catálogo", apesar de que ainda existiam à venda, no site da gravadora, algumas das faixas em MP3, a exemplo de outros CD's "esgotados" da Kuarup que, conforme já mencionei, viu-se obrigada a encerrar suas atividades, no início de 2009, após mais de 30 anos de Excelente Atividade...

Resta-nos a esperança de que esse Acervo Musical não seja perdido e que os respectivos CD's e DVD's sejam adquiridos por outra Gravadora/Produtora o mais breve possível, retornando assim aos catálogos de vendas...

No mesmo ano, Isaac Brasil participou em algumas faixas do CD "Cantorias e Cantadores - Volume 3" lançado também pela Kuarup Discos (KCD-181), CD esse que também contou com as participações de Geraldo Azevedo, Zé Geraldo e Pena Branca. Esse CD infelizmente também já estava fora de catálogo, antes mesmo do encerramento das atividades da Kuarup Discos.

Chamado carinhosamente de "Novo Embaixador da Música Raiz Regional", Isaac Brasil tem realizado diversas apresentações, dentre as quais, o 50º Aniversario da Petrobrás, junto com a "Madrinha" Inezita Barroso, em Brasília-DF (Frente Parlamentar de Cooperativismo, junto a diversos Ministros e Senadores), além de shows pelo Litoral Paulista, através da "TV Vanguarda", filiada à Rede Globo.

Isaac Brasil se apresentou também diversas vezes no programa "Caminhos da Roça", pela EPTV, também filiada à Rede Globo. E, mais recentemente, Isaac foi convidado para ser o Narrador Oficial da Historia "O Rei do Gado", na comemoração dos 150 anos da cidade de Ribeirão Preto-SP.

De acordo com o "Release" que me foi enviado pelo próprio Isaac Brasil, "...Interpretar e compor a Música de Raiz, foi a forma que encontrei para resgatar uma Cultura fascinante e viva e que vem despertando dia a dia no gosto musical dos jovens brasileiros."

Em 2007, Isaac Brasil, de acordo com suas próprias palavras, recebeu como Presente de Deus, várias Letras Musicais, nascendo assim o novo CD intitulado "Deus, Viola e Violão", o qual pode ser adquirido diretamente com o Autor-Intérprete. O CD brinda o Apreciador com 14 faixas sendo 12 Composições inéditas de Isaac Brasil, com destaque para "Plantar e Colher" (Isaac Brasil), "Paz" (Isaac Brasil), a Faixa-Título "Deus, Viola e Violão" (Isaac Brasil) em versão cantada e instrumental, além de um arranjo para "Amazing Grace" (Tradicional) que é uma famosíssima Música Folclórica Escocesa para Gaita de Foles, arranjada pelo Isaac Brasil para Solo de Viola!

"Plantei no meu jardim não só rosa e alecrim; deixei também brotar o amor; Deus me trouxe pro Louvor."

Isaac Brasil








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Jackson Antunes:

"Tenho uma ligação muito grande com o Povo do Sertão. Costumo ouvir que 'tenho a cara do Caboclo Brasileiro', o que me enche de orgulho. Na novela "Esperança", com o personagem Zangão, já pude mostrar aos espectadores um pouco deste universo, através das músicas que dedilhava na Viola." (Jackson Antunes).

Joaquim Antunes nasceu no dia 28/08/1960 em Janaúba-MG. Começou a trabalhar com bem pouca idade na lida do campo. Trabalhou também como padeiro, engraxate e pintor letrista.

Conhecidíssimo como ator, Jackson Antunes tem se destacado interpretando "personagens rústicos" e de "forte brasilidade" em diversas novelas da Rede Globo, como por exemplo, "Renascer", "O Rei do Gado", "Terra Nostra" e "Esperança" e, mais recentemente, na Rede Record, "Escrava Isaura". No entanto, ainda são poucos os que conhecem seu talento como Violeiro ou como "Cantador Matuto", como ele mesmo se autodenomina.

Seu avô foi grande aboiador e, ironicamente, faleceu no mesmo dia em que Jackson Antunes nasceu. Ainda na infância, Jackson acompanhava de porta em porta as Folias de Reis típicas do Norte Mineiro.

Jackson também foi influenciado por programas que ouvia no rádio que sua irmã havia comprado e, nas Ondas Curtas da Rádio Nacional de São Paulo (hoje Globo), dentre outras, Jackson costumava ouvir músicas caipiras interpretadas por duplas do quilate de Tião Carreiro e Pardinho, Cacique e Pajé e Sulino e Marrueiro, apenas para citar algumas.

Com 8 anos de idade, Jackson Antunes apaixonou-se pelo circo, local onde dirigia e atuava em dramas que eram de sua autoria. Em sua Janaúba natal, Jackson também escrevia poemas para o jornal local, "O Gorutuba". Passou também pelo Teatro Amador e, mais tarde, pelo Teatro Profissional, já em Belo Horizonte-MG. No currículo, mais de 30 peças teatrais encenadas, todas de autores brasileiros. Jackson também teve aulas de canto com o professor José Spinto que também era primo de Gilda de Abreu, esposa do inesquecível tenor Vicente Celestino!

Jackson Antunes fez um teste para TV em 1988, mas foi somente em 1991 que ele recebeu o convite de Luiz Fernando Carvalho, para estrear na novela "Renascer", na qual interpretou o "jagunço" Damião. Sucesso de público e crítica, ganhou diversos prêmios, dentre eles, o Troféu Imprensa e o Prêmio APCA (Associação Paulista dos Críticos de Arte).

Apesar de seu renome como ator na Rede Globo, Jackson Antunes também quis se dedicar à Música e à Viola, às quais ele considera também como um outro meio de expressar seu apego à Cultura Popular.

Foi graças ao cantador e compositor Téo Azevedo, também Mineiro do Norte e proprietário da gravadora Pequizeiro, que Jackson Antunes conseguiu finalmente gravar seu primeiro CD (Jackson Antunes Canta Téo Azevedo), após sete anos de negativas de diversas outras gravadoras. Consta nesse CD, dentre outras, as músicas "Velho Chico" (Téo Azevedo - Corrêa Neto), "Réquiem A Tião Carreiro" (Téo Azevedo), "Meu Orgulho É Ser Vaqueiro" (Téo Azevedo) e "Viola De Bolso" (música de Téo Azevedo - versos do poeta Carlos Drummond de Andrade).

O segundo CD, Jackson também gravou pela Pequizeiro: "Jeitão de Caipira", em dueto com Tião do Carro, com destaque para inesquecíveis sucessos da Música Caipira Raiz, tais como "Terra Roxa" ( Teddy Vieira), "Travessia do Araguaia" ( Dino Franco - Dicró dos Santos), "A Vaca Já Foi Pro Brejo" ( Tião Carreiro - Lourival dos Santos - Vicente Machado) e "Francisco De Assis" ( Tião do Carro - José Caetano Erba).

O terceiro CD ("Jackson Antunes O Cantador Matuto Canta Luiz Gonzaga") também foi produzido por Téo Azevedo e foi distribuído em bancas de jornais e revistas pela Panela Music. O mesmo vendeu cerca de 20.000 cópias, mesmo tendo sido distribuído em apenas quatro Estados e sem ter sido tocado no rádio nem na TV.

Jackson gravou também dois CD's declamados: "Nosso Coração Caipira" (pela Atração Fonográfica, juntamente com Chico Lobo), e "Viver Em Paz" (pela COMEP - Edições Paulinas).

Em 2002, Jackson Antunes participou do show de Pena Branca e Chico Lobo, no teatro da UFF, comemorando os 25 anos da inesquecível gravadora Kuarup Discos, a qual lançou também nesse mesmo ano o CD "Veredas Do Grande Sertão", que é uma coletânea de músicas de seus CD's anteriores.

Ainda no mesmo ano de 2002, Jackson Antunes lançou pela inesquecível gravadora Kuarup Discos o CD "Pé de Serra", produzido por Téo Azevedo, com gostoso "Sabor Nordestino", com a utilização de instrumentos músicais típicos do forró, tais como a Sanfona, o Triângulo e a Zabumba. Destaque para "Ana Maria" (Janduhy Finizola), "Canção da Saudade" (Accioly Neto), "O Cio do Grão" (Eliezer Setton), "Eu Me Lembro" (Dominguinhos - Anastácia), Meu Cenário (Petrúcio Amorim) e "Vai Devagar Conceição" (Bráulio de Castro), dentre outras, predominando os ritmos do Xote e do Baião.

Lamentavelmente, a Kuarup Discos se viu obrigada a encerrar suas atividades, no início de 2009, após mais de 30 anos de Excelente Atividade... Resta-nos a esperança de que esse Acervo Musical não seja perdido e que os respectivos CD's e DVD's sejam adquiridos por outra Gravadora/Produtora o mais breve possível, retornando assim aos catálogos de vendas...

Em 2003, Jackson homenageou o inesquecível ator e produtor Mazzaropi em seu CD "Quanta Saudade Dá", pela Sony Music. E em 2004, lançou pela Atração Fonográfica o seu mais recente CD, intitulado "Canções Para A Cabocla Que Amei". Curioso que nesse CD, além do repertório bem brasileiro, como é o caso de "Jardim da Fantasia" (Paulinho Pedra Azul), Jackson também revive alguns sucessos do tempo da Jovem Guarda, incluindo algumas versões, como é o caso de "Domingo Feliz" (Beautiful Sunday) (D. Boone - R. McQueen).

Além dos CD's mencionados, Jackson Antunes também participa do CD "Nóis E A Viola" das Irmãs Galvão, nas célebres declamações das músicas "Cabocla Tereza" ( Raul Torres - João Pacífico) e "Chico Mineiro" ( Tonico - Francisco Ribeiro).

Jackson Antunes também tem participado todos os anos da tradicional Folia de Reis de Alto Belo, no Norte Mineiro, festa essa promovida pelo seu conterrâneo Téo Azevedo.

Mesmo sendo mais conhecido como ator do que como cantador, Jackson Antunes leva a sério o seu investimento no campo da Música, o qual não considera como algo meramente passageiro.

Tive a felicidade de conhecer pessoalmente o Jackson Antunes por ocasião do IV Encontro de Folia de Reis do Distrito Federal, que teve lugar na Unidade Demonstrativa do Pró-Rural na Granja do Torto, nos dias 30/01, 31/01 e 01/02/2004 na Capital Federal (ver mais detalhes sobre esse evento na página dedicada à dupla Zé Mulato e Cassiano).

Também tive a felicidade de assistir a uma apresentação descontraída de Jackson Antunes cantando e solando a Viola Caipira juntamente com seu conterrâneo do Norte de Minas, o Téo Azevedo, no restaurante "Consulado Mineiro" em São Paulo-SP, no dia 17/03/2004, numa noite de autógrafos promovida por Celia e Celma (as famosas gêmeas mineiras que, além de formarem uma excelente dupla feminina, também são autoras do excelente livro "Por Todos Os Cantos - Crônicas A Quatro Mãos", editado pela IBRASA (Instituição Brasileira de Difusão Cultural Ltda.)).

E, na foto abaixo, em primeiro plano, da esquerda para a direita, Jackson Antunes, Téo Azevedo e a jovem Elisa, excelente Bandolinista do grupo de chorinho "Balaio de Gato", no Consulado Mineiro, na Noite de Autógrafos de 17/03/2004. E ao fundo, o meu "Cumpadre" Joselito (In Memoriam), Irmão de minha Esposa (Netinha) e grande Apreciador da Música Caipira Raiz. O "Cumpadre" Joselito passou para o Oriente Eterno.·. no dia 22/01/2014, após mais de 2 anos de sofrimento com hemodiálises e lutando contra o mieloma múltiplo, do qual foi vítima...




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Joaci Ornelas:

Cantador, Compositor e Instrumentista, Joaci Ornelas nasceu em Salinas-MG, no Vale do Jequitinhonha, no ano de 1966.

Joaci conheceu as primeiras Influências Musicais ainda criança, ouvindo as Músicas cantadas pelos Foliões que visitavam sua casa durante o período das Folias de Reis e ouvindo também bastante Moda de Viola que tocava nos programas de Rádio onde morava.

Até que em 1980 Joaci Ornelas passou a residir em Belo Horizonte-MG, onde viveu sua adolescência. Foi também na Capital Mineira que, paralelamente ao estudos tradicionais, Joaci também passou a estudar Violão, além de Teoria Musical, Harmonia e História da Música Ocidental, na Escola de Artes de Belo Horizonte-MG. Joaci estudou Violão com os professores Adalberto Santos e Tássio Moreira.

Na década de 1990, Joaci participou de Festivais Estudantis e, na mesma época, conheceu diversos Músicos ligados ao famoso Clube da Esquina (importante Movimento Musical fundado na década de 1960 por Milton Nascimento, Lô Borges e Márcio Borges, na esquina das Ruas Divinópolis e Paraisópolis, no bairro de Santa Teresa em Belo Horizonte-MG).

Joaci também se uniu a um grupo de Artistas, Músicos, Escritores e Produtores que promovem o Movimento Artístico e Cultural do Vale do Jequitinhonha. Nessa ocasião, Joaci conheceu o Escritor, Poeta e Jornalista João Evangelista Rodrigues, que veio a ser seu principal parceiro musical. Joaci e João Evangelista desenvolvem vários Projetos Culturais e já compuseram diversas Músicas juntos.

Na Viola Caipira, por outro lado, Joaci Ornelas é autodidata, com influência oriunda dos Violeiros Zé Côco do Riachão, Roberto Corrêa, Tião Carreiro e Renato Andrade, além dos Mestres e Foliões do Norte das Minas Geraes.

E é com o Tradicional Instrumento Musical Caipira Raiz que Joaci Ornelas interpreta Modas, Cantigas e Batuques de Violeiros do Interior Mineiro, além de "traduzir" Peças Musicais Barrocas e Renascentistas. Além disso, Joaci Ornelas também tem suas próprias Composições tocadas na Viola Caipira, que é a essência principal do seu Trabalho Musical.

Quero aqui destacar o CD "Andejo" que Joaci Ornelas gravou no ano de 2005 e que reúne mais de uma década de Trabalho e Pesquisa da Cultura Popular dos Vales do Rio São Francisco e Jequitinhonha, nas Minas Geraes.

São 16 belíssimas Músicas, sendo a maioria de autoria própria e também em parceria com João Evangelista Rodrigues, além de "A Canção do Senhor", que é um arranjo coral para o famoso "Greens Leaves" (Melodia Tradicional Britânica) e também "Pau de Atiradeira" (Papalo Monteiro), cujo Autor é Cantador e Compositor Baiano, além de Músicas de Domínio Público com elementos importantes da Cultura Popular tais como Folia de Reis, Batuque e Cantigas de Roda, dentre outros, mostrando ao Apreciador a Riqueza Musical presente nessas Tradições que foram de fundamental importância para a Formação Musical, Artística e Humana de Joaci Ornelas.

O CD também conta com as participações de Dércio Marques (Cantador e Compositor Mineiro), John Rikcs (Músico e Instrumentista Americano que também se dedica à Música Brasileira), Heliane Ferreira (Cantora Mineira que também divulga nossa Música nos Estados Unidos), Dona Augusta ("Cantadeira" natural de São Julião-MG), além de Bruno Pimenta (Flauta), Chico Lobo (Viola), Anderson Oliveira (Violoncelo), Tatá Simpa, e também das Cantoras Ana Patrícia e Nádia Campos e dos Percussionistas Carlinhos Ferreira, Eros Fresiq e Ana Luísa Tomishe.

O Show de Lançamento do CD "Andejo" teve lugar em 2005 na Sala Juvenal Dias, no Palácio das Artes em Belo Horizonte-MG.

De acordo com Joaci Ornelas "A gravação deste disco foi como reunir em alguns minutos de hora Sertões e Guimarães, Foliões e Congadeiros, Violas e Tambores, os Cantadores de Pé-de-Serra, Rios e Riachos de minha memória, São Francisco e Jequitinhonha, água doce e pedra bruta, Renascença e Barroco, Veredas e Geraes, e tantas outras paisagens que se abrem ao caminhar do Artista que tem em seu ofício traduzir em Música o sentimento seu do mundo - seus estigmas de dor, sua beleza mística e natural, sua tristeza como herança e suas esperanças de transformação. Acredito que através da Arte nós podemos intervir na construção da vida, dando-lhe sentido sem necessariamente razão. Sendo assim, a Arte pode ser muito mais que objeto e objetivo, mas instrumento de Elevação de si mesma e da própria vida."

A citação acima se encontra no Site do Luthier Luciano Queiroz.


Clique aqui e conheça mais um pouquinho desse excelente Violeiro que é Joaci Ornelas no site MySpace.


Clique nos lins abaixo e ouça três belíssimas faixas do CD "Joaci Ornelas - Andejo":

Tema De Saudade
(Joaci Ornelas)
Música Incidental:
Sodade Meu Bem Sodade (Zé do Norte)

Viola Caipira: Joaci Ornelas
(11ª Faixa)


Viola Brasileira
(Joaci Ornelas)
Viola Caipira, Violão, Caixa de Folia e Vozes: Joaci Ornelas
Pandeiro: Eros Frisiq
(12ª Faixa)


Viola Sentida
(Joaci Ornelas - João Evangelista Rodrigues)
Viola Caipira, Violão, Caixa de Folia e Vozes: Joaci Ornelas
Pandeiro: Eros Frisiq
Caxixi: Ana Luísa
(14ª Faixa)



Além de excelente Instrumentista, Joaci também desenvolve Projetos de Pesquisa e Registro Sonoro de Manifestações Culturais no Estado das Minas Gerais, tendo também produzido Projetos voltados para criação de espaços para apresentações de vários Músicos e Cantadores Mineiros e de outros Estados Brasileiros.

Participou também de diversos Programas de TV e também de diversos Eventos Musicais, dentre os quais merece destaque a organização do I Seminário Nacional de Viola Caipira pela Associação Nacional dos Violeiros do Brasil - ANVB (sob o comando do Violeiro Pereira da Viola) e também a participação no Programa Sr. Brasil, apresentado pelo Cantador Rolando Boldrin, na TV Cultura de São Paulo-SP, e no Programa "Viola Brasil", apresentado pelo Chico Lobo, na TV Horizonte.


Na foto abaixo, da esquerda prá direita, Gonzaga Medeiros, Pereira da Viola, a Secretária Eleonora Santa Rosa, Wilson Dias e Joaci Ornelas, na Secretaria de Estado de Cultura de Minas Gerais, no dia 26/06/2007, quando a Secretária Eleonora Santa Rosa recebeu a visita de Violeiros da Associação Nacional dos Violeiros do Brasil - ANVB:




E, na foto abaixo, da esquerda prá direita, Joaci Ornelas e Rolando Boldrin, no programa Sr. Brasil, que foi ao ar no dia 01/01/2008 pela TV Cultura de São Paulo-SP:





Contato para shows e venda de CDs:
(31) 9744-7122

e-mail:
[email protected]



Tive o prazer de conhecer pessoalmente esse excelente Violeiro no dia 18/01/2011, no Minas Centro, em Belo Horizonte-MG, por ocasião do Prêmio Rozini de Excelência da Viola Caipira!!!

Na foto abaixo, no saguão do Minas Centro, na noite da Premiação, da esquerda prá direita, Ricardinho, o Violeiro Joaci Ornelas e o Empresário Volmi Batista da Silva! Joaci Ornelas foi agraciado na Categoria "Evento De Viola", pelo seu excelente trabalho nos "Encontros de Violeiros e Seminário da ANVB", enquanto que Volmi Batista foi contemplado na Categoria "Produtos (CD/DVD/Livro)" pelo excelente Álbum triplo "Zé Mulato 30 Anos"!



Na foto abaixo, Ricardinho e Joaci Ornelas, na mesma noite de 18/01/2011, no Minas Centro, em Belo Horizonte-MG:







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João Araújo e Viola Urbana:

A Viola Caipira é também riquíssima em participações nos mais diversos estilos da nossa Boa Música Brasileira e, mesmo para quem não gosta de Música Caipira, eu recomendo que procure conhecer melhor esse maravilhoso Instrumento Musical que interpreta também com maestria a Música Erudita, a Seresta e também já esteve presente até mesmo na "Era de Ouro dos Festivais" da MPB (basta lembrar o sucesso de "Disparada" (Geraldo Vandré - Théo de Barros))!

E, foi com satisfação que, no primeiro semestre de 2005, recebi alguns e-mails de João Araújo, que reside na Capital Mineira e desenvolve um Projeto Musical muito interessante que mostra a Viola não só na nossa genuína Música Caipira Raiz e no nosso Riquíssimo Folclore, como também em diversos estilos de nossa Boa Música Brasileira. Faço questão de reproduzir aqui na íntegra o texto escrito pelo próprio João Araújo, com sua trajetória musical e com a história dessa excelente iniciativa que é o Projeto "Viola Urbana":

" João Araújo é Cantor, Compositor, Instrumentista, Produtor e Cronista. Natural de Contagem, Minas Gerais, começou a aprender a tocar Violão aos 12 anos de idade, nos idos de 1979, por causa da insistência de Zé Antônio (que já teve algumas Participações Especiais em apresentações do "Viola Urbana").

Em 1996 e 1997 dirigiu dois laboratórios musicais no Colégio Anchieta, em Belo Horizonte-MG, ambos voltados à iniciação musical de jovens: O Grupo Vocal e o Curso de Monitoramento à Distância de Violão Popular.

Em 1998 coordena o Grupo Muleke, só de adolescentes, que começam do zero e formam uma banda de samba que chegou a se apresentar pra 5.000 pessoas, no carnaval do ano seguinte.

Em 1999, participa ainda como arranjador, instrumentista e segundo vocalista do grupo de Márcio Guima, sobrinho de Clara Nunes, no show "Salve Clara, Salve ela", em homenagem aos 15 anos de falecimento da grande cantora mineira.

Começou a tocar profissionalmente com mais freqüência a partir desse ano, 1999, em função da gravação de seu primeiro CD (Festival), que é uma amostra das suas composições bem do seu jeito: completamente irriquieto, sem gostar de ficar se repetindo num mesmo estilo, e atuando em várias frentes ao mesmo tempo.

Em 2003 coloca no ar seu Site Pessoal, e começa a narrar as histórias reais que passou como músico da noite, em forma de crônicas.

Em 2004 começa o projeto
'Viola Urbana', com a participação especial dos Músicos Zé Antônio (Viola), Marisa Minas (Violão e Voz - Esposa de Zé Antônio) e Ronan Peres (Percussão) para comemorar 25 anos de aprendizado, admiração e respeito à música de seu país. Produz o CD e o Site com a pesquisa Viola Urbana, a serem lançados em 2005, quando também participa como colaborador do Projeto Signus do Universo Roseano, um trabalho de resgate e registro de valores culturais junto à comunidade de Cordisburgo-MG. Terra da Gruta de Maquiné e de Guimarães Rosa, Cordisburgo também é terra natal de seu avô, João Pança, para quem prepara, paralelamente, um livro-homenagem com as histórias dele que as pessoas da cidade ainda contam, mesmo após 25 anos de falecimento!

Alguns locais onde João Araújo já se apresentou: Shoppings de Belo Horizonte: Cidade, Minas, Jardim, Pampulha, Norte, Villaggio (Gutierrez), Hot-Point (Cidade Nova), Buritis; Parque das Mangabeiras (Belo Horizonte-MG), Minas Tênis Clube II (Belo Horizonte-MG); Projeto Cultural do PREPS PUC (Belo Horizonte-MG); Restaurante Xapuri Pampulha (Belo Horizonte-MG); Restaurante Mafunfo (Contagem-MG); SESI–Minas e Clube da FIAT (Betim – MG); Rio de Pedras Balneário (Itabirito–MG); Hotel Ipê Amarelo (Esmeraldas–MG); Panela de Pedra e Petras (Serra do Cipó-MG); Petisqueira do Romeu (Macacos-MG); JP Restaurante, Armazém & Alambique (Sabará-MG); Canto da Siriema (Jaboticatubas-MG). "


Quero também deixar a palavra para que o próprio João Araújo nos fale sobre o Projeto "Viola Urbana":

"Viola Urbana, é um trabalho de pesquisa sobre a influência da Viola Caipira na Música Popular Brasileira.

Patrocinado via Lei Federal de Incentivo à Cultura, pela CEMIG e pelo Governo do Estado de Minas Gerais, o CD e o Projeto Site tentam contar como esse mágico instrumento, antigamente conhecido apenas como
"rural", conquistou a "cidade-grande".

Fruto do reencontro do ex-aluno João Araújo com o professor Zé Antônio, que comemoravam 25 anos de paixão pela verdadeira Música Brasileira, somaram-se, no início, as valiosas participações de Marisa Minas e Ronan Peres nesta homenagem à uma nova geração de Tocadores de Viola que, embora sendo da
'Era do Celular e da Internet', têm profundo respeito e admiração às Raízes da nossa Cultura. O CD foi gravado no Estúdio Bemol, em Belo Horizonte-MG, sob a direção de Geraldo Vianna, e teve ainda as participações 'prá-lá-de-especiais' de Roberto Corrêa, Chico Lobo e Fernando Sodré.

A pesquisa, pelo site, apenas está iniciada; via Internet, vários novos Violeiros (pessoas que amam a Viola) vão dando suas contribuições aos assuntos retratados nos segmentos de Viola Urbana. "


E, na foto à direita, João Araújo e "Viola Urbana", por ocasião da participação no excelente programa Sr. Brasil que foi ao ar no dia 29/11/2005 e reprisado no dia 21/03/2006 pela TV Cultura de São Paulo-SP, programa no qual eles interpretaram "Bicho de Sete Cabeças" (Geraldo Azevedo - Zé Ramalho - Renato Terra), "A Estrada e o Violeiro" (Sidney Miller) e o Pot-Pourri "Viola Folclórica" com trechos de "Beira-Mar Novo" (Folclore do Vale do Jequitinhonha, adaptado por Maria Lira Marques), "O Trem Tá Feio" (Tavinho Moura - Murilo Antunes), "Calix Bento" (Folclore adaptado por Tavinho Moura), "Peixinhos do Mar" (Cantiga de Marujada adaptada por Tavinho Moura) e "Marinheiro Só" (Adaptado por Caetano Veloso).

Quero aqui destacar o excelente CD lançado por João Araújo e "Viola Urbana", riquíssimo não só em Boa Música de Qualidade, como também em importantíssimas informações, já que o encarte do mesmo é também um verdadeiro "Livro" que mostra ao Apreciador diversos aspectos da proposta do Projeto "Viola Urbana".

A seleção do repertório é primorosa e mostra ao Apreciador um pouquinho da importância da Viola na nossa Boa Música Brasileira, não só na Música Caipira Raiz (como acontece na 1ª faixa - "Viola Simples", que é um pot-pourri de "Cuitelinho" (Recolhido do Folclore por Paulo Vanzolini e Antônio Xandó) e "Êta Nóis" (Luli - Lucina), como também a "Viola de Domingo", na 4ª faixa, que nos mostra "Vide Vida Marvada" (Rolando Boldrin) (que nos faz recordar o inesquecível "Som Brasil" nas manhãs de Domingo na Globo, apresentado por Rolando Boldrin), além da 8ª faixa que é "A Estrada e o Violeiro" (Sidney Muller) que nos faz lembrar a inesquecível interpretação de Nara Leão em nossa Boa Música Brasileira e da 10ª faixa que é a inesquecível "Disparada" (Geraldo Vandré e Théo de Barros) que nos transporta à "Era de Ouro dos Festiveis", além da 9ª faixa que nos mostra que a Viola também tem "acesso às Salas de Concerto", apresentando a célebre Tocatta que encerra as Bachianas Brasileiras Nº 2 de Heitor Villa-Lobos que é "O Trenzinho do Caipira" (com o poema de Ferreira Gular).

E, no dia 08/06/2006, João Araújo e "Viola Urbana" fizeram uma inesquecível apresentação ("Moda Caipira Em Noite De MPB") no Teatro Municipal de Macaé-RJ, à qual tive a felicidade de assistir, juntamente com minha esposa, a Netinha. Na figura à direita, a primeira página do segundo caderno do jornal macaense O Debate, mostrando uma excelente reportagem sobre o "Viola Urbana". Clique na figura para ver uma ampliação da respectiva página do jornal.

Essa maravilhosa apresentação aconteceu graças ao empenho do Fagundes (na foto abaixo, à esquerda, de camisa preta, juntamente com João Araújo e "Viola Urbana") e da Maria Luíza que coordenam a Sociedade Musical Macaense que tem levado excelentes Músicos Eruditos e Populares à Capital Nacional do Petróleo (além de João Araújo e "Viola Urbana", já se apresentaram em Macaé: Chico Lobo, Yamandu Costa, Márvio Ciribelli, Nilze Carvalho, Duo Sol, Grupo de Música Antiga da UFF, Quinteto de Sopros do Rio de Janeiro, Fio D' Alma, Gilson Peranzzetta, Rildo Hora, Eudóxia de Barros, Cláudio Dauelsberg, Baden Powell, Toninho Horta e Sebastião Tapajós, apenas para citar alguns)!

Se você reside e/ou trabalha no Norte Fluminense, não deixe de assistir aos excelentes Eventos Musicais dos mais variados estilos que Fagundes e Maria Luíza organizam desde 1994, através da Sociedade Musical Macaense e que fazem a diferença em termos de Iniciativa Cultural nessa peculiar cidade da Região Norte Fluminense.


Na figura abaixo uma reprodução do bilhete ("ticket") da apresentação do "Viola Urbana" no Teatro Municipal de Macaé-RJ no dia 08/06/2006:




Na foto abaixo, da esquerda prá direita, os Músicos convidados Marisa Minas (Voz e Violão), Ronan Peres (Percussão), Juarez Salles (Viola de 10 Cordas) juntamente com João Araújo (Voz e Violão), na inesquecível apresentação que teve lugar no Teatro Municipal de Macaé-RJ em 08/06/2006:




Na foto abaixo, da esquerda prá direita, Abeilard, Juarez Salles, João Araújo e Ricardinho, logo após a apresentação de 08/06/2006 em Macaé-RJ. Abeilard é Engenheiro de Petróleo, nascido em Ouro Preto-MG e também aprecia a Boa Música Brasileira e a autêntica Música Caipira Raiz.




Na foto abaixo, da esquerda prá direita, João Araújo, Marisa Minas, Netinha (minha Esposa), Ronan Peres e Juarez Salles, após o show de 08/06/2006 em Macaé-RJ:




Na foto abaixo, da esquerda prá direita, Chico Lobo, Ricardinho e João Araújo, em Belo Horizonte-MG, no dia 04/12/2006, na gravação do excelente programa "Viola Brasil", apresentado pelo Chico Lobo, na TV Horizonte, programa esse que foi ao ar no dia 09/12/2006 às 12:30.




Foi realmente gratificante a experiência de poder falar "um dedinho de prosa" sobre esse site e também sobre a maravilhosa Música Caipira Raiz no meio de duas grandes personalidades que são o Chico Lobo e o João Araújo, que preservam a Boa Música Com M Maiúsculo!!


Clique aqui e veja como foi esse programa, num clip postado no YouTube!


E, na foto abaixo (de autoria de Helen Lopes), João Araújo com seu "Violão Infinito", feito pelo Luthier Luciano Queiroz, sendo que o formato da "boca" do Violão é o símbolo que representa um número que "tende ao infinito", em Linguagem Matemática:




Esse símbolo matemático (semelhante a um "oito deitado") tem muito a ver com Guimarães Rosa, natural de Cordisburgo-MG e autor do Livro "Grande Sertão Veredas". Em entrevista à revista "Violão-Pro", João Araújo afirma que " ...Queria um Violão Especial com madeiras usadas em Violas, representando assim minha admiração e respeito. E mais: um desenho exclusivo, simbolizando meu vínculo com Cordisburgo-MG, terra de meu avô e também de João Guimarães Rosa. A opção foi o símbolo matemático do infinito, sempre citado pelo grande Escritor. Ele, como todo Artista, queria que sua Obra fosse eterna, infinita - o que acabou acontecendo.

O sonho só se realizou graças à dedicação e empenho do amigo, Violeiro e Luthier Luciano Queiroz que não mediu esforços para tornar real a idéia de construir um Instrumento correspondente às minhas características e anseios e ainda com uma boca completamente inédita: um desenho do infinito traçado originalmente pelas próprias mãos de Guimarães Rosa. Luciano personalizou para mim um modelo clássico com
'cutaway', com fundo, laterais, escala e cavalete em Jacarandá-Da-Bahia; tampo em abeto Enelmannn, braço em mogno, tarraxas Gotoh e captador Fishman Prefix Plus Ax4. Isso se deu em 2007, já com vistas ao centenário de Guimarães Rosa, em 2008 - quando gravei com o Violeiro Rodrigo Delage e o Maestro Geraldo Vianna o álbum 'Imaginário Roseano', homenagem à Literatura e ao Sertão. "


Em Julho de 2007, João Araújo, com o Projeto "Viola Urbana", uniu-se aos excelentes Grupos Musicais Viola Quebrada, Moxuara, e Violeiros Matutos, unindo uma Musicalidade Bem Brasileira dos Estados de Minas Gerais, Paraná, Espírito Santo e São Paulo, respectivamente, além do Apoio e da Participação Especial da "Banda De Pau E Corda" de Recife-PE, um Grupo Musical de características similares que completou seus 35 anos de carreira nesse mesmo ano.

De acordo com João Araújo, em nota que foi publicada no excelente Blog O Violeiro (desenvolvido pelo "Cumpadre" Luiz Viola de Bauru-SP), " ...O movimento 'Violando Fronteiras' nasceu a partir de uma necessidade praticamente unânime entre os Artistas Independentes Brasileiros: a de ter seus trabalhos divulgados pelo País, uma vez que são poucas as rádios, televisões e jornais comerciais que dão espaço a esse segmento tão criativo e defensor da Verdadeira Cultura Musical Brasileira, porém de poucos recursos financeiros.

Moxuara (ES), Viola Quebrada (PR), Viola Urbana (MG) e Violeiros Matutos (SP) (...) já há algum tempo se simpatizavam, de encontros em apresentações na mídia e pela Internet, onde havia sempre troca de intenções em se fazer
'alguma coisa juntos'. Juntando os interesses, foi proposta a compilação de um CD com três amostras de cada grupo, que representasse a união desses Trabalhos, cuja sonoridade e o compromisso com a Cultura Brasileira se fazem similares, apesar das saudáveis diferenças de Regionalidades, diferenciais próprios e tempos de carreira. Foi feito um encontro de representantes em Abril de 2007, de onde foi escolhida, por voto da maioria, a marca 'Violando Fronteiras', e traçadas várias atividades em conjunto, como por exemplo a arrojada empreitada de compor uma Canção com a participação de todos e gravá-la com características musicais que os representassem, ao mesmo tempo individualmente (nas Estrofes) e em conjunto (no Refrão). Essa Canção, verdadeira prova de força de conjunto e de 'Violação das Fronteiras' das distâncias e dificuldades, é a Faixa-Título do CD (...) lançado em Julho de 2007, no Grande Teatro do Palácio das Artes, em Belo Horizonte-MG. Foi conseguido o apoio da "Banda de Pau e Corda" de Recife-PE (...) que gentilmente cedeu uma faixa como Participação Especial no CD 'Violando Fronteiras'..."

Aqui eu preciso "abrir um parêntesis", pois, lamentavelmente, o Blog do Violeiro, que era desenvolvido por Luiz Viola, e continha informações preciosas sobre a Viola e a Cultura Caipira, não existe mais... Com muita tristeza, eu tenho que noticiar que, no início de 2013 o UOL "fez o favor" de desativar o Blog, e o Site O Violeiro do "Cumpadre" Luiz Viola, diminuindo drasticamente a quantidade de Conteúdo Cultural na Internet... Lamentavelmente só nos resta continuar visitando o Trabalho de Artes Plásticas do "Cumpadre" Luiz Viola, em seu Blog O Desenhista... E a ordem é: conheça-o, antes que mais uma "mente inculta" resolva tirá-lo do ar...

"Violando Fronteiras" (João Araújo - Sérgio Penna - Flávio Vezonni - Oswaldo Rios - Margareth Makiolke) é a Faixa que abre o CD, interpretada pelos quatro Grupos Musicais, com as características musicais que os representam, conforme mencionado pelo João Araújo, logo acima.

"Nordestinado" (Música: Waltinho Andrade - Letra: Roberto Andrade - Sérgio Andrade) é a Faixa N° 7 do CD, interpretada pela "Banda de Pau e Corda".

Quero dar aqui também um destaque especial à 3ª Faixa, intitulada "Cabôco Andadô" (João Araújo - Luiz Viola), que é um belíssimo Poema escrito pelo "Cumpadre" Luiz Viola de Bauru-SP, musicado pelo "Cumpadre" João Araújo!

Na foto abaixo, de autoria de Helen Lopes, a apresentação de lançamento do "Violando Fronteiras" que teve lugar no Teatro do Palácio das Artes de Belo Horizonte-MG, no dia 06/07/2007, que contou com a participação de Chico Lobo, Pereira da Viola, José Elias (do Grupo Moxuara (ES)), Oswaldo Rios e Rogério Gulin (do Grupo Viola Quebrada (PR)), Sérgio Penna e Fabíola Mirela (do Grupo Violeiros Matutos (SP)):




Clique aqui e ouça "Violando Fronteiras" (João Araújo - Sérgio Penna - Flávio Vezonni - Oswaldo Rios - Margareth Makiolke) na interpretação dos quatro Grupos Musicais, num Arquivo Musical pertencente ao site oficial do Viola Urbana.

Clique aqui e ouça "Caboco Andadô" (João Araújo - Luiz Viola) na interpretação de João Araújo que é a terceira faixa do CD "Violando Fronteiras e que, conforme mencionei logo acima, é um belíssimo Poema escrito pelo "Cumpadre" Luiz Viola de Bauru-SP, musicado pelo "Cumpadre" João Araújo! Vale a pena ouvir com atenção essa Composição que eu "praticamente vi nascer" em companhia dos dois Amigos e "Cumpadres"...

Clique aqui e ouça "Menino Da Cidade" (João Araújo) na interpretação de João Araújo, com as participações especiais de Geraldo Viana (Violão), e o Quarteto de Cordas composto por Edson Queiroz, Elias Martins, Cleusa de Sana e Antônio Viola, num Arquivo Musical pertencente ao site oficial do Viola Urbana.


E, conforme foi mencionado no início desse resumo biográfico, João Araújo também participou como Colaborador do Projeto "Signus do Universo Roseano", um Trabalho de Resgate e Registro de Valores Culturais junto à Comunidade de Cordisburgo-MG, Terra da Gruta de Maquiné e também a cidade-natal de Guimarães Rosa, além de ser também a terra-natal de seu Avô, conhecido carinhosamente como João Pança.

Como continuação desse "Resgate Literário", João Araújo lançou em 2008 o CD "Imaginário Roseano" que, de acordo com suas próprias palavras, "...é uma homenagem ao centenário de nascimento do grande escritor mineiro João Guimarães Rosa. Músicas conhecidas do Repertório Brasileiro que remetam à Obra Roseana na voz de João Araújo, com Violão e Arranjos Clássicos do Maestro Geraldo Vianna e a Viola Caipira de Rodrigo Delage e abrilhantado mais ainda pelas participações de Rolando Boldrin (narrando um trecho do livro "Grande Sertão - Veredas"), além de Paulo Freire e Téo Azevedo."

Ainda, de acordo com João Araújo, em nota que foi publicada no excelente Blog O Violeiro (desenvolvido pelo "Cumpadre" Luiz Viola de Bauru-SP, mas, que foi desativado pelo UOL, conforme mencionado acima), "A temática do repertório do 'Imaginário Roseano' sempre foi subjetiva, não-definida, sensorial; idéia que vim concebendo há mais de 25 anos - posto que comecei a aprender a tocar mais ou menos quando comecei a tomar gosto pela Obra do conterrâneo famoso de meu avô - compartilhei e comecei a formatar a idéia com Geraldo Vianna, grande Maestro também apaixonado pelas Letras. Geraldo, por sinal, foi quem sugeriu esse ótimo título para o trabalho. Por último, não menos apaixonado e engajado que nós, veio a dedicação e total afinidade com o tema por parte de um amigo que sempre traduz em sua Viola o Sertão de João Guimarães Rosa: Rodrigo Delage. Estava feito o time dos sons, mas onde encontrar os que atestariam que essa nossa sensibilidade tinha mesmo a ver com a Literatura Roseana? Não se fez de rogado o José Osvaldo dos Santos pra nós, simplesmente o amigo 'Brasinha' - que, prá minha surpresa, (ou ignorância, melhor dizendo) - já vinha fazendo, mineiramente, trabalho similar em suas Caminhadas Literárias, há quase 10 anos! Pra mim, Brasinha é o maior conhecedor da Obra, posto que a vive no dia-a-dia de Cordisburgo-MG, sendo consulta obrigatória a todos que, de maneira séria, querem saber alguma coisa da Obra do Grande Escritor.

O maior receio que tínhamos - nós, Músicos que nos atrevemos a citar uma Obra Literária tão sublime - era o de sermos mal interpretados nas nossas sensações, dado que não gostaríamos de ser tidos como levianos ao tratar de um assunto que tem mundialmente milhares de entendedores catedráticos, fidedignos estudiosos, fanáticos apaixonados. Como dizem muitos,
'falar algo sobre Guimarães Rosa é muito perigoso, principalmente porque ele não está mais aqui prá se defender!' E eu completo: o pior é que hoje em dia há muitos também que se consideram mais capazes de fazê-lo do que o próprio Autor seria, se ainda vivo estivesse! Porém, nas palavras de Paulo Rónai (amigo pessoal do escritor e um dos mais respeitados comentadores da Obra Roseana) em seu prefácio sobre os prefácios de Tutaméia: 'Só poderia dizê-lo quem não mais o pode dizer... mas será que o diria?'

Guimarães Rosa era
'pragmaticodoxal', se me permitem atrevida paráfrase em homenagem. E viver, cantar, escrever... tudo ainda continua sendo muito perigoso! Por isso, des-disafirmando e, ao mesmo tempo, apontando-pra-donde-não-é-mira (muito antes, pelo contrário), apresentamos em cada faixa, citações livres, como sugestões para leitura, tiradas a partir da generosidade do Brasinha e da percepcão de cada um de nós sobre a Obra.

Certamente, quanto à interpretação da intenção das Letras
'há e não há' muitas outras menções, inclusive as versões dos próprios Autores. Mas o principal objetivo é mesmo levar o ouvinte destas e de outras tantas maravilhosas canções a procurar suas próprias conclusões nos Livros. Isso, eu espero, deve ser levado em conta para minha absolvição, pois o incentivo à leitura é um fim que justifica quaisquer meios e, até o próprio João Guimarães Rosa concordaria... ou não?"

O texto acima faz parte do Encarte do CD "Imaginário Roseano", o qual também possui comentários de Rodrigo Delage, Geraldo Vianna e Jorge Fernando dos Santos.

Destaque para "Veredas do Grande Sertão" (Téo Azevedo), "Folia Sorriso de Nuvens" (Tavinho Moura - Ronaldo Bastos), "Seca" (Paulo Freire), "Na Asa do Vento" (João do Vale - Luiz Vieira), "Desenredo" (Dori Caymmi - Paulo César Pinheiro) e "Mandala do Sertão" (Rodrigo Delage - Jorge Fernando dos Santos).

E, abaixo, um texto de "Grande Sertão - Veredas" de João Guimarães Rosa:

"O Sertão é sem lugar. O senhor empurra para trás; mas, de repente, ele volta a rodear o senhor dos lados. Sertão é quando menos espera. O Sertão se diz: o senhor querendo procurar nunca encontra. De repente, por si, quando a gente não espera, o Sertão vem (...) O Sertão não tem janelas, nem portas. E a regra é assim: ou o Senhor Bendito governa o Sertão; ou o Sertão maldito vos governa (...) Sertão: é dentro da gente."


Quero destacar também a Apresentação que teve lugar em Maio de 2008 no Grande Teatro Palácio das Artes, em Belo Horizonte-MG, e que deu origem ao CD "Viola Urbana 2 (Ao Vivo)" e também ao primeiro DVD:

O CD "Viola Urbana 2 (Ao Vivo)" contou com a participação de excelentes Músicos do quilate de João Araújo (Voz, Vocal e Violão), Taquinho Costa (Viola e Vocais), Guilherme Faria (Viola e Vocais), Janaína Assis (Voz, Vocais e Violão), Viviane Batista (Voz, Vocais e Violão), Zeca Magrão (Percussão), Ricardo Cheib (Percussão), além das Participações Especiais de Rodrigo Delage (Viola e Voz), Rogério Gulin (Viola), Sérgio Andrade (Voz) (Vocalista da "Banda de Pau e Corda") e também do Quarteto de Cordas formado por Eliseu Barros (Primeiro Violino), Willian Barros (Segundo Violino), Gláucia Barros (Viola Clássica) e Antônio Viola (Violoncelo). E João Araújo tocou seu Violão "Infinito" (ver logo acima) fabricado pelo luthier Luciano Queiroz!!

Merecem destaque a interpretação de "Viola Enluarada" (Marcos Valle - Paulo Sérgio Valle), "Ponteio" (Edu Lobo - Capinam) e "Cantiga de Beira D' Água" (Sirlan - Paulo César Pinheiro)!

E a mesma memorável Apresentação no Palácio das Artes também deu origem ao primeiro DVD de João Araújo e Viola Urbana. Além das participações já mencionadas no CD "Viola Urbana 2 (Ao Vivo)", o DVD também contou com as Participações Especiais de Amauri Falabela, Chico Lobo, Fernando Sodré, Renato Caetano e Roberto Corrêa!!

Merecem destaque a interpretação de "O Violeiro" (Elomar Figueira Melo), "Triste Berrante" (Adauto Santos) e "Serafim e Seus Filhos" (Ruy Maurity - José Jorge)!! E, de acordo com o Violeiro Chico Lobo, "Num momento em que todas as pessoas sentem a necessidade de redescobrir o Brasil Raiz das Violas, o trabalho desse Cantador de voz privilegiada que é João Araújo ao lado de seu grupo Viola Urbana é muito importante para mostrar como a Tradição da nossa querida Viola Caipira já ultrapassou as cercanias do Sertão e se faz muito presente na Música Popular Brasileira. Me sinto honrado em emprestar minha viola a você, Cantador!! Sucesso!!"


E, a partir de 1º de Junho de 2009, João Araújo passou a apresentar na Rádio Inconfidência - AM-880 kHz de Belo Horizonte-MG o Programa "Violando", que vai ao ar toda Segunda-Feira das 21:00 às 22:00 horas e que é um bate-papo descontraído, com cantoria ao vivo e com a presença de Violeiros convidados e sempre um convidado para falar sobre os espaços da Música Regional nos meios de comunicação! A foto abaixo é de autoria de Helen Lopes):




Clique aqui e conheça o site de João Araújo e do Projeto Viola Urbana com informações detalhadas, fotos, contatos para shows e venda de excelentes CD's do "Viola Urbana", João Araújo, "Imaginário Roseano" além de CD's de diversos outros excelentes Compositores e Intérpretes Mineiros.


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João Ormond:

"Pelos caminhos da Música Matogrossense, João Ormond viaja com a sua bagagem inspirada e concebida na riqueza dos ritmos e da sonoridade regional. As cordas da sua Viola acompanham versos e produzem sons que propagam a fecunda paisagem e os sentimentos deste Mato Grosso, um pedaço do Brasil, que merece ser ouvido e apreciado."

(Lorenzo Falcão - Jornalista - Cuiabá-MT)



João Batista Pereira Ormond nasceu no Estado de Mato Grosso (o "Mato Grosso do Norte") e foi criado nos arredores da nascente do Rio Paraguai, ouvindo as tão típicas Guarânias, Polcas, Toadas e Modinhas cantadas pelos Violeiros ribeirinhos. Esse excelente Violeiro do Pantanal é também Compositor, Pesquisador e Historiador e é diplomado pela Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT).

Pode-se dizer que João Ormond "tem em seu DNA" a Música que trouxe dos seus antepassados, já que descende de uma família de Músicos que possui inclusive Formação Erudita, como é o caso de seu avô materno, o "Seu" Dorico, Músico bastante conhecido na Região do Médio-Norte do Estado de Mato Grosso.

Tendo se mudado para a "cidade grande", João Ormond passou a pesquisar a Música da fronteira Oeste do Estado de Mato Grosso, bem como os Cururus, Siriris e outros Ritmos Folclóricos, quando surgiu a idéia de fazer, por ocasião da conclusão do seu curso na UFMT, a História da Música na Região, no período de 1930 a 1950.

João Ormond iniciou sua carreira musical no início da década de 1980 tocando na noite Cuiabana durante mais de 10 anos e participando também de diversos movimentos musicais na região e no Estado de Mato Grosso.

Divulgando pelo Brasil afora suas composições, João Ormond já se apresentou em diversas cidades brasileiras, tais como São Paulo-SP, Belo Horizonte-MG e Brasília-DF, mostrando sua Arte que mistura Música Cabocla com a Música Popular Brasileira (MPB), destacando o som da Viola Caipira e mostrando Toadas, Guarânias e Chamamés, ganhando inclusive o apreço de Músicos das diversas vertentes de nossa Boa Música Brasileira, como é o caso de Lecy Brandão, que participou do CD do "Reduto de Violeiros", na faixa "Lá no Sertão" (João Ormond).

Como Historiador, João Ormond participou de diversos movimentos culturais pela região e, em vista disso, em seu primeiro CD ("Rio Abaixo"), de produção independente, lançado em 1997, ele nos mostra um trabalho eclético que retrata as belezas naturais do Estado do Mato Grosso (o Pantanal, a Chapada dos Guimarães e o Cerrado).

No ano seguinte, João Ormond participou como Músico e Produtor do CD "312 Tons", que é uma coletânea que reuniu 14 Músicos da Região Centro-Oeste Brasileira, realizando assim o sonho de demonstrar num único trabalho o autêntico Som Popular da Região.

No ano de 1999, João Ormond trocou o seu Estado Natal de Mato Grosso pela cidade de Campinas-SP. Nesse mesmo ano, gravou seu segundo CD ("Capins e Riachos"), também de produção independente, com belíssimas composições, tais como "Flor do Cerrado" (João Ormond) e "Tropeiro" (João Ormond), dentre outras. Com seu ecletismo rítmico aguçado com tendências para a Word Music, João Ormond nos mostra nesse CD o lado rural do Estado do Mato Grosso e (por que não dizer?) da Região Centro-Oeste: "Já andei todo o Centro-Oeste, Araguaia, Tocantins, Paraguai, chapadas, serras e cerrados, até nas terras das Gerais eu vou tocando" (como consta na letra de "Tropeiro" (João Ormond)). Na faixa "Naturais" (João Ormond), ele "mostra para o mundo" o Estado do Mato Grosso: "Mato Grosso, Mato Grosso, no bico de um beija-flor, leva um beijo prá morena que vive no interior."

E em 2001, João Ormond lançou o seu terceiro CD ("Reduto De Violeiro"), que nos mostra em suas 12 faixas um trabalho acústico mostrando a música matogrossense de Raiz Pantaneira. Em belas composições de sua autoria, o Violeiro fala das belezas do interior e da natureza, inspirado no cenário do Pantanal Matogrossense.

Em Maio de 2004, João Ormond lançou o seu 4º CD ("Viola Encantada"), com participação especial dos Violeiros Pena Branca e Fernando Deghi no show de lançamento do mesmo, realizado no palco do SESC Arsenal, em Cuiabá-MT. "Viola Encantada" é um como sólido cadinho onde se misturam e condensam iguarias da musicalidade e da poética características da Cultura Brasileira. O CD é composto por 9 faixas inéditas e uma regravação que mostra um pouco da Cultura do Vale do Araguaia. A maioria das músicas permeiam da regionalidade pantaneira, além de outros ritmos brasileiros, como Pagode de Viola, Toada, Xote e Chamamé. Além do show de lançamento em Cuiabá-MT, João Ormond também realizou outras tourneés em cidades matogrossens tais como Rondonópolis-MT e Sorriso-MT.

João Ormond tem a agenda riquíssima em shows e experiências diversas, incluindo a participação especial como Violeiro e Compositor, juntamente com o parceiro Teco Seade no 3º Prêmio VISA MPB (no ano 2000), apresentações no SESC Piracicaba e no Festival IBM (em 2001) com a Música "O Violeiro e a Viola", além de apresentações no Memorial da América Latina, na Capital Paulista, Encontros de Violeiros, espetáculo Sotaques do Brasil, Arte na Biblioteca e Arte nas Ruas, também na Paulicéia Desvairada, além de participação no Prêmio Visa, em 2001, com o CD "Reduto dos Violeiros".

João Ormond também participou da abertura dos Shows de renomados músicos brasileiros do quilate de Renato Teixeira, Pena Branca e Xavantinho, Inezita Barroso e Célia e Celma, além de ter participado também de diversos Encontros de Violeiros realizados em Campinas-SP, São Paulo-SP e Belo Horizonte-MG, ao lado de outros grandes nomes da Viola Caipira tais como Pereira da Viola, Chico Lobo, Ivan Vilela, Paulo Freire e Vinícius Alves;


Clique aqui e ouça "São João No Mato Grosso" (João Ormond - Gilton Mendes) interpretada por João Ormond, num Arquivo Musical pertencente ao Site Oficial de João Ormond.


Clique aqui e conheça o Site Oficial de João Ormond o qual nos apresenta uma biografia mais detalhada, suas diversas participações em shows e apresentações de TV, bem como sua discografia, além de um "Tiquinho de Prosa".


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João Vilarim:

"O modo que fazemos da Música a interpretação de nossas vidas é a maneira que todos nós, os Artistas, os Seres Humanos, comunicamo-nos com o Universo e somos orquestrados pelo Maestro Maior. Seja bem-vindo ao meu universo."

João Vilarim



Esse notável Músico, além de reunir as Qualidades de Violeiro, Cantor, Professor, Compositor e Arranjador, é também bastante versátil, dominando a Viola Caipira e o Estilo Raiz e, de uma forma impressionante, a Música Latino-Americana (Andina), já que ele também faz parte do Grupo Brasil Inka's.

Além de Músico, João Vilarim também defende a Música Caipira Raiz, com o excelente site Ponteio Caipira, que se destaca pelo excelente material didático, incluindo cifras, tablaturas e partituras, além do destaque que é dado à Discografia da Música Caipira Raiz, no local do site que ele chama carinhosamente de Casa do Caipira, para a qual ele convida o Apreciador para que "entre e fique à vontade..."!

Seus Estudos Musicais tiveram início aos 12 anos de idade, tendo João Vilarim se aprimorado no Contra-Baixo e na Viola Caipira. Dentre seus Professores, João destaca como seus Mestres Valdevido de Souza, Antonio Marcos Conceição e Celso Pixinga.

Em seu trabalho, João Vilarim encontra sua inspiração na Música Regional do interior dos Estados de São Paulo, Minas Gerais, Goiás, Mato Grosso e Norte do Paraná, além da Música Popular Brasileira e da "World Music", buscando sempre em seus arranjos a fusão de Instrumentos Musicais tais como Viola Caipira, Violino, Contra-Baixo, Flautas e Percussão.

Harmonia simples e melodias suaves no Violino misturam-se com o som grave do Baixo, proporcionando um "casamento harmônico" com a Viola Caipira, conferindo um contexto exótico às suas Composições, fazendo também com que a sua Poesia se agregue a esse contexto musical.

Há mais de uma década em parceria com seu irmão Antonio Carlos ("Nico"), João Vilarim inclui em seus temas musicais Ecologia, Filosofia, Espiritualidade e também a Vida Caipira. As idéias são passadas de uma forma clara e objetiva através de uma linguagem simples.

Além de Composições próprias, João Vilarim possui, em seu Repertório, Músicas de renomados Compositores do quilate de Renato Teixeira, Almir Sater, Tião Carreiro, Rolando Boldrin, e muitos outros.

João Vilarim também dá aula de Viola Caipira, Teoria Musical e diversos Instrumentos de Corda em sua residência, em Oficinas Culturais e também na Escola de Música NAM (Núcleo de Arte Musical), na Zona Leste de São Paulo-SP, além de ser também autor de um conjunto de Métodos de Ensino para o tradicional Instrumento Musical Caipira Raiz!

Como Baixista e Violeiro, João Vilarim também já participou da Banda "Krig-Há-Bandolo", conjunto esse do qual foi fundador, e que era especializado na obra de Raul Seixas.

Como Violeiro, Violonista e Baixista, João Vilarim também acompanhou a Cantora Paranaense Erimeide Zanchettini durante 2 anos, além do Violeiro Paranaense Alecir Carrigo. Com Erimeide Zanchettini, por sinal, foi a sua primeira participação no excelente programa Viola Minha Viola (apresentado pela "Madrinha" Inezita Barroso na TV Cultura de São Paulo-SP). Desse Programa, João Vilarim já participou várias outras vezes, inclusive junto com o Grupo Brasil Inka's.

João Vilarim também já dividiu o palco com o Poeta Popular Costa Senna, no Show "Cantos e Cordéis", tendo se apresentado em diversas Faculdades e Eventos Culturais.

E, como Violeiro, João Vilarim também já acompanhou a excelente Dupla Caipira Liu e Léu em algumas apresentações. Foi numa apresentação dessa excelente Dupla, no dia 12/10/2007, no Clube Atlético Carrão, na Capital Paulista, que eu conheci pessoalmente o João Vilarim, que também se apresentou em Dupla com Padovan. Na foto abaixo, João Vilarim e Ricardinho no mesmo dia e local:




Além da sua carreira-solo, João Vilarim também desenvolveu junto a Associação Cultural Brasil Inka's o seu primeiro CD, no qual gravou Músicas Caipiras com um "toque andino", com a participação de Instrumentos Musicais Típicos tais como Charango (um pequeno Instrumento de Cordas que lembra o Cavaquinho), Queña (uma espécie de Flauta Doce Andina) e Zampoña (uma espécie de Flauta de Pã Andina), em arranjos desenvolvidos por ele.

Clique aqui, veja e ouça João Vilarim interpretando "Jardim dos Sentidos" (João Vilarim - Antonio Carlos "Nico") no excelente Programa Viola Minha Viola que foi ao ar em 1998, apresentado pela "Madrinha" Inezita Barroso, na TV Cultura de São Paulo-SP.

Clique aqui, veja e ouça João Vilarim interpretando "Vida do Interior" (João Vilarim - Antonio Carlos "Nico") também no excelente Programa Viola Minha Viola, apresentado pela "Madrinha" Inezita Barroso, na TV Cultura de São Paulo-SP.

Clique aqui, veja e ouça a entrevista de João Vilarim no Canal Rural, no dia 26/05/2008!

Quero aqui destacar o CD "Jardim Dos Sentidos", que é o primeiro de João Vilarim com Composições Próprias. De acordo com o próprio João Vilarim, "Este é o nosso primeiro trabalho com Composições Próprias. Escolhemos um Repertório eclético dentro de nosso Universo Musical e procuramos unir as Poesias, Melodias e Harmonias dentro de ritmos diversificados. Quando entramos em estúdio, já tínhamos uma base pré-definida pelos arranjos; fomos moldando gradativamente as canções e, a cada nota que colocávamos, a impressão de enriquecimento harmônico era surpreendente. Agradeço a ajuda de meus GRANDES AMIGOS e GRANDES MÚSICOS que colocaram, cada qual a seu modo, um toque de carinho e responsabilidade em cada faixa gravada. "

O CD também conta com a participação dos Músicos: João Vilarim (Voz, Viola Caipira, Violão e Percussão), Fernando Marinho (Contrabaixo), Dr. José Carlos (Flauta), Marcelo Schineider (Violino, Viola [Clássica] e Violoncello), Willian Labecca (Piano e Teclados), Sumé (Sax), Marcelo Soria (Gaita), Dario Andino (Harpa paraguaia), Edson Araçatuba (Berrante) e João Carlos (Cabeças) (Bateria).

Arranjos de Base: João Vilarim; Arranjos de Cordas: João Vilarim, Marcos Zanda e Marcelo Schineider; Mixagem, Masterização e Técnica: João Carlos (Cabeças); Produção: João Vilarim e Jesus Anibal - Associação Cultural Machu Picchu - Cuzco; Produção Fonográfica: Gravadora e Editora Brasil Inka's.

João Vilarim tem seu trabalho focado principalmente como Compositor e Intérprete, sendo que atualmente é Coordenador Musical do Grupo de Viola "Violeiros do Parque", atuando também com sua Banda, formada pelos seguintes Músicos: Fernando Marinho (Contrabaixo), Fabinho (Violão), Geovani (Percussão) e Marcelo Schineider (Violino), tendo também as participações eventuais de William Labeca (Piano e Teclados) e José Carlos Rodrigues (Flauta).


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José Mauro e Polyana:

José Mauro dos Santos Filho e Polyana de Souza Santos, ambos nascidos em Uberlândia-MG, começaram ainda na infância a trilhar os Caminhos da Música Caipira Raiz, utilizando os respectivos Nomes de Batismo para formar o nome da Dupla!!!

José Mauro, 6 anos mais jovem que Polyana, começou a estudar Música com apenas 5 anos de idade... O menino canta e toca Viola Caipira, Violão e Guitarra Elétrica! A menina canta e acompanha o irmão ao Violão!

Segundo Polyana, "A nossa Carreira, de fato, se deu muito cedo. Especialmente a do José Mauro. Aos 4 anos ele já tinha alguns instrumentos ganhados pelo nosso Avô e sempre mostrou interesse em aprender mas, infelizmente, por causa da pouca idade e por ainda não ser alfabetizado, nenhuma Escola de Música o aceitava como aluno.

Nosso pai o ensinava um pouco em casa, até que um dia encontramos um Professor que se disponibilizou a ensiná-lo. O José Mauro comparecia às aulas, mas por ser ainda muito criança, apenas chorava o tempo todo, pois nosso Pai o deixava lá e ia para a Faculdade, e ele não gostava de ficar sozinho.

Eu comecei a ter que acompanhá-lo para que ele pudesse aproveitar a aula e não gastar o tempo todo da mesma chorando por não querer estar sozinho com o Professor.

Ao presenciar as aulas, percebi o quanto a Música me despertava e tive vontade de aprender. Desta forma, acabei não só acompanhando o meu Irmão mas fazendo parte também das aulas e me desenvolvendo musicalmente. A partir disso, começamos a tocar algumas coisas juntos e desde então não paramos mais..."


Ver mais detalhes desse depoimento de Polyana no excelente Blog Zona da Viola!

De 2005 até 2008, os dois jovens irmãos Músicos fizeram parte da Orquestra Infanto-Juvenil de Viola Caipira de Uberlândia-MG, que conta com a Direção Musical e os Arranjos a cargo do Maestro Ubirajara Silva, o Bira!!!



Nas palavras da própria Polyana, "Podemos dizer, com toda certeza, que a Orquestra Infanto-Juvenil de Viola Caipira de Uberlândia-MG foi um divisor de águas em nossa carreira. Antes dela, não tínhamos a Música como profissão. Fazíamos porque gostávamos mas não era nada muito sério. Era apenas diversão.

O José Mauro entrou primeiro para a Orquestra e logo após eu entrei. O convívio com outros Músicos, com um Maestro, com os palcos e com todos envolvidos em nossos shows, nos amadureceu muito enquanto Músicos. Foi através da Orquestra que surgiu a Dupla..."


Com bem pouca idade e pouco tempo de carreira, José Mauro e Polyana já se apresentaram em diversos Programas de diversas TV's regionais no Estado de Minas Gerais e também no Estado de São Paulo, além de terem feito vários shows de formatura e seminários em Universidades tais como a UFU-MG, a UNIMINAS-MG e a ULBRA-GO!!!

Foi no final de 2007, quando José Mauro tinha apenas 11 anos de idade, que a jovem Dupla lançou seu primeiro trabalho de Música Raiz, o primeiro CD, intitulado "Viola na Cachola"! Na ocasião, José Mauro solfejava as Melodias na primeira voz. Destaque para "Viola na Cachola" (Théo Ferreira - Paulo Pirrety), "Meu Velho Pai" (José Mauro - Polyana), "Viola e Cantador" (Chico Amado - Anno Fernandéz), "Morro dos Bois" (Marcos Violeiro), "Sítio Adorado" (Théo Ferreira - Paulo Pirrety), "A História de Meu Pai" (José Mauro - Polyana), "Ave Maria do Sertanejo" (M. da Nova, Capitão Furtado - Espiguinha) e "Sem Fronteira" (Marcos Violeiro)!

Tendo ocorrido a natural mudança de voz, na fase da adolescência, a Dupla "inverteu o dueto", sendo que José Mauro canta na segunda voz e Polyana, na primeira voz!

Boa parte do Repertório é formado pela autêntica Música Caipira Raiz, mas a Dupla também vem interpretando o chamado "segmento universitário"...

E, sobre o "controvertido" estilo sertanejo universitário, Polyana afirma que "A Dupla, antes de mais nada, respeita qualquer outro segmento e estilo musical. Gostamos de Música e, claro, tivemos que escolher um determinado estilo para consolidarmos uma Carreira e acreditamos que essa escolha se deu, por um processo natural de identificação. Crescemos ouvindo Sertanejo Raiz e acabamos seguindo este caminho.

Acreditamos que o Sertanejo já sofreu muito preconceito. As pessoas pensavam que quem gostava desse tipo de Música eram os que moravam na Roça, que tinham uma vida simples apenas, e muitos não se identificavam com isso. Hoje vemos o crescimento de pessoas em nossos shows, o crescimento de atividades, shows e projetos que defendem a Viola Caipira e temos o movimento do sertanejo universitário como um movimento que ajuda abrir as portas, que dá uma cara nova ao Sertanejo..."


No ano de 2010, José Mauro foi um dos 24 Artistas selecionados para participar do Festival Nacional Voa Viola, no qual, por meio de voto popular, o jovem Violeiro foi escolhido para tocar no Teatro Santa Isabel, em Recife-PE, onde teve a honra de dividir o palco com renomados Violeiros do quilate de Roberto Côrrea, Daniel de Paula, Pereira da Viola, Wilson Dias, Passoca e também o Pernambucano Adelmo Arcoverde!!!

E, no dia 18/01/2011, em Belo Horizonte-MG, a Dupla "José Mauro e Polyana" foi agraciada com o Prêmio Rozini de Excelência da Viola Caipira, na Categoria "Dupla Revelação"!!! E José Mauro também foi agraciado com o mesmo Prêmio na Categoria "Violeiro Revelação (Solo)"!!! Foi nessa ocasião que conheci pessoalmente a Jovem Dupla Raiz!!!

Sobre esse importantíssimo Prêmio, Polyana afirma que "...Não acreditamos, quando o nosso Pai disse que receberíamos esse Prêmio. Ficamos extremamente felizes com a notícia e só nos demos conta da dimensão do evento e da importância dele em nossa Carreira quando chegamos em Belo Horizonte-MG e dividimos o espaço com grandes e consagrados nomes da Música Sertaneja. Ficamos muito agradecidos com o Prêmio e, com certeza, muito mais motivados a continuar trilhando esse caminho (...) Nossa meta, é fazer com que a verdadeira Música Raiz chegue até as pessoas de forma agradável, e que essas pessoas valorizem o que a Viola Caipira tem de melhor!!!"

Na foto abaixo, a Dupla "José Mauro e Polyana", em Belo Horizonte-MG, no dia 18/01/2011, ladeada pela Dupla Kleuton e Karen que também foi premiada na Categoria "Dupla Revelação", no Prêmio Rozini de Excelência da Viola Caipira!!!




Os dois jovens irmãos Violeiros têm se desdobrado para conciliar seus Estudos com a Carreira Musical, honrando seus compromissos e participações em suas diversas Apresentações, visando buscar integração entre Dupla e Público, além da valorização da Cultura Raiz e das tendências musicais.

E foi em Novembro de 2010 que a jovem Dupla gravou seu segundo CD, intitulado "Nóis Mistura Tudo", e que retrata o novo segmento musical da Dupla, as mudanças que aconteceram no decorrer da Carreira Musical e o amadurecimento de ambos... Destaque para "Sete Lagoas" (José Mauro), "Literalmente Falando" (Cássio Alde - Marcos Violeiro), "Pescador do Rio Verde" (Alvarino Grande) e "Mexidinho Brasileiro" (José Mauro)!

Quero aqui destacar também o terceiro CD da jovem Dupla "José Mauro e Polyana", intitulado "Porque Sou Violeiro", lançado no segundo semestre de 2013, e que brinda o Apreciador com belíssimas Páginas Musicais de várias épocas diferentes, tais como "Chegou a Hora da Onça Beber Água" (Lourival dos Santos), "Cuitelinho" (Folclore Sul Matogrossense - Recolhido por Paulo Vanzolini e Xandó), "Prenda Minha" (Domínio Público - Rio Grande do Sul), "Riozinho" (Carlos Cezar - José Fortuna), "Varanda da Saudade" (Di Souza - Moisés - Johninho) e "Poeta Guerreiro" (Thiago Viola), além da Faixa-Título "Porque Sou Violeiro" (Rafael Henrique - Barão), apenas para citar algumas!!!





A Dupla "José Mauro e Polyana" também participou do excelente Programa Viola Minha Viola, que foi ao ar nos dias 18 e 24/03/2012, pela TV Cultura de São Paulo-SP, apresentado pela "Madrinha" Inezita Barroso!!!

Nas duas fotos abaixo, José Mauro e Polyana com o Regional Viola Minha Viola e com a "Madrinha" Inezita Barroso, no dia 01/03/2012, por ocasião da gravação do excelente Programa do qual a jovem Dupla participou:






E, na foto abaixo, José Mauro e Polyana com a "Madrinha" Inezita Barroso:




Contato para shows:

(34) 9197-7299
(34) 3215-5069

e-mail: [email protected]



Clique aqui e conheça o Site Oficial de José Mauro e Polyana com Release, Agenda de Shows, Vídeos, Cantinho do Fã, Fotos, Downloads e Contatos para Shows da jovem e excelente Dupla!!!

Clique aqui e conheça um pouquinho do Trabalho Musical de "José Mauro e Polyana" no Palco MP3, onde o Apreciador pode também "downloadear" algumas das gravações da excelente Dupla!!!


Clique aqui e ouça "Mexidinho Brasileiro" (José Mauro), belíssimo Solo de Viola que é a oitava faixa do Segundo CD da Dupla "José Mauro e Polyana"!

Clique aqui e ouça "Pescador do Rio Verde" (Alvarino Grande), belíssima Interpretação Vocal que é a sétima faixa do Segundo CD da Dupla "José Mauro e Polyana"!


Elaborando esse resumo biográfico, percebo o quão gratificante é o fato de encontrarmos Jovens Talentos que se dedicam a esse Maravilhoso Instrumento Musical, e que, desse modo, podemos manter a Esperança de que a Tradição da Viola e da Música Caipira Raiz continuará a existir, mesmo na "contra-mão dos interesses da mídia"...

"Tem Sangue Novo Na Praça" como já afirmaram sabiamente os "Guerreiros" Zé Mulato e Cassiano!!!

Parabéns, "José Mauro e Polyana"!!! Continuem sempre defendendo com unhas e dentes a autenticidade da Música Caipira Raiz para que esse Maravilhoso Estilo Musical jamais seja esquecido!!!




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Juliana Andrade:

“Estamos na contramão dos gêneros que estão na moda e tocam no rádio. Não quero falar mal de ninguém; só acho que existe espaço para todos.” (Juliana Andrade).

A autora da sábia frase acima, a jovem Violeira, Cantadora e Compositora Juliana Andrade, nasceu em Taboão da Serra-SP e começou a tocar Viola Caipira com apenas 14 anos de idade, influenciada pelo bom gosto de seu pai, “Seu” Francisco Andrade, que também se dedicava ao tradicional instrumento musical Caipira Raiz, apesar de não ser “conhecido pelo grande público”. A própria Juliana nos conta: "Meu pai era Violeiro, mas queria que meus irmãos aprendessem. Comecei a pegar a Viola escondida e, quando ele percebeu, já tinha uma Violeira em casa."

Inezita Barroso conheceu Juliana quando ela tinha apenas 15 anos de idade, em 1995, quando o “Viola Minha Viola” da TV Cultura de São Paulo homenageava João Pacífico, de quem a jovem Violeira é grande apreciadora. “Inezita me deu a honra de ser minha “Madrinha Musical”.

Formando a dupla com Jucimara, também Violeira de Taboão da Serra-SP, Juliana participou do 19º Festival “Violeira Rose Abrão” que fez parte da 47ª Festa do Peão de Boiadeiro de Barretos. Apreciadora das Irmãs Freitas e também de Tião Carreiro e Pardinho, Jucimara fez a segunda voz, além de tocar Viola e Violão.

A dupla Juliana de Andrade e Jucimara (foto acima à esquerda) conquistou nesse festival o primeiro lugar e receberam também o título de “As Melhores Violeiras do Brasil”.

Foi a primeira vez que uma dupla feminina não só esteve entre os dez primeiros colocados na história desse festival, como também conquistou o primeiro lugar. Essa vitória em Barretos, sem dúvida, abriu as portas e impulsionou Juliana e Jucimara para a gravação do primeiro CD, “As Violeiras do Brasil” (foto acima à direita). “Ganhar o festival foi um marco na nossa carreira, foi sem dúvida um dos momentos mais importantes”.

Para Juliana, a vitória não apenas serviu como uma arma contra o preconceito que ainda se tem contra a mulher, mas também foi de encontro à discriminação dos jovens e da mídia.

Algum tempo depois, foi desfeita a dupla; Jucimara formou nova dupla com Sandra Reis, enquanto Juliana Andrade prosseguiu em carreira-solo.

Além da “Madrinha” Inezita Barroso, Juliana de Andrade e Jucimara tiveram também o apoio do Praiano (que foi parceiro de Tião Carreiro no início da década de 90) e de Jesus Belmiro que cedeu inclusive uma composição sua para o trabalho da dupla: "Diamante Verde" (Jesus Belmiro - Juliana Andrade). O primeiro CD, além de composições próprias, traz também raridades como “Felicidade”, composta por Raul Torres em 1932” e também duas composições instrumentais em Solo de Viola: "Brincando Com A Viola" (Gedeão da Viola) e Herança De Pai (Francisco Andrade).

Juliana também recebeu no ano 2000 o título de Princesa da Viola que foi concedido pelos ouvintes e telespectadores da Rádio e TV Cultura de São Paulo. E este título foi registrado em cartório!

Quero destacar também o segundo CD de Juliana Andrade intitulado "A Viola Da Princesa" lançado pela Zan-Brasidisc com destaque para composições próprias tais como "Pagode 2000" (Juliana Andrade) e "Raiz Brasileira" (Juliana Andrade), além de célebres composições já consagradas no repertório Caipira Raiz, tais como "Direito De Cantar" (Zé Mulato - Cassiano), "Lembrança" (José Fortuna), "Saudades De Matão" (Antenógenes Silva - Jorge Gallati - Raul Torres), "Chalana" (Mário Zan - Arlindo Pinto) e "Chico Mulato" (João Pacífico - Raul Torres), além de diversas interpretações com excelente solo no tradicional instrumento musical caipira raiz.

Quero destacar também o terceiro CD de Juliana Andrade (o segundo em carreira-solo), intitulado "Violeira Do Universo" lançado pela Zan-Brasidisc em 2005, com destaque para composições próprias tais como "Pagode do Século" (Juliana Andrade - Arnaldo Freitas), "Violeira do Universo" (Juliana Andrade), "Sonho Lindo" (Ronaldo Viola - Juliana Andrade) e "O Vôo da Borboleta" (Juliana Andrade), além da participação de seu pai como Compositor, na faixa "Viola no Luar" (Francisco Andrade).

Para Juliana (e também para nossa grande alegria), as pessoas estão “perdendo a vergonha de gostar das Modas de Viola”. "Nos shows, muitos jovens participam e gostam do nosso trabalho".

Juliana Andrade, juntamente com o também jovem Violeiro Rodrigo Mattos, participou recentemente do programa “Viola Minha Viola” que foi ao ar nos dias 09 e 13/07/2003 pela TV Cultura de São Paulo e interpretou sua belíssima composição “Sonho Lindo” (Ronaldo Viola - Juliana Andrade), além de um bonito Solo de Viola em “Saudade de Ouro Preto” (Domínio Público - Adaptação de Antenógenes Silva - Edmundo Lys). E, no mesmo programa, a "Madrinha" Inezita Barroso também mostrou seu belo toque na Viola interpretando "Recortado" (Recolhido em Piracicaba-SP).

E em 2006 Juliana Andrade reatou a dupla com Jucimara, com novo CD já lançado.


Parabéns, Juliana!! Continue defendendo firmemente a nossa Música Caipira Raiz, a Viola e a Boa Música Brasileira como você vem fazendo!!!


A título de informações complementares, sugiro ao Apreciador que conheça também os resumos biográficos das duplas Sandra Reis e Jucimara e Juliana Andrade e Jucimara (ambos na página dedicada às Duplas Femininas).






Contato para shows: (11) 9308-5958


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Kleuton e Karen:

Foi com grande satisfação que, ao contrário dos interesses da mídia de um modo geral, a Música Caipira Raiz ganhou recentemente mais dois maravilhosos representantes que vieram mostrar a todos nós que esse belíssimo Estilo Musical Brasileiro continua mais vivo do que nunca!!

Os dois integrantes dessa jovem Dupla Caipira Raiz se conheceram em meados de 2006, quando foram apresentados por um amigo Violeiro numa roda de Viola. Iniciou-se o namoro e, desse namoro, vieram três Casamentos: o Matrimônio entre os integrantes da nova Dupla, o Casamento Musical da Viola de Kleuton com o Violão de Karen, e também o "Casamento Musical" dos integrantes da Dupla "Kleuton e Karen", a qual passou a terçar suas belíssimas vozes, revelando-se uma excelente Dupla genuinamente Caipira que, com tão poucos anos de existência, já é conhecida em diversos Estados do Brasil!!

Ambos os integrantes da Dupla nasceram em Brasília-DF, e são seguidores do Autêntico Estilo de Zé Mulato e Cassiano e, com carisma e humildade, "Kleuton e Karen" passaram a levar alegria aos Amantes da Moda Raiz e lançaram o primeiro CD no início de 2011!

Cleuton Braz Resende, o Kleuton, nascido no dia 03/05/1979, aprecia uma boa Carne de Boi, gosta de tocar a Viola Caipira, tomando uma Cerveja Antarctica. Seu maior sonho é que o Tradicional Instrumento Musical Caipira Raiz possa chegar ao lugar merecido, com o devido respeito!!

Fabiula Souza e Silva, a Karen, nascida no dia 06/11/1982, gosta das boas Comidas Mineira e Goiana, nas quais não pode faltar uma boa farinha! Fabiula também gosta de praticamente todos os Estilos Musicais, pois cada um possui suas preciosidades.

O Violeiro Kleuton já cantava em Dupla com seu amigo Karlos (Vicente Carlos de Jesus Silva). A Dupla fazia diversas apresentações em Anápolis-GO e região. Porém, em maio de 2007, Kleuton perdeu seu parceiro musical Karlos num trágico acidente, pondo fim à Dupla que mal havia começado...

Até que, numa reunião de amigos, Cleuton e Fabíula fizeram, "por brincadeira", uma Roda de Viola e quem estava presente gostou bastante! E, com tanta "cobrança" de uma nova formação de Dupla, eles decidiram se inscrever em um festival regional para "sentirem como seria a aceitação do público". E, nesse festival, a jovem Dupla "Kleuton e Karen" conquistou o Primeiro Lugar, ocasião na qual concorria com 600 Duplas do Estado de Goiás!!!

Desde então, "Kleuton e Karen" não pararam mais. Até o momento em que eu estava elaborando esse resumo biográfico, eles já contavam com 10 Troféus, conquistados com garra, talento e determinação, em diversos festivais a nível nacional, fora os troféus que ainda estavam para chegar...

Unidos no Matrimônio e também "Casados Musicalmente", a jovem e promissora Dupla "Kleuton e Karen" brindou o Apreciador com um pouquinho da Harmonia Rancheira, em Músicas cujos Estilos vão das Raízes Clássicas às Raízes Românticas.

"Kleuton e Karen" seguiram em frente na defesa da Bandeira da Música Raiz, com esse outro "Casal Maravilhoso" que é a Viola e Violão, estando entre os pouquíssimos casais que formaram Dupla Caipira nos dias atuais, a exemplo da Dupla Moacyr e Sandra!!!

"Kleuton e Karen" correram atrás e não tiveram preguiça de tocar Viola! De acordo com Karen, "...Nosso intuito não é ficarmos famosos, e sim, mostrar ao povão (a massa) que a Viola existe. Quem fala que não gosta é por que não conhece. Aqui em Anápolis-GO, que é onde começamos nossa carreira, já educamos muita gente com a Moda Caipira. Fomos verdadeiros 'leões' fazendo shows em barzinhos só com Moda Caipira. E tem mais: se for pra tocar 'moderno', a gente dispensa o show... Mudar o estilo, nunca!!! (...) Nós já viajamos mais de 3.000 Km prá disputar festival; não tem distância que nos segure!!! Construímos nossa carreira em cima de festivais, acredito que seja por isso que estamos populares no Meio Caipira e em outras áreas também. Já ganhamos Dez e a mídia 'gratis' que temos em grandes festivais nos ajuda a crescer. A gente participa de festivais de MPB também. Esse festival do SESI do qual participamos, só nós dois de Caipiras, nem sertanejo não tinha... Tem gente que fala que festival é besteira, e se é de MPB não vira! Como não? Somos MPB também e temos que mostrar que existimos e tem uma Viola Caipira no palco. Não podemos nos esconder!!!"


O Apreciador residente no Distrito Federal também pode aprender a pontear a Viola com o Kleuton: Clique aqui e saiba como aprender a Viola Caipira com as aulas ministradas pelo Kleuton em Taguatinga-DF e também em Brasília-DF!!!


Quero aqui destacar o primeiro CD da jovem Dupla "Kleuton e Karen", intitulado "Genuinamente Caipira"!!! O CD apresenta ao Apreciador um Repertório no autêntico Estilo Raiz, formado por Composições próprias, além de Músicas de autoria de consagrados Compositores do quilate de Zé Mulato e Valdemar Reis, apenas para citar alguns!

Participam das 15 faixas desse CD os seguintes Músicos: Violão: Karen e Cassiano; Viola: Kleuton, Zé Mulato e Cassiano; Acordeon: Grillo; Baixo: Fabinho; Percussão: Moranguinho.

Destaque para as Músicas: "Genuinamente Caipira" (Kleuton - Karen - Ismar Resende); "Meu Recado" (Zé Mulato); "Viola de Jacarandá" (Manitto Jr. - Manito); "Quando a Peteca Cair" (Kleuton - Karen); "Pagode da Viola" (Kleuton - Karen); "Azul Claro" (Zé Mulato) e "Paixão Cuiabana" (Valdemar Reis).

Sem dúvida, um magnífico CD que, diga-se de passagem, tem também as "bênçãos" da Dupla Zé Mulato e Cassiano!!!


Clique aqui, veja e ouça a brilhante participação da Dupla "Kleuton e Karen" no excelente Programa Brasil Caipira, apresentado pelo Luiz Rocha e que vai ao ar pela TV Câmara! O mesmo vídeo também pode ser acessado no "clip" Nº 308 no site do Programa Brasil Caipira!




Tive o prazer de conhecer pessoamente a jovem Dupla Kleuton e Karen em Belo Horizonte-MG, no dia 18/01/2011, por ocasião do Prêmio Rozini de Excelência da Viola Caipira!


Da esquerda prá direita, Karen, Zé Mulato, Ricardinho, Cassiano e Kleuton, no dia 18/01/2011, no SESC Venda Nova. A Dupla Zé Mulato e Cassiano recebeu o Prêmio Rozini na Categoria "Dupla Masculina", enquanto que a jovem Dupla "Kleuton e Karen" foi premiada na Categoria "Dupla Revelação"!




E abaixo, Netinha e Ricardinho com a jovem Dupla "Kleuton e Karen", no inesquecível dia 18/01/2011:






Na foto abaixo, da esquerda prá direita, Karen, Cacique, Pajé e Kleuton, numa tarde descontraída no dia 18/01/2011, no SESC Venda Nova, momentos antes da Premiação que teve lugar no Minas Centro!




E, na foto abaixo, o Radialista Roldão Bueno com a jovem Dupla "Kleuton e Karen"! Roldão Bueno foi premiado na Categoria "Programa De Rádio" pelo seu excelente Programa Casa de Caboclo, que vai ao ar aos Sábados, das 13:00 às 14:30, nos 1380 kHz da Rádio Integração AM de Toledo-PR!




Quero aqui parabenizar a jovem Dupla "Kleuton e Karen" pela brilhante conquista do 23º Prêmio da Música Brasileira, o mesmo Prêmio com o qual também foi agraciada a Dupla Zé Mulato e Cassiano, em 2003, quando essa premiação tinha outro patrocínio e o Prêmio era chamado Prêmio TIM de Música Brasileira (que, por sua vez, já foi chamado de Prêmio Sharp)!!!




Clique aqui e veja mais detalhes sobre esse momento histórico que aconteceu no Teatro Municipal do Rio de Janeiro-RJ na noite de 13/06/2012!!!


Quero, mais uma vez, parabenizar a jovem Dupla "Kleuton e Karen" pela brilhante conquista, pela segunda vez consecutiva, dessa vez o 24º Prêmio da Música Brasileira, no dia 12/06/2013, no Theatro Municipal do Rio de Janeiro!!!

Pelo segundo ano consecutivo, a dupla caipira Brasiliense "Kleuton e Karen" foi agraciada com o Prêmio da Música Brasileira, que é a maior premiação do seguimento no Brasil!!! Dessa vez, com o segundo Disco "A Viola Permanece", na mesma Categoria, CD que também teve a produção a cargo de Zé Mulato e Cassiano, e com Direção Geral do Maestro Mário Campanha!!!

Nesse ano de 2014, Tom Jobim foi o homenageado que contou com as vozes de vários Artistas do quilate de Ney Mato Grosso, Nana Caymmi, Rosa Passos, João Bosco, etc., interpretando suas Obras!!! A Apresentação foi por conta das Cantoras Adriana Calcanhoto e Zélia Duncan.

E, entre os premiados estavam: João Bosco, Caetano Veloso, Maria Bethânia, Zélia Duncan, Alcione e Cauby Peixoto, apenas para citar alguns!!!




Parabéns mais uma vez, "Cumpadres" "Kleuton e Karen"!!! Parabéns por defender a autenticidade do Verdadeiro Estilo Musical Genuinamente Caipira Raiz!!!


Voltei a me encontrar com a jovem Dupla "Kleuton e Karen" no "PO" (Sociedade Amigos do Parque Novo Oratório), em Santo André-SP, por ocasião do lançamento do 6º CD da Dupla Joseval e Josiene, no dia 19/05/2013!!! Na foto abaixo, da esquerda prá direita, Kleuton, Ricardinho e Karen, nesse mesmo dia no "PO":




E, para quem reside em Santo André-SP e Região, fica aqui o convite para conhecer Sociedade Amigos do Bairro do Parque Novo Oratório (popularmente conhecida como "PO"), na Rua Jerusalem Nº 100 - esquina com a Rua Araucária, na Cidade de Santo André-SP. No PO, aos Domingos, a partir das 15:00, diversas Duplas Caipiras se apresentam no lugar, proporcionando ao Apreciador uma tarde bastante agradável com bastante Música Raiz de Qualidade! Ricardinho, o criador desse site, foi, gostou e recomenda!!!


Voltei a me encontrar com "Kleuton e Karen" quando a jovem Dupla foi contemplada, na Categoria "Dupla", com o Prêmio Rozini de Excelência da Viola Caipira, promovido pelo IBVC - Instituto Brasileiro da Viola Caipira, no Memorial da América Latina, em São Paulo-SP, no dia 17/06/2013.

Na foto abaixo, da esquerda prá direita, Kleuton, Cleber Vianna, Ricardinho e Karen, no dia da premiação. Na mesma noite, Cleber foi agraciado com o Prêmio Rozini na Categoria "Professor"!!!




E, na foto abaixo, da esquerda prá direita, Kleuton, Cláudio Rugene, Fábio Sombra (Autor do Livro "A Lenda do Violeiro Invejoso"), Sérgio Penna, Fabíola Mirella, Cleber Vianna, Ricardinho e Karen, no dia da premiação. Cláudio, Sérgio e Fabíola fazem parte do Grupo Violeiros Matutos, que, nessa mesma noite, foi contemplado, com o Prêmio Rozini, na Categoria "Grupo". Sérgio e Fabíola também foram contemplados nas Categorias "Violeiro", "Violeira", respectivamente!!! E, também nessa mesma noite, Cleber foi agraciado na Categoria "Professor"!!!




Porém, como "nada é perfeito", a jovem Dupla "Kleuton e Karen" se desfez no mesmo ano de 2013...

Kleuton adotou o nome artístico de Kleuton Braz e passou a se apresentar em carreira solo e Karen, após algum tempo afastada do "meio virtual", passou a cantar em Dupla com a jovem Violeira Pâmella Viola.

De acordo com a própria Karen, Pâmela é uma "Cantora e Compositora mato-grossense, nascida na cidade de Poxoréu-MT. Com apenas 16 anos de idade, tem 6 de carreira, e foi a grande revelação do ano de 2013 da Música Caipira.

No início de 2014, lançou seu primeiro disco-solo, intitulado “Parceira Perfeita” – com participação especial de Karen - e que foi pré–indicado ao Grammy-Latino 2014 nas categorias Melhor Nova Artista e Melhor Álbum de Músicas Raízes Brasileiras, e ao 26º Prêmio da Música Brasileira de 2015 como Melhor Cantora de Música Regional, ao lado de Zé Mulato e Cassiano e Chico Rey e Paraná.

Karen e Pâmella Viola, juntas continuam a defender a Bandeira da Viola Caipira com dedicação e romantismo.

Por se tratar de madrinha e afilhada, há aproximadamente dois anos, já vinham desenvolvendo um trabalho paralelo às suas carreiras, Karen ainda ao lado de Kleuton, já fazia shows com Pâmella Viola em vários lugares. Com o fim da dupla de Karen, e o resultado da junção das duas ter agradado tanto, resolveram unir-se em nome da Música Caipira."



Na foto abaixo, da esquerda prá direita, Karen, Inezita Barroso e Pâmella Viola, por ocasião da participação da jovem Dupla no excelente Programa Viola Minha Viola, que foi ao ar no dia 23/11/2014, pela TV Cultura de São Paulo-SP, apresentado pela "Madrinha" Inezita Barroso!!!




Contato para shows e venda de CD's:

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Clique aqui e conheça também o Blog de Karen e Pâmella Viola, com a biografia das integrantes da nova Dupla, além da respectiva agenda de shows!








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Leandro e Diego:

Os irmãos Leandro e Diego são naturais da cidade de Mirassol-SP e adquiriram bem cedo o gosto pela Arte Musical.

Tudo começou quando Leandro tinha apenas 9 anos de idade e teve o primeiro contato com a Viola Caipira e com a Música Raiz, ao ouvir um CD de Tião Carreiro e Pardinho, que pertencia ao seu pai!!!

Leandro então se apaixonou pelo Estilo e, com uma Viola que ganhou de presente de seu tio, começou a estudar esse maravilhoso Instrumento Musical!!!

Diego, por outro lado, já se dedicava ao Violão e, desse modo, os dois irmãos começaram a tocar juntos em casa, o que levou parentes e amigos a incentivarem os dois a se apresentarem em público.

Leandro e Diego iniciaram a Carreira Musical no ano de 2003. Na época, eles ainda não cantavam. Apenas empunhavam a Viola e o Violão em bares e pequenas festas em Mirassol-SP, onde se apresentavam. No ano seguinte a jovem Dupla também começou a soltar a voz!

No decorrer dos anos de 2004 e 2005, Leandro e Diego mostravam seu trabalho em pequenas festas e participavam de diversos programas de TV, tendo sido esse um período de bastante aprendizado e experiência!

A jovem Dupla gravou então, em 2006, um CD do tipo "mix" que continha apenas três faixas, com destaque para a Música "O Cara" (Leandro - Diego - Celso Paiola), canção esta que foi bastante tocada em emissoras de rádio da região, o que propiciou certo prestígio para Leandro e Diego.

Após diversas apresentações que realizaram, Leandro e Diego gravaram, em 2008, o primeiro CD e o primeiro DVD, ambos intitulados "Leandro & Diego - Acústico Ao Vivo", em Mirassol-SP, com um repertório, bastante diversificado, com algumas regravações e também algumas Músicas inéditas, parte delas sendo de autoria própria.

Em 2009, Leandro e Diego gravaram o segundo CD, na Capital Paulista, CD esse que contou com Músicos consagrados, e que obteve uma boa aceitação pela crítica especializada e também pelo público, além de boa divulgação nas emissoras de rádio da região de São José do Rio Preto-SP. Leandro e Diego haviam conhecido, através de um amigo, o Produtor Musical Toninho Cruz, que também é Guitarrista que acompanha "Zezé Di Camargo e Luciano", e que também fez os arranjos e produziu esse novo CD de "Leandro e Diego".

Leandro e Diego associaram-se então à TCL Produções Musicais, empresa dirigida pelo Toninho Cruz e que é responsável pelos shows, divulgação e comercialização de tudo o que diz respeito à jovem Dupla.

Interpretando um repertório dito "moderno", mas não esquecendo do Repertório Tradicional, Leandro e Diego vêm conquistando a todos pela versatilidade, e também pelo carisma e humildade.

Clique aqui, e ouça "Empreitada Perigosa" (Moacir dos Santos - Jacózinho) com as jovens Duplas "Leandro e Diego" e "Otávio Augusto e Gabriel", num Arquivo Musical pertencente ao Palco MP3.

Tive a honra de conhecer pessoalmente Leandro e Diego no dia 18/01/2011 em Belo Horizonte-MG, por ocasião do "Prêmio Rozini de Excelência da Viola Caipira", evento no qual a jovem Dupla foi agraciada na Categoria "Dupla Revelação"!!! Na foto abaixo, a Dupla "Leandro e Diego" com Ricardinho, no Minas Centro:



Elaborando esse resumo biográfico, percebo o quão gratificante é o fato de encontrarmos Jovens Talentos que se dedicam a esse Maravilhoso Instrumento Musical, e que, desse modo, podemos manter a Esperança de que a Tradição da Viola e da Música Caipira Raiz continuará a existir, mesmo na "contra-mão dos interesses da mídia"...


Ah, sim!!! Uma observação importante: pesquisando na Internet a Dupla "Leandro e Diego", é comum que se encontre também referências à Dupla "Diego e Leandro", de Porto Feliz-SP, e que não tem nada a ver com a Dupla "Leandro e Diego" de Mirassol-SP, a não ser pelos nomes na ordem invertida! As duas Duplas são totalmente diferentes!


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Levi Ramiro:

Esse excelente Violeiro e Compositor nasceu em Uru-SP, na região de Bauru-SP. Além de dedilhar com maestria o tradicional instrumento musical caipira raiz, Levi Ramiro também é Luthier: fabrica Violas, Violões, Rabecas e diversos instrumentos musicais por ele inventados, utilizando técnicas e materiais inovadores.

Levi Ramiro é também amante da Cultura Regional Brasileira, das coisas de Nossa Terra e Nossa Gente, das prosas, das Rodas de Viola, da Boa Música Brasileira, das pescarias, da culinária, da natureza e também da nossa riquíssima e maravilhosa Cultura Caipira.

Seu primeiro instrumento, o Violão, Levi herdou do pai. Herdou também a habilidade com as ferramentas e, com elas, a aptidão na arte da confecção de instrumentos musicais de cordas: Violas Caipiras, Violões e Rabecas. E da mãe, Levi herdou o gosto pela Poesia e pela Boa Música.

A partir de 1995, Levi descobriu na Viola Caipira a fonte de inspiração que enriquece a sua produção artística, tanto no toque como também na fabricação do tradicional instrumento musical. Retornou por esse motivo à sua região, residindo atualmente numa tranqüila casa próxima a Pirajuí-SP, onde também montou o seu ateliê.

Levi emprega madeiras obtidas de batentes de janelas velhas, visto que, de acordo com suas próprias palavras "...o tal batente, além de ser duro e forte, já entortou e empenou o que tinha que empenar..."

Tudo o que Levi acha que seja de "Madeira de Lei" vira fonte de matéria-prima para a fabricação das Violas. Levi não usa ferramentas sofisticadas; apenas uma furadeira elétrica e formões, para "esculpir" suas Violas de 10 cordas, e também a Viola de Arco - conhecida como "Rabeca", que é freqüentemente confundida com o Violino.

Levi Ramiro constrói Violas, Rabecas e outros diversos instrumentos musicais que ele mesmo inventa, utilizando como matéria-prima materiais muitas vezes inusitados, como por exemplo a Cabaça (Porunga - Caixa de Ressonância natural plantada e colhida em fundo de quintal); Levi também recicla madeiras oriundas de demolições (como Cedro e Pinho, por exemplo) e emprega até mesmo folhas de fórmica para confeccionar o corpo das violas.

Levi gravou em 1997 o CD Maracanãs, produzido por ele mesmo e pelo parceiro José Esmerindo, CD esse que foi lançado em diversas cidades do Estado de São Paulo e em programas de TV como o excelente "Viola Minha Viola" (apresentado pela "Madrinha" Inezita Barroso e que vai ao ar pela TV Cultura de São Paulo-SP) e também pelo programa Terra da Gente (Globo-Campinas). Para o lançamento desse CD, Levi contou com o já mencionado Violonista José Esmerindo e também com o Percussionista Magrão, além de ter criado o Trio Maracanãs.

No ano de 1999, o tema instrumental "Folia Dos Duarte", do CD "Maracanãs", foi incluído no CD "Folias do Brasil", coletânea de Folias De Reis lançada quando das comemorações dos 500 Anos do Descobrimento do Brasil, com a produção do músico e cantador Dércio Marques.

Em 2001, Levi participou do CD "Eu Plural", com a música "O Vaqueiro e o Violeiro", classificada no Festival da Música Brasileira de 2000. E em 2002, participou também do CD da cantora Ana Person na faixa "Brasis!".

E, a convite de Francisco Domingos, da Devil Discos, de São Paulo-SP, Levi Ramiro gravou seu CD intitulado "Viola de Todos os Cantos" no qual divide o trabalho com o excelente Grupo mineiro "Vento Viola", formado por Clayton Roma, Aidê de Jesus, Lúcio Lorena e César Dameire (foto à esquerda).


Na foto à direita, Levi Ramiro em Ribeirão Preto-SP no dia 14/03/2004, por ocasião do II Encontro de Violeiros que teve lugar no Sítio do Pau D' Alho. Ver mais detalhes sobre esse encontro no resumo biográfico de Pereira da Viola, nessa página.

Levi Ramiro continua morando em Pirajuí-SP, próximo à sua Uru natal e prossegue fabricando seus instrumentos musicais e compondo suas Modas, celebrando a simplicidade e a poesia da vida do Interior Musical de Nossa Terra e Nossa Gente.

Quero aqui passar a palavra para o "Cumpadre" Luiz Viola de Bauru-SP, para falar um pouquinho sobre esse excelente Violeiro e Luthier, pois ele conhece a fundo o trabalho de Levi Ramiro:

"Estive com o Levi, lá em seu rancho em Estiva (Pirajuí-SP), onde é sua oficina. Fui recebido por ele com uma Viola na mão (tem quem receba a gente com cachorro ou com uma arma) - para você perceber quem é o Levi!

A viola que era sua 'arma' era justamente esta da foto: uma enorme porunga (cabaça, conhece?) cortada ao meio e que se transformou em caixa-de-ressonância (caixa-acústica). Como a porunga é um produto natural, ela toma formas estranhas, que têm que ser trabalhadas: repare como ele acrescentou um apoio em forma de vírgula para a coxa do tocador, para compensar a deformidade da caixa. Essa viola tem até uma divertida rolha (não vamos esquecer que seu corpo é uma porunga!). Comentei que daria para enchê-la de cachaça até à borda...

Extravagâncias à parte, mesmo considerando que esta viola tem uma sonoridade espantosa! (...) Levi constrói essas violas à mão e as afina com cuidado e precisão artesanal. O material que se utiliza é marfim, jacarandá, imbuia (do jacarandá vem madeira boa para o braço) (...) as Violas vêm com reforço adicional, não empenam, não entortam nem desafinam. E têm um timbre particular, não conseguido nas fabricadas em série; não são envernizadas, são enceradas".


E num outro encontro, o "Cumpadre" Luiz Viola também comenta:

"Admitindo-se que a designação correta ao tocador de Viola Caipira é 'Violista' (como Violonista, Pianista, Trumpetista, Baterista, Violinista, Pandeirista, Acordeonista (Sanfoneiro?), Organista, Harpista), recebi, neste final de semana, uma agradável surpresa: a visita de um autêntico Violeiro, aqui mesmo em minha casa.

Isso mesmo: o grande Levi Ramiro esteve comigo. Ele, que além de Violista, Rabequista e renomado Compositor, também é Violeiro e Rabequeiro.

Dizem que construtor de instrumentos musicais é 'Luthier'. Na minha opinião, isto é frescura, é Violeiro, Rabequeiro, Sanfoneiro, mesmo. Assim, como ferreiro, armeiro, pedreiro, padeiro, costureiro, tropeiro. O Violista aqui explica: Levi Ramiro constrói violas e rabecas de qualidade.

A viola que serviu como logotipo para o Sítio O Violeiro é uma autêntica “Levi Ramiro”. Assinada por ele, tem o corpo de marfim, o tampo de imbuia e o braço é de jacarandá. Foi construída para ser tocada na afinação 'Cebolão', especialmente para o compadre aqui, isto é, eu mesmo! Coisa fina. Levi tocou esta minha viola e sentiu saudade dela. Trata sua criação como se fosse filha...

Isto é bom, ele dá toda uma atenção pós-venda aos seus clientes, coisa de artista! Gosta de saber como estão sendo tratadas suas 'filhas'.

Conversamos sobre tudo o que tem a ver com viola e coisa de caipira. Ele me contou de suas viagens, e eu quis saber como acha tempo para tocar e compor e construir violas e rabecas...

(...) não dá para descrever, só tocando, mesmo!"


Luiz Viola é pesquisador de nossa riquíssima Cultura-Raiz, além de Escritor e Tocador de Viola Caipira, ele criou e manteve dois excelentes sites que eram o Blog O Violeiro e o Sítio O Violeiro, ambos "assuntando a Viola" e dedicados a essa nossa Cultura Bem Brasileira!!

Aqui eu preciso "abrir um parêntesis", pois, lamentavelmente, o Blog do Violeiro, que era desenvolvido pelo "Cumpadre" Luiz Viola, e continha informações preciosas sobre a Viola e a Cultura Caipira, não existe mais... Com muita tristeza, eu tenho que noticiar que, no início de 2013 o UOL "fez o favor" de desativar o Blog, e o Site O Violeiro do "Cumpadre" Luiz Viola, diminuindo drasticamente a quantidade de Conteúdo Cultural na Internet... Lamentavelmente só nos resta continuar visitando o Trabalho de Artes Plásticas do "Cumpadre" Luiz Viola, em seu Blog O Desenhista... E a ordem é: conheça-o, antes que mais uma "mente inculta" resolva tirá-lo do ar...

Clique aqui e conheça o Site Oficial de Levi Ramiro com informações sobre as Violas por ele fabricadas, bem como opções para compra de seus CDs e instrumentos musicais.


Contato com Levi Ramiro:
(14) 3572-3334
(14) 9702-1781
e-mails:
[email protected]
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Na foto abaixo, da esquerda prá direita, Norberto (Violão), Manu (Voz e Violão) e Levi Ramiro (Viola) no dia 16/06/2005 numa excelente apresentação na Festa Junina do SESC de Bauru-SP.



E, na foto abaixo, da esquerda prá direita, Norberto, Manu, Levi Ramiro e Ricardinho no mesmo dia antes da apresentação na Festa Junina do SESC de Bauru-SP.




E, na foto abaixo, Levi Ramiro e Ricardinho, em Belo Horizonte-MG, no dia 18/01/2011, por ocasião do Prêmio Rozini de Excelência da Viola Caipira. Levi Ramiro recebeu o Prêmio Rozini na Categoria de "Violeiro (Solo)"!




Levi Ramiro, juntamente com Valdir Verona, esteve presente no excelente Programa Sr. Brasil, que foi ao ar pela TV Cultura de São Paulo, no dia 31/03/2011, com reprise no dia 03/04/2011, apresentado pelo Rolando Boldrin! Na foto abaixo, da esquerda prá direita, a Percussionista Rosa Amélia, os Violeiros Levi Ramiro e Valdir Verona, e o Cantador e Apresentador Rolando Boldrin, no respectivo programa, que foi ao ar nessa data, ocasião na qual eles interpretaram "A Copla de Assoviar Solito" (Luiz Carlos Borges - José Fernando González), "Aviso" (Valdir Verona - Juarez Machado de Farias) e "Tá no Balaio" (Levi Ramiro)!






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Lucas Reis e Thácio:

Lucas Cassio dos Reis Rosa é natural de Uberlândia-MG, onde nasceu, no dia 21/12/1992.

Sendo Estudante, e o que mais gosta de fazer em suas horas vagas e tocar a Viola Caipira e cantar Músicas de Repertório Raiz!

Desde pequeno já demonstrava ter habilidades para tocar qualquer tipo de Instrumento Musical. Com apenas 3 anos de idade, iniciou sua Vida Artística: seu Padrinho, que sempre gostou de tocar, proporcionou a ele conhecimentos em vários Instrumentos Musicais tais como: Bateria, Pandeiro, Timba e Violão.

Sua primeira Apresentação foi tocando na Folia de Reis do Avô Gaspar, onde tocou Cavaquinho! Mais tarde com 10 anos de idade, participou de vários Encontros de Violeiros junto com seu Avô, tocando Violão.

Para sua grande alegria foi convidado a ser voluntário do Hospital do Câncer de Uberlândia-MG, onde cantava com seu Avô uma vez por semana, trazendo alegria aos que ali estavam precisando de tratamentos médicos.

Aos 12 anos de idade, foi que Lucas Reis descobriu seu grande amor pela Viola Caipira!!! Não quis mais abandoná-la!!! Nesse mesmo ano teve em sua vida um grande grupo, os Primos de Minas, que proporcionou a ele muitos conhecimentos e a importância de sempre ter a Família por perto para dar o necessário apoio.

Tocando a Viola de seu Avô, Lucas descobriu que a mesma fazia parte de sua vida! Como sempre recebeu o apoio de seus Pais, ganhou de presente sua primeira Viola Caipira e, para completar suas alegrias entrou na Orquestra Infanto Juvenil de Viola Caipira de Uberlândia-MG, onde conheceu o seu primeiro parceiro, Renato! Essa parceria durou por um periodo de 3 anos, até que, em 2010, a Dupla se desfez. E, em Março de 2010, Lucas iniciou a parceria com Thácio Cândido!!!

Thácio Cândido da Silva, também é natural de Uberlândia, onde nasceu, no dia 20/10/1991.

Sendo também Estudante, o que mais gosta de fazer nas horas vagas é tocar Viola, Violão e cantar Músicas de Raiz. Desde pequeno demonstrou ter habilidades para tocar e cantar. Com apenas 6 anos de idade, Thácio passou a se interessar pela Viola Caipira, quando teve o previlegio de tocar a Viola do seu Tio Marcos Violeiro!!!

Thácio ficou fascinado! Sempre que tinha oportunidade, pegava escondido de sua Mãe e tocava a Viola, até que, quando estava com 8 anos de idade, seu Tio o viu tocar pela primeira vez e percebeu que o menino levava jeito! E emprestou a ele sua Viola!

Thácio sempre recebeu incentivo de seus pais e de toda sua Família e, claro, do seu Tio Marcos Violeiro!

Sua primeira Apresentação foi no SESC, no Segundo Encontro de Violeiros, em 2006, com Marcos Violeiro e Adalberto! Nessa época já cantava em Dupla com Robert, Dupla essa que durou um periodo de 3 anos.

No mesmo ano de 2006, Thácio foi convidado para participar da Orquestra de Violeiros Mirins de UberLândia-MG. E, em 2008, a parceria com Robert chegou ao fim. Em Fevereiro de 2009 Thácio começou a tocar Violão com o Tostão Chamamezeiro.

Em Março de 2010, Thácio Cândido recebeu a proposta de Lucas Reis para serem parceiros nas Cantorias, passando a compartilhar seus conhecimentos e habilidades!

Nascia assim a Dupla "Lucas Reis e Thácio Cândido"!!! Lucas Reis, apaixonado pela Viola e pelo Violão, fazendo a Primeira Voz, e Thácio Cândido, que não deixa nada a temer em tocar Viola e Violão e tem uma "voz de trovão", faz a Segunda Voz!!!

Com o apoio das Famílias e dos Amigos, Lucas Reis e Thácio Cândido iniciaram uma linda e maravilhosa caminhada. Com o apoio de pessoas que gostam e apreciam a Viola, eles vêm fazendo shows em várias cidades do Triangulo Mineiro, além de algumas cidades do Estado de Mato Grosso!

A jovem Dupla "Lucas Reis e Thácio Cândido" se "espelhou" em Marcos Violeiro e Adalberto e, mais recentemente, na nova Dupla Marcos Violeiro e Cleiton Torres!!!

Também servem como inspiração para "Lucas Reis e Thácio Cândido" excelentes e inesquecíveis Violeiros como o Bambico, além de diversas Duplas Caipiras renomadas tais como Goiano Paranaense, Zé Mulato e Cassiano, João Mulato e Douradinho, e também os inesquecíveis Tião Carreiro e Pardinho, que são os "Ídolos" da jovem Dupla!!! Mesmo não estando presentes nesse Mundo, os Reis do Pagode proporcionam grandes conhecimentos a Lucas Reis e Thácio Cândido que prosseguem lutando pelo reconhecimento da importância da Viola Caipira para se manter sempre viva nessa maravilhosa Cultura!!!

O primeiro CD da Dupla, intitulado "Prá Te Amar Outra Vez", foi lançado em 2011, com destaque para "Adeus Minas Gerais" (Lucas Reis- Thácio - Reinaldo Queiroz), "Chamada A Cobrar" (Donizete dos Santos - Tião Carreiro), "Reinado Da Viola" (Lucas Reis - Chico Rozado - Ramon Rozado), "Pra Te Amar Outra Vez" (Sérgio Penna), "Nosso Jeitão (Instrumental)" (Lucas Reis - Thácio), "Bicho Do Mato" (Rosseri - Tião do Rancho), "Cantador" (Thiago Viola), "Sangue Caipira" (Marcos Violeiro), "Escritas Do Profeta" (Lucas Reis - Thácio) e "Violeiro Solteiro" (Carreirinho - Zé Carreiro)!

E, no dia 18/01/2011, a Dupla "Lucas Reis e Thácio Cândido" foi agraciada com o Prêmio Rozini de Excelência da Viola Caipira, na Categoria "Dupla Revelação", em Belo Horizonte-MG, ocasião na qual conheci pessoalmente esses dois Jovens Violeiros!

Na foto abaixo, "Lucas Reis e Thácio Cândido" com Ricardinho, em Belo Horizonte-MG, em 18/01/2011, quando da entrega do Prêmio Rozini de Excelência da Viola Caipira!!!




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Pouco tempo após o Prêmio Rozini, a Dupla "Lucas Reis e Thácio Cândido" mudou o nome para "Lucas Reis e Thácio". De acordo com a informação que o próprio Lucas forneceu, "...O nome teve que ser alterado devido a dificuldade dos apresentadores em pronunciar os dois nomes..."


Clique aqui, veja e ouça a Dupla "Lucas Reis e Thácio" demonstrando seu virtuosismo, de "mãos trocadas", numa brilhante participação no excelente Programa Viola Minha Viola, que vai ao ar pela TV Cultura de São Paulo-SP, apresentado pela "Madrinha" Inezita Barroso!!! A jovem Dupla Mineira interpreta nesse "clip" um "pot-pourri" de Pagodes: "Faca Que Não Corta" (Moacyr dos Santos - Tião Carreiro - Lourival dos Santos), "Pagode do Ala" (Carreirinho - Oscar Tirola), "A Viola e o Violeiro" (Lourival dos Santos - Tião Carreiro) e "Pagode Novo (Marcos Violeiro - Adalberto)!!!


Elaborando esse resumo biográfico, percebo o quão gratificante é o fato de encontrarmos Jovens Talentos que se dedicam a esse Maravilhoso Instrumento Musical, e que, desse modo, podemos manter a Esperança de que a Tradição da Viola e da Música Caipira Raiz continuará a existir, mesmo na "contra-mão dos interesses da mídia"...

"Tem Sangue Novo Na Praça" como já afirmaram sabiamente os "Guerreiros" Zé Mulato e Cassiano!!!

Parabéns, "Lucas Reis e Thácio"!!! Continuem sempre defendendo com unhas e dentes a autenticidade da Música Caipira Raiz para que esse Maravilhoso Estilo Musical jamais seja esquecido!!!




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Luís Gustavo e Luís Augusto:

Luís Gustavo nasceu em Ribeirão Preto-SP no dia 10/09/1996 e se dedica à Música desde os 4 anos de idade, ocasião na qual havia ganho um Violão infantil. É um menino muito feliz e brincalhão, e que gosta de jogar bola, andar de bicicleta, além de brincar com Vídeo-Game e manejar o Computador. E, na Dupla, toca o Violão!

Um ano mais novo, seu irmão Luís Augusto nasceu também em Ribeirão Preto-SP no dia 16/10/1997 e se dedica à Música desde os 3 anos de idade, quando também havia ganho de presente um Violão infantil. Trata-se também de um menino feliz, muito amoroso, apesar de ser "um pouco sério"; assim como Luís Gustavo, Luís Augusto também gosta de jogar Futebol, andar de bicicleta e brincar com Vídeo-Game e Computador. E, na Dupla, toca a Viola Caipira!

A Dupla "Luís Gustavo e Luís Augusto" utiliza o mesmo "Nome de Batismo" de ambos os integrantes, dois meninos que nasceram Abençoados por Deus, pelo Dom de Cantar e Tocar!!!

Os Meninos ouvem a Música Caipira Raiz desde que nasceram, praticamente, influenciados pelo Pai (José Augusto Pallaretti), que também canta e gosta bastante da Música Raiz, já que ele também foi criado em fazenda, onde a Música Caipira e a Natureza estão sempre presentes.

Apesar da pouca idade, os dois meninos que integram a Dupla são apaixonados pela Música Caipira Raiz, inspirados no Pai e também nos mais consagrados Intérpretes da Música Caipira, tais como Tonico e Tinoco, Inezita Barroso, Tião Carreiro e Pardinho, Duo Glacial, Zico e Zeca e Liu e Léu, apenas para citar alguns!!! Na foto acima e à esquerda, Tinoco, com Luís Gustavo e Luís Augusto!!!

A jovem Dupla se apresentou pela primeira vez num Festival promovido pela Escola da Família, onde já cantavam e tocavam, utilizando o Violão infantil. Luís Gustavo e Luís Augusto foram os Vencedores nesse Festival.

Daí em diante, Luís Gustavo e Luís Augusto não pararam mais!!! Sempre recebendo convites para apresentação em Shows e emissoras de Rádio e TV, até que foram descobertos, em 2004, pelo amigo Radialista Apolinário, que acreditou e abriu as portas do seu Programa na Rádio 79 de Ribeirão Preto-SP! Apolinário lançou, com bastante carinho e respeito, a mais nova Dupla Mirim do Brasil, os meninos "Luis Gustavo e Luis Augusto" que, a partir de então passaram a fazer sucesso em toda a região de Ribeirão Preto-SP!!!

Luís Gustavo e Luís Augusto também foram descobertos pelo Programa "Na Mira Do Leão", do Gilberto Barros, que fez uma matéria na residência dos meninos, que foram convidados para participar do Programa "Sabadaço" TV Bandeirantes, onde também fizeram bastante sucesso!!!

Em 2005, os meninos participaram também do Programa "Talentos", da Apresentadora Darcy Vera na TV Thathi de Ribeirão Preto-SP, onde foram os Vencedores da Categoria Infantil, cantando e tocando a Viola e o Violão!!!

O primeiro CD da Dupla, intitulado "Pir Pir Caipira", aconteceu "por acaso"... Luís Gustavo e Luís Augusto visitavam o AZ Stúdio, do amigo, Andrézinho, para gravar somente duas Músicas... Todos ficaram surpresos com a capacidade e a afinação dos dois meninos!!! Surgiu daí o primeiro CD de "Luís Gustavo e Luís Augusto", em 2006, com algumas Músicas inéditas e também regravações de Clássicos Sertanejos já consagrados!!! Destaque para: "Paisagem" (Pallaretti), "Pir Pir Caipira" (Pallaretti - Luis Gustavo - Luis Augusto), "Cabocla Tereza" (João Pacífico - Raul Torres), "Tristeza do Jeca" (Angelino de Oliveira), "Couro de Boi" (Palmeira - Teddy Vieira), "Chitãozinho e Xororó" (Athos Campos - Serrinha) e "De Bem com a Vida" (Chico Amado)!

O segundo CD da Dupla, intitulado "Broto Da Raiz", foi lançado em 2008, com destaque para "Broto da Raiz" (Pallaretti - Luis Gustavo - Luis Augusto), "Dito do Pinto" (Barnabé) (com a Participação Especial do Humorista Barnabé), "Nossa Senhora de Aparecida" (Pallaretti - Luis Gustavo - Luis Augusto), "Desencoste da Chiquinha" (Cambará), "Dona Felicidade" (Teddy Vieira), "Moreninha Linda" (Tonico - Priminho - Maninho), "Mãe Amorosa" (Tanabi - Aleixinho) e "Moda da Selaria" (Tarcísio Corrêa de Melo)!

O terceiro CD, intitulado "Os Meninos De Bonfim", foi lançado em 2010, com destaque para "Os Meninos de Bonfim" (Pallaretti - Luis Gustavo - Luis Augusto), "Jeitão de Caboclo" (Valdemar Reis - Liu) (com a Participação Especial da Dupla Liu e Léu), "O Zinho e o Zão" (Barnabé - Lo Cândido) (com a Participação Especial do Humorista Barnabé), "Lembranças do Sertão" (Liu Markes - Cilo), "A Moda da Padroeira" (Tarcísio Corrêa de Melo - Pallaretti), "Cisma de Caboclo" (Lucimar Pereira dos Santos) e "Canoeiro" (Nicola Capporrino "Alocin" - Zé Carreiro)!

Além dos programas já citados, a Dupla "Luís Gustavo e Luís Augusto" já participou de diversos outros Programas de TV, dentre os quais, "Terra da Padroeira", da TV Aparecida, apresentado pelo amigo Kleber e também o excelente Viola Minha Viola, que vai ao ar pela TV Cultura de São Paulo-SP, apresentado pela "Madrinha" Inezita Barroso!!!

E, no dia 18/01/2011, a Dupla "Luís Gustavo e Luís Augusto" foi agraciada com o Prêmio Rozini de Excelência da Viola Caipira, na Categoria "Dupla Revelação", em Belo Horizonte-MG, ocasião na qual conheci pessoalmente esses dois Jovens Violeiros!

Na foto abaixo, Luís Gustavo e Luís Augusto com Ricardinho, em Belo Horizonte-MG, em 18/01/2011, quando da entrega do Prêmio Rozini de Excelência da Viola Caipira!!!




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Clique aqui e conheça o Site Oficial de Luís Gustavo e Luís Augusto com Agenda de Shows, Vídeos, Fotos e Contatos para Shows da jovem e excelente Dupla!!!


Clique aqui e ouça "Pir Pir Caipira" (Pallaretti - Luís Gustavo - Luís Augusto), interpretada pela Dupla "Luís Gustavo e Luís Augusto", e que é a terceira faixa do CD homônimo "Pir Pir Caipira", o primeiro gravado pela jovem Dupla!

Clique aqui e ouça "Paisagem" (Pallaretti), interpretada pela Dupla "Luís Gustavo e Luís Augusto", e que é a primeira faixa do CD "Pir Pir Caipira", o primeiro gravado pela jovem Dupla!

Clique aqui, veja e ouça um belíssimo "clip" com a Dupla "Luís Gustavo e Luís Augusto" interpretando "Tocando em Frente" (Renato Teixeira - Almir Sater)!!!


Elaborando esse resumo biográfico, percebo o quão gratificante é o fato de encontrarmos Jovens Talentos que se dedicam a esse Maravilhoso Instrumento Musical, e que, desse modo, podemos manter a Esperança de que a Tradição da Viola e da Música Caipira Raiz continuará a existir, mesmo na "contra-mão dos interesses da mídia"...

"Tem Sangue Novo Na Praça" como já afirmaram sabiamente os "Guerreiros" Zé Mulato e Cassiano!!!

Parabéns, "Luís Gustavo e Luís Augusto"!!! Continuem sempre defendendo com unhas e dentes a autenticidade da Música Caipira Raiz para que esse Maravilhoso Estilo Musical jamais seja esquecido!!!


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Marcos Mesquita:

"A Viola Caipira que veio de Portugal, ganhou uma linguagem própria em Terras Brasileiras e, nos braços deste Violeiro que traduz a essência da Música do Planalto Central, onde se concentra a diversidade da Cultura Brasileira, tem seu potencial amplamente desenvolvido, abrindo portas, navegando em novos segmentos musicais, nunca adentrados por outros Violeiros".

Comentário de Ivan Vilela.

"Talento é um presente de Deus para auxiliar o homem na sua escalada evolutiva. Aqui celebramos o trabalho de Marcos Mesquita, Violeiro e Cantador de sensibilidade suave que, com suas composições e apurado toque de Viola, consegue mostrar com dignidade seu talento numa proposta inquestionavelmente brasileira."

Comentário de Eugênio Avelino (Xangai).

Violeiro, Instrumentista, Cantor e Compositor, Marcos Mesquita é formado em Música pela Universidade de Brasília, onde também é Professor.

Procurando realizar a fusão entre a Música Rural e a Música Urbana, Marcos considera ser sua formação musical estruturada, principalmente, fora dos Meios Acadêmicos, no contato com Músicos e na audição de gravações e shows de grandes intérpretes tais como Tião Carreiro e Pardinho, Renato Teixeira, Almir Sater, Dorival Caymmi, Beto Guedes, 14 Bis e Caetano Veloso, além de Músicos Estrangeiros tais como Pink Floyd, The Beatles, Eric Clapton, e outros. Daí o seu repertório eclético, que vai da Música Caipira Raiz até o Rock Progressivo... e algo mais, "sem rótulos", como o próprio Marcos gosta de salientar.

Marcos também já tocou com diversos nomes da nossa Música Regional, dentre os quais Rubinho do Vale, Xangai, Papete, Zé Mulato e Cassiano, Rosa Maria, Pena Branca e Xavantinho e Grupo Chaski.

Nas apresentações, Marcos Mesquita (Voz e Viola Caipira) é acompanhado por Fábio Pessoa, (também conhecido como Fabinho) (Voz e Violão), Eric Germano (Bateria e Percussão) e Vladimir Barros (Baixo Elétrico) e nos mostra a riqueza de ritmos do riquíssimo Folclore Brasileiro tais como Cururu, Toada, Batidão, Pagode, Rasta-Pé, Chamamé, Guarânia e Rasqueado, transcedendo o mundo da Música Caipira, explorando a potencialidade e os recursos do tradicional instrumento musical que ele ponteia nas afinações "Cebolão" e "Rio-Abaixo".

Marcos Mesquita procura mostrar o potencial do qual a Viola Caipira é capaz, sentindo a Música "...como uma Energia que circula o universo e chega até a gente através da inspiração" como ele próprio nos diz.

Quero aqui dar um destaque ao CD "Em Algum Lugar Bonito", que Marcos Mesquita gravou no Zen Studio em Brasília-DF, tendo sido ele próprio o produtor (gravação independente). O Violeiro Aparício Ribeiro também participa desse CD interpretando "Estrela da Madrugada" (Marcos Mesquita), juntamente com o Marcos, tendo a participação de Fabinho no Violão e também no Baixo Elétrico.

Clique aqui e ouça "Casamento na Roça" de Marcos Mesquita, com o autor solando a Viola Caipira num excelente Arquivo Musical pertencente ao Site Music Express.

Clique aqui e ouça "Estrela da Madrugada" de Marcos Mesquita, na interpretação dele próprio, com a participação de Aparício Ribeiro e Fabinho num excelente Arquivo Musical pertencente ao Site Music Express.


Contato para shows e venda de CDs:
Marcos Mesquita: (61) 340-0536
Telefax: (61) 321-2185




Tive o prazer de assistir a uma apresentação de Marcos Mesquita no dia 14/03/2004 em Ribeirão Preto (foto acima à esquerda), por ocasião do II Encontro de Violeiros, no qual participaram diversos excelentes solistas de Viola e também várias duplas caipiras novas e tradicionais.

E, na mesma semana, tive a honra de ter sido convidado por Celia e Celma para uma Noite de Autógrafos do livro "Por Todos Os Cantos" no Restaurante Consulado Mineiro no dia 17/03/2004 e, nessa ocasião, além do show da consagrada dupla ubaense, o público também foi brindado com uma apresentação de Marcos Mesquita (acima à direita, ao lado de Ricardinho) e seu companheiro Fabinho ao Violão. Na mesma ocasião também estiveram presentes Téo Azevedo, Jackson Antunes e o excelente grupo de chorinho "Balaio de Gato" com a jovem excelente Bandolinista a qual é surpreendente revelação para a nossa Boa Música Brasileira!




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Noel Andrade:

Esse jovem Violeiro e Cantador nasceu em Patrocínio Paulista-SP, Região conhecida como Belo Sertão dos Caminhos dos Goiazes, onde Noel Andrade encontrou sua principal fonte de pesquisa e inspiração e onde ele também se familiarizou com o nosso Riquíssimo Folclore.

Noel desenvolveu seu talento influenciado por Dércio Marques, Dorothy Marques, Almir Sater e Tião Carreiro.

Apesar de ser bastante jovem, Noel Andrade conhece a verdadeira Alma da Viola e do seu povo, com excelente Técnica adquirida em pouquíssimos, porém bem proveitosos anos de "Estrada". Em três tipos de Viola com diferentes afinações, Noel interpreta seu Repertório, baseado em nosso Riquíssimo Folclore, explorando dessa forma os tão característicos timbres e harmonias. Sendo também Compositor, Noel Andrade procura retratar o nosso Brasil Caboclo em suas criações musicais.

Além de solar a Viola Caipira, Noel Andrade também tem cantado juntamente com grandes Intérpretes do quilate de Roberto Corrêa, Pena Branca, Pereira da Viola, Capenga, Zé Gomes, Dércio Marques, Dorothy Marques, Negão dos Santos, Chico Lobo e Zé Geraldo, além da "Madrinha" Inezita Barroso.

Noel também ponteia o Tradicional Instrumento Musical Caipira Raiz em participações especiais nos CD's "Reinado" (de Chico Lobo), "Cantos da Mata Atlântica" (de Décio Marques e Dorothy Marques) e "Lira do Povo" (de Kátya Teixeira).

Lamentavelmente, a Kuarup Discos se viu obrigada a encerrar suas atividades, no início de 2009, após mais de 30 anos de Excelente Atividade... Resta-nos a esperança de que esse Acervo Musical não seja perdido e que os respectivos CD's e DVD's sejam adquiridos por outra Gravadora/Produtora o mais breve possível, retornando assim aos catálogos de vendas...

E Noel Andrade gravou recentemente seu primeiro CD, que visita a Folia do Rio Grande do Sul (a Tirana, típica da Região, com clima de fronteira, "fim de continente"). O CD conta com Composições de Luiz Perequê e Elpídio do Santos além de composições próprias baseadas em suas pesquisas musicais pelo Mundo Caipira.


Na foto abaixo, da esquerda prá direita, Roberto Corrêa, Negão dos Santos (do Grupo Paranga), Passoca e Noel Andrade, por ocasião de uma apresentação no SESC-Pompéia, na Capital Paulista, no dia 29/06/2007, dentro do projeto "Caipiras da Garôa". Passoca foi produtor desse show de Noel Andrade, Negão dos Santos e Roberto Corrêa. Obs.: Negão dos Santos é filho do compositor Elpídio dos Santos.




Na foto abaixo, da esquerda prá direita, Negão dos Santos, Ricardinho e Noel Andrade, após a mesma apresentação no SESC-Pompéia, no dia 29/06/2007:





E, na foto abaixo, Netinha (Minha Esposa) e Noel Andrade, após a mesma apresentação no SESC-Pompéia, no dia 29/06/2007:





Voltei a me encontrar com esse excelente Violeiro quando ele foi contemplado, na Categoria "CD", com o Prêmio Rozini de Excelência da Viola Caipira, promovido pelo IBVC - Instituto Brasileiro da Viola Caipira, no Memorial da América Latina, em São Paulo-SP, no dia 17/06/2013. Na foto abaixo, da esquerda prá direita, Noel Andrade, Ricardinho e Rodrigo Delage, no dia da premiação. Na mesma noite, Rodrigo foi também agraciado com o Prêmio Rozini na Categoria "CD"!!!




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Oswaldinho e Marisa Viana:

Nascidos em Piraju-SP e São Paulo-SP, respectivamente, os Compositores e Intérpretes Oswaldinho Viana e Marisa Viana, iniciaram suas Carreiras Musicais na década de 1970.

Após um certo tempo dedicado a atividades profissionais diversas, a paixão pela Música acabou "falando mais alto" e casal optou finalmente pela dedicação em tempo integral a essa maravilhosa Arte!

Foi na tradicional Viola Caipira que Oswaldinho reencontrou suas Raízes Musicais, enquanto que Marisa se identificou com o som do mato, das cachoeiras e dos pássaros, na percussão de efeitos.

Além de sua Esposa Marisa, Oswaldinho é também parceiro Musical de excelentes Intérpretes e Compositores tais como Jean Garfunkel, Zé Paulo Medeiros, Enan Racán, Jica e Sérgio Turcão, enquanto que Marisa também possui Composições Musicais em parceria com Alzira Espíndola, Daniel Sanches, Reynaldo Bastos e Lula Barbosa.

Na década de 1990, Oswaldinho e Marisa Viana fundaram o Armazém Bar Espaço Cultural, o qual abrigou o melhor da Boa Música Brasileira, lugar esse onde já se apresentaram excelentes Músicos do quilate de Renato Andrade, Chico Lobo, Pereira da Viola, Renato Teixeira, Pena Branca e Xavantinho, Inezita Barroso, João Pacífico, Mario Zan, Adauto Santos, Elomar, Ceumar, Zeca Baleiro, Xangai, Chico César, Passoca, Zé Geraldo e Celia e Celma, apenas para citar alguns!

No ano de 1996, Oswaldinho Viana lançou o CD "São Sebastião do Tijuco Preto", o qual foi pré-selecionado para o "Prêmio Sharp de Música".

E, no ano 2000, Oswaldinho e Marisa Viana fundaram o Café Fubá, outro reduto da Boa Música Brasileira, regado a uma Boa Viola Caipira, Percussão e muitos "Causos", local no qual eles gravaram pela TV SENAC, o Especial sobre Cultura Caipira, junto com o inesquecível Pena Branca!!!

Marisa Viana atuou também como Produtora Musical do Programa de TV "Oficina de Talentos" da Rede Vida, apresentando novos talentos, além de nomes já consagrados da Boa Música Brasileira!

E foi no ano de 2006 que Oswaldinho e Marisa Viana lançaram o CD "No Balanço da Rede", um belíssimo trabalho, totalmente autoral, selecionado ao "Prêmio Tim de Música" de 2007, na Categoria de Melhor CD Regional!!!

Esse belíssimo CD independente foi gravado no Estúdio Vice-Versa, entre Agosto e Novembro de 2006, pela Gravadora "CD+", e brinda o Apreciador com belíssimas Composições Musicais de Oswaldinho e Marisa Viana, tais como "No Balanço da Rede" (Marisa Viana), "Um Lugar" (Oswaldinho Viana - Marisa Viana), "Rezadeira" (Marisa Viana), "Música Simples" (Oswaldinho Viana), "Feitiço de Cantador" (Oswaldinho Viana - Marisa Viana) e "O Pessegueiro e o Maracujá" (Oswaldinho Viana - Marisa Viana), apenas para citar algumas!!! Sem dúvida, um belíssimo exemplo do que se pode apreciar em termos de um "harmonioso casamento" entre a Música Caipira Raiz e a Fina Flor da MPB!!!

Sobre esse belíssimo CD, Oswaldinho comenta, no encarte, que " ...É na Simplicidade Poética, na Harmonia Musical, nos arranjos acústicos e na riqueza de ritmos, que se expressa a intenção desta Obra. As canções que remetem a alguma cidadezinha do Interior do Brasil e à memória de nossa Música Caipira, recheda do humor simples e da beleza ingênua de sua Poesia. Estão aqui reunidos o mato, os rios, as cachoeiras, a Igrejinha e a praça, o Coreto e a Banda, as varandas e as redes, os pássaros e as cantorias, com toda força singela e mágica da Música Caipira. 'No Balanço da Rede' propõe que se cumpra ao pé da letra, a melhor maneira de apreciá-lo".

O CD contou com as participações de excelentes Músicos tais como Ari Collares, Cássio Poletto, César do Acordeom, Dino Rocha, Kátya Teixeira, Miltinho Edilberto, Nadinho Feliciano, Natan Marques, Paulo Garfunkel, Pratinha e Tetê Espíndola, apenas para citar alguns! E, na 15ª Faixa ("Música Simples" (Oswaldinho Viana)), a voz do inesquecível João Pacífico, oriunda de gravações de shows anteriores de Oswaldinho Viana!!!

E, no ano de 2008, Oswaldinho e Marisa Viana foram convidados para o "Especial João Pacífico", nos Programas "Mosaicos" e Viola Minha Viola, na TV Cultura de São Paulo-SP!!!

No mesmo ano de 2008, Oswaldinho e Marisa Viana gravaram o CD "Viva Elpídio!", produzido pela Ágata Tecnologia Digital Ltda., e que é uma belíssima homenagem ao centenário de nascimento de Elpídio dos Santos (14/01/1909 - 03/09/1970), com Músicas inéditas do Compositor, além de algumas regravações da década de 1950, incluindo sucessos que fizeram parte das Trilhas Musicais dos filmes produzidos pelo saudoso Mazzaropi. O riquíssimo encarte desse CD também brinda o Apreciador com a biografia atualizada do Compositor, além de diversas fotos ilustrativas relacionadas à sua Trajetória Musical, sua Família e sua Cidade-Natal, que é São Luís do Paraitinga-SP!

Destaque para "Balanço da Rede" (Elpídio dos Santos), "A Dor da Saudade" (Elpídio dos Santos), "A Dona do Salão" (Elpídio dos Santos - Conde), "Caboclo da Roça" (Elpídio dos Santos), "Você Vai Gostar (Casinha Branca)" (Elpídio dos Santos), "Carnaval em Madrid" (Elpídio dos Santos) e "Cai Sereno (A Rama da Mandioquinha)" (Elpídio dos Santos - Conde), apenas para citar algumas!!!

Sobre esse belíssimo CD, Oswaldinho comenta, no encarte, que " ... numa visitinha de compadres e comadres, ao Negão e à Renata, do Grupo Paranga, mostramos algumas Músicas que iam fazer parte do CD autoral 'No Balanço da Rede' (...), na época, ainda [em] projeto (...). Quando cantamos a Música-Título 'No Balanço da Rede' (Marisa Viana) (2006), o Negão ficou muito emocionado, porque havia, segundo ele, uma semelhança grande daquele trabalho, com a Obra de seu pai. Ele nos mostrou então, uma Música de Elpídio que, coincidentemente, tinha quase o mesmo título. A Música era 'Balanço da Rede' (Elpídio dos Santos), que ele fez para os filhos quando crianças. Ficamos lisongeados e muito emocionados também. Assim nasceu a idéia do CD 'Viva Elpídio', nosso Tributo ao Mestre".

O belíssimo CD "Viva Elpídio!" também conta com a participação de excelentes Músicos do quilate de Toninho Ferragutti, Pratinha, Ítalo Perón, Roberto Lazzarini, André Perine, Sérgio Turcão, Jica, Evaldo Correa, Totty Bone, Thais Musachi, Pimpa, Marisa Silveira e Stanley Jorge, além da Participação Especial do Grupo Paranga, representado por Negão dos Santos (filho de Elpídio dos Santos), Renata Marques e João Gaspar, na 12ª faixa ("Carnaval em Madrid" (Elpídio dos Santos)).

Em Setembro de 2009, Oswaldinho e Marisa Viana foram Convidados Especiais da III Semana da Canção Brasileira com o Show "Viva Elpídio!", na Cidade de São Luís do Paraitinga-SP, a qual homenageou o Compositor Elpídio dos Santos!

Oswaldinho e Marisa Viana também já se apresentaram em diversos excelentes Programas de TV tais como Sr. Brasil, apresentado pelo "Cumpadre" Rolando Boldrin, na TV Cultura de São Paulo-SP, além de "Todo Seu", apresentado pelo Ronnie Von, na TV Gazeta de São Paulo-SP, e Metrópolis, na TV Cultura de São Paulo-SP.

Além disso, as faixas dos CD's de Oswaldinho e Marisa Viana também já fizeram parte da Trilha Sonora de diversas edições do Programa Globo Rural, na TV Globo!!!

Em 2010, Oswaldinho e Marisa Viana fizeram o Circuito Cultural Paulista, para o qual foram selecionados pelo Edital do SESI, levando o show "Viva Elpídio!" a várias cidades do Interior do Paulista. E, em 2011, o já mencionado CD "Viva Elpídio!" recebeu uma indicação e foi finalista do Prêmio de Música Brasileira de 2010, na Categoria de Melhor CD Regional!

No mesmo ano de 2011, Oswaldinho e Marisa Viana receberam Menção Honrosa no Prêmio IBAC - Instituto Brasileiro de Arte e Cultura, por sua contribuição à Música Popular Brasileira!

Em Abril de 2012, o simpático casal de Compositores também foi convidado de Inezita Barroso para o Especial em Homenagem ao Centenário de Mazzaropi!

Oswaldinho e Marisa Viana estão trabalhando atualmente na gravação do CD: "Cantando e Contando João Pacífico", viajando também pelo Interior Paulista, dando continuidade ao seu trabalho de Preservação e Divulgação da Autêntica Música Brasileira, com os shows: "Uma Viagem pelo Brasil Caboclo" - Viagem Musical pelos Clássicos do Cancioneiro Popular, além de Canções Próprias; "Causos e Cantorias" - Músicas autorais e de seus três CD's e causos do Universo Caipira; "No Balanço da Rede" - Show Autoral com Músicas do CD "No Balanço da Rede"; "Viva Elpídio!" - homenagem a Elpídio dos Santos (CD "Viva Elpídio") com Músicas dos Filmes de Mazzaropi; "Cantando e Contando João Pacífico - homenagem a João Pacífico (CD sendo gravado) e "Viola Viva" - um Show Instrumental de Viola Caipira!!!

Clique nos links abaixo e veja algumas matérias publicadas no Jornal O Estado de São Paulo - Estadão:

O Centenário de Elpídio dos Santos
(21/09/2009 - Legado do Compositor inspira toda a Musicalidade de São Luiz do Paraitinga-SP)

Canções e Memórias de um Caipira Bem Brejeiro
(23/09/2009 - Matéria na íntegra sobre o trabalho de Oswaldinho e Marisa Viana; uma excelente crítica de Lauro Lisboa ao CD "Viva Elpídio!")

Clique no link abaixo, veja e ouça um trecho do Especial dedicado ao Mazzaropi, na interpretação de Oswaldinho e Marisa Viana, no Programa Viola Minha Viola, apresentado pela "Madrinha" Inezita Barroso, na TV Cultura de São Paulo-SP, em Abril de 2012):

Fogo No Rancho (Elpídio dos Santos - Anacleto Rosas Jr.)






Clique aqui e conheça o Site Oficial de Oswaldinho e Marisa Viana!

Clique aqui e conheça o Espaço no MySpace dedicado a Oswaldinho e Marisa Viana!


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Paranga:


"O Paranga é como uma porteira: aberta para todos."

(Almir Sater)


"Somos Paranga forever."

(Renato Teixeira)


Esse excelente Grupo Musical de São Luiz do Paraitinga-SP iniciou com quatro filhos de Elpídio dos Santos (o principal Compositor das Trilhas Sonoras dos inesquecíveis filmes de Mazzaropi) e é um Conjunto Musical de fundamental importância, não apenas para a Música Caipira Raiz, mas também para o Resgate da História da Nossa Boa Música Brasileira de um modo geral, incluindo o "Tradicional Carnaval de Marchinhas" que continua sendo uma atração turística dessa simpática cidade histórica do Vale do Paraíba!

Sem dúvida, um dos maiores "ícones" da Música Regional do Vale do Paraíba. O Grupo Paranga trabalha com uma visão cosmopolita das Raízes da nossa Cultura Regional. Com naturalidade, elegância e apuro técnico, os Músicos do Grupo Paranga conseguem, como poucos, ambientar a inocência lúdica da Poética Caipira às mais variadas tendências contemporâneas, num "casamento harmonioso" de diversos Estilos Brasileiros!

De um certo modo, podemos dizer que a História do Carnaval de São Luiz do Paraitinga-SP se confunde com a própria trajetória do Grupo Paranga (coforme citado logo abaixo) e o conjunto costuma se apresentar durante o mês de Fevereiro nessa cidade com um repertório dedicado às Marchinhas de Carnaval típicas do lugar.

A nostalgia combina-se com a modernidade e essa é uma das características mais marcantes desse excelente Grupo Musical que definiu também a sonoridade das Marchinhas Carnavalescas mais cantadas São Luiz do Paraitinga-SP, no mês de Fevereiro.

A Trajetória Musical do Grupo Paranga é contada no Site Oficial do Grupo em seis capítulos muito interessantes, intitulados O Woodstock Caipira, Mosaico Musical, Chora Viola e Lira Paulistana, A Gênese do Carnaval Caipira, Anos 90 e Em Nome do Pai, os quais faço questão de reproduzir textualmente dada à Criatividade desenvolvida em todos os aspectos!

O Woodstock Caipira:

Lá pela segunda metade da década de 1970, um grupo de jovens luizenses começou a amadurecer a antiga idéia de formar um grupo. Dentre eles, Negão, Pio, Parê e Nena - filhos do Compositor Elpídio dos Santos – viam no legado musical do pai uma fonte inesgotável de belas canções, algo capaz de alimentar o repertório de um artista anos a fio.

Ainda que sua proposta musical fosse dar voz à Obra de Elpídio dos Santos – o compositor preferido de Mazzaropi –, o Paranga não pretendia se agarrar necessariamente ao estereótipo de Caipira. Mesmo porque, ao contrário das tradicionais Duplas de Violeiros – muitas formadas por Tropeiros ou Lavradores – os integrantes do grupo haviam crescido na cidade, sob influência dos meios de comunicação e respirando a atmosfera libertária da contracultura dos anos 70.

Quem poderia imaginar que aqueles jovens de cabelos compridos, de roupas coloridas e despojadas fossem os grandes irradiadores da Cultura Caipira de uma cidade como São Luiz do Paraitinga-SP?

Pois, ao mesmo tempo que acompanhavam as evoluções musicais e sociais de seu tempo, os músicos do Paranga demonstravam também uma profunda sensibilidade quando trabalhavam a Cultura Tradicional de sua terra.
'Entre as influências do grupo estava a Música Caipira, o Rock’n Roll e o gingado de Choro Carioca no Violão... Depois isso tudo foi se misturando', comenta o Compositor Marco Rio Branco, que sempre acompanhou de perto o trabalho do grupo.

Mosaico Musical:

Na mesma sala em que se gastava a agulha do toca-discos com clássicos do Rock e da MPB Pós-Tropicalista, também se assoprava a poeira das velhas partituras de Elpídio dos Santos, resgatadas junto a um velho baú que havia na casa da Vó Nira, (Cinira Pereira dos Santos), viúva do Compositor e mãe de quatro dos integrantes originais do grupo: Negão, Pio, Nena e Parê.

Por outro lado, a continua adesão de Instrumentistas de Sopro, a maioria oriundos da fanfarra da cidade, fazia com que a roupagem musical do Paranga destoasse cada vez mais da Música Caipira Tradicional. Não raramente, o naipe de metais executava melodias nostálgicas – arranjadas por Negão – cuja sonoridade flertava com gêneros diversos, como a Marchinha de Carnaval Carioca e até mesmo o Foxtrot.

Mas a peça decisiva na montagem do mosaico musical do Paranga foi a vivência que seus integrantes tiveram junto à Cultura Popular de São Luiz do Paraitinga-SP. Os Músicos do grupo faziam verdadeiras peregrinações pelos bairros rurais da cidade, absorvendo os ritmos das Folias de Reis, Congadas e Moçambiques.

Chora Viola e Lira Paulistana:

Durante a fase
'heróica' da Banda, engalfinhavam-se num só palco Violões, Violas, Cavaquinho, Percussão, Naipe de Metais, além das três vozes femininas. Esse conglomerado de Instrumentos dava ao Paranga o curioso status de 'Big-Band Caipira'. E foi com esse espírito inovador que o grupo lançou um dos trabalhos mais felizes da chamada Música Regional: o álbum 'Chora Viola, Canta Coração', lançado em 1982 pela Lira Paulistana/Continental (LP Nº 1.30.404.001).

A boa aceitação do LP junto à crítica especializada impulsionou ainda mais a carreira do grupo, que passaria a freqüentar os palcos do país.

No começo da década de 1980 – paralelamente à cena pop-rock, em que bandas como Titãs, Ultraje a Rigor e Ira! comandavam a festa – vinha à tona o que veio a se chamar de Vanguarda Paulistana: movimento de cunho experimentalista, que trabalhava letras de humor refinado, ao mesmo tempo que fundia as Raízes Musicais Brasileiras ao Rock e à Música Erudita Contemporânea. Foi no principal reduto desse movimento, o Teatro Lira Paulistana, que o mosaico musical do Paranga ganhou maior acolhida de público, os luizenses marcando época ao lado de Artistas como Arrigo Barnabé, Itamar Assumpção e grupos como
'Premeditando o Breque', 'Rumo' e 'Língua de Trapo'.

A Gênese do Carnaval Caipira:

Atualmente, o Carnaval atrai turistas à cidade de São Luiz do Paraitinga-SP
(foto à esquerda, do Arquivo de Vó Nira), cidade que, além de possuir o maior Complexo Arquitetônico Tombado [do Estado] de São Paulo, adquiriu também o status de possuir o Melhor Carnaval de Rua do Estado.

A combinação de nostalgia com modernidade, uma das características mais marcantes do Paranga, definiu também a sonoridade do carnaval luizense. Ao mesmo tempo que resgatou o espírito dos antigos bailes de salão, o grupo ampliou o leque musical do gênero, inserindo nele elementos da cultura regional e influências contemporâneas sem que, com isso, houvesse descaracterização.

Não seria exagerada a afirmação de que a história do carnaval luizense se confunde com a trajetória do Paranga. Confirmando a tese que define o artista como
'antena' da Sociedade, o grupo tão somente deu voz ativa a um sincretismo musical que há muito fermentava no inconsciente dos músicos de São Luiz do Paraitinga-SP.

Geograficamente isolada no topo da Serra do Mar, de economia predominantemente agrícola e alheia ao processo de industrialização pelo qual passaram outras cidades do Vale, São Luiz do Paraitinga-SP manteve vivos muitos traços da Cultura Tradicional do Homem Caipira. Assim, a pulsação das Congadas, dos Catiras, dos Moçambiques e das Marchinhas Juninas reinava soberana nos festejos populares da cidade.

Aos poucos e naturalmente, os Músicos de São Luiz Paraitinga-SP começaram a imprimir um Sotaque Caipira às Marchinhas.
'O que houve foi o encontro entre a Marchinha Junina, que nós ouvíamos na roça, e a Marchinha Carioca de Lamartine Babo', define o Compositor Marco Rio Branco.

Pode-se dizer que São Luiz reinventou a Marchinha de Carnaval, encontrando nela o meio perfeito para expressar a Cultura e a alegria de seu povo.

Anos 90:

Em 1995, o grupo gravou o seu segundo álbum:
'Por Que Hoje É Carnaval'. Em conseqüência do sucesso obtido pelo Carnaval Luizense na década de 1990, o Paranga decidiu dedicar o repertório do CD exclusivamente às Marchinhas. Além das composições dos integrantes do grupo, foram incluídas no álbum canções de outros Músicos da cidade, de modo que podemos considerar 'Por Que Hoje É Carnaval' como um retrato fiel do espírito da Marchinha Luizense.

No ano seguinte, o grupo assinaria um novo contrato com gravadora, desta feita a Atração Fonográfica, que remasterizou e lançou em CD o primeiro álbum do grupo (
'Chora Viola, Canta Coração').

Em Nome do Pai:

Em seu terceiro álbum,
'Em Nome do Pai, do Filho do Elpídio dos Santos' o Paranga adquiriu uma nova sonoridade, mais intimista e madura musicalmente. O grupo obteve momentos brilhantes em faixas como 'Pai Chico (Elpídio dos Santos)', 'Confissão (Elpídio dos Santos)' e 'A Dor Da Saudade (Elpídio dos Santos)'. Com muita naturalidade, o grupo transitou por ambientes musicais diversos, como a Valsa, o Samba de Breque e a Marchinha, entre outros.

A gravação de
'Em Nome do Pai, do Filho do Elpídio dos Santos' se deu no estúdio particular do renomado Percussionista Caito Marcondes, que já dividiu o palco com nomes como Chico César, Joyce, Hermeto Pascoal e Milton Nascimento, entre outros. Além de cuidar da parte técnica, Caito também atuou como Instrumentista em todas as faixas do CD.

As empolgantes improvisações do Violão de Negão e a dramaticidade vocal de Renata têm sido a marca registrada das apresentações do grupo, que tem procurado trabalhar um Repertório abrangente às diferentes fases que o Paranga atravessou nesses mais de 25 anos de carreira.

A atual formação do Paranga conta ainda com o Baixista Luís Pires, o Violonista João Gaspar, o Baterista João Fontes e o Percussionista Nholambis.


Obs.: É mencionada no encarte do CD "Em Nome do Pai, do Filho do Elpídio dos Santos" a Discografia do Grupo Paranga, constando também mais um LP intitulado "Carnaval É Bom, Com Você É Bem Melhor". Sendo assim, o respectivo CD é na verdade o quarto (e não o terceiro) álbum desse excelente conjunto musical que é o Grupo Paranga!


Na foto abaixo, da esquerda prá direita, Roberto Corrêa, Negão dos Santos (do Grupo Paranga), Passoca e Noel Andrade, por ocasião de uma apresentação no SESC-Pompéia, na Capital Paulista, no dia 29/06/2007, dentro do projeto "Caipiras da Garôa". Passoca foi produtor desse show de Noel Andrade, Negão dos Santos e Roberto Corrêa.




Na foto abaixo, da esquerda prá direita, Negão dos Santos, Ricardinho e Noel Andrade, após a mesma apresentação no SESC-Pompéia, no dia 29/06/2007:





Clique aqui, e conheça o Site Oficial do Grupo Paranga, o qual nos apresenta a Trajetória Musical desse excelente Conjunto Musical, bem como alguns Arquivos Animados e algumas Histórias da Vó Nira!


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Passoca:

Marco Antonio Vilalba, Arquiteto, Violeiro, Cantor e Compositor, nasceu na Cidade de Santos-SP no dia 21/11/1949. Um dos pouquíssimos violeiros de origem urbana que se conhece. Mudou-se mais tarde para Ribeirão Pires-SP.

Quando estudante, foi influenciado por João Gilberto. Na década de 1970 foi Solista de Violão no grupo "Flying Banana", na Cidade de São Paulo-SP, onde Passoca havia chegado em 1974.

O "Flyng Banana" foi formado na Faculdade de Arquitetura de São José dos Campos-SP em 1972 e o conjunto era composto por Passoca, Antonio Celso Duarte (Bê) e Carlos Alberto de Souza (Carlão de Souza). Mais tarde, o grupo se desfez e Carlão de Souza passou a tocar juntamente com Renato Teixeira.

Em 1975, Passoca gravou sua primeira música que foi a sua composição "Curió" (Passoca). Essa mesma música também se encontra no LP do grupo "Flying Banana", do qual Passoca também participou. Nesse raríssimo LP (ao que consta, não remasterizado em CD), destaca-se também a primeira gravação da lindíssima "Pirapora" (Antônio Celso Duarte), composição essa que retrata a Fé Religiosa na Música Caipira, antes mesmo de Renato Teixeira ter composto sua célebre "Romaria" (Renato Teixeira), que foi consagrada na interpretação da inesquecível Elis Regina. Inclusive, o solo que aparece na gravação da Elis, ficou a cargo de Carlão de Souza. Antônio Celso Duarte, por outro lado, era o Bê do grupo "Flying Banana".

Influenciado pelo saudoso Renato Andrade, Passoca trocou o Violão pela Viola Caipira, no final dos anos 70.

Passoca fez também aberturas de shows de Ednardo e do grupo Bendegó. E no Teatro Lira Paulistana Passoca fez parte do show "Vozes e Violas" que contou também com a participação de Alzira Espíndola, Carlão de Souza e Grupo Bendegó, além de Almir Sater que passou a ser conhecido pelo Grande Público a partir desse show.

Passoca lançou em 1978 um “Compacto Simples” com as músicas "Cão Vadio" e "Sombras" (em parceria com Bê, do Flying Banana). E o primeiro LP, em carreira solo, foi lançado em 1980: o disco "Que Moda", no qual gravou entre outras, "Bicho de Pé" (Passoca - Renato Teixeira), "Viola Braguesa" (Passoca), "Era Na Era" (Passoca), "Guacyra" (Hekel Tavares - Joracy Camargo), além da já mencionada "Pirapora" (Antônio Celso Duarte). Ao que consta, também esse LP ainda não foi remasterizado em CD.

Ao longo da carreira, já lançou seis discos. Destaque para o CD lançado em 1997, "Breve História da Música Caipira" (foto da capa à direita), uma verdadeira antologia com clássicos consagrados do repertório Caipira Raiz, tendo como compositores, João Pacífico, Raul Torres, Alvarenga e Ranchinho, entre outros. Consta nesse CD uma de suas principais composições “Sonora Garoa”, a qual foi composta em 1982 (“apadrinhado” por Arrigo Barnabé) e também a inédita “Moda de Botucatu” de Angelino de Oliveira e Chico de Paula.

Em 1999, Passoca gravou um CD independente com músicas inéditas de Adoniran Barbosa, incluindo "Ditado", que ele musicou a partir da letra deixada pelo renomado compositor paulista.

Para Passoca, não é necessário nascer no campo para se tocar Viola Caipira; é preciso ter sensibilidade. Tendo sido autodidata, aprendeu a tocar observando Violeiros mais experientes e ouvindo histórias que contavam sobre o instrumento.

Com uma Viola Del Vecchio na afinação “Cebolão”, o trabalho musical de Passoca nos mostra a dualidade Cidade / Campo, bem como a Poética Urbana harmonizada com a Viola Caipira. Ele combina com muito bom gosto as influências da Bossa-Nova com a Viola Caipira que, desse modo, ganhou novas harmonias em seus dedos.

Passoca também participa da Coletânea do CD "Caipiríssimo", lançada pela inesquecível gravadora Kuarup.

Lamentavelmente, porém, a Kuarup Discos se viu obrigada a encerrar suas atividades, no início de 2009, após mais de 30 anos de Excelente Atividade... Resta-nos a esperança de que esse Acervo Musical não seja perdido e que os respectivos CD's e DVD's sejam adquiridos por outra Gravadora/Produtora o mais breve possível, retornando assim aos catálogos de vendas...

Passoca ultrapassou fronteiras, tendo se apresentado em países como a França, a Itália e a Alemanha, valorizando a Viola que ganha cada vez mais espaço também nas grandes metrópoles!!


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Clique aqui e ouça "Sonora Garoa" de Passoca com o autor num excelente Arquivo Musical pertencente ao Site do MPB-NET.


Na foto abaixo, da esquerda prá direita, Roberto Corrêa, Negão dos Santos (do Grupo Paranga), Passoca e Noel Andrade, por ocasião de uma apresentação no SESC-Pompéia, na Capital Paulista, no dia 29/06/2007, dentro do projeto "Caipiras da Garôa". Passoca foi produtor desse show de Noel Andrade, Negão dos Santos e Roberto Corrêa. Obs.: Negão dos Santos é filho do compositor Elpídio dos Santos.





Na foto abaixo, Ricardinho e Passoca, por ocasião de uma apresentação de Noel Andrade, Negão dos Santos e Roberto Corrêa, show esse produzido pelo Passoca, que teve lugar no SESC-Pompéia, na Capital Paulista, no dia 29/06/2007, dentro do projeto "Caipiras da Garôa".





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Pereira da Viola:

"...quando Pereira da Viola toca nos cabelos de sua Viola menina, ora "Carmem" de Bizet, ora cantigas e batuques outrora cantados nas folias de Pai João Preto e ainda entoados por Mãe Augusta e sua gente lá de São Julião - um pedaço de terra incrustado, que nem diamante, entre os vales do Mucuri e Jequitinhonha - a gente sente saudades do ser humano pleno, tão sumido do meio de nós (...) A voz de Pereira da Viola invade a alma, timbrando e revelando a ética e as raízes de um povo que se ocupa apenas em tornar indelével um jeito simples, bonito e inteiro de existir e caminhar por essa linda bola solta no meio do espaço (...) Pereira é da Viola e sua Viola é uma menina de canto puro, anunciando um mundo outro a ser construído por nós, seres humanos..."

O comentário acima é de Déa Trancoso, Cantora e Jornalista, sobre o quarto CD de carreira de Pereira da Viola, intitulado "Viola Ética", comentário esse que faz parte do encarte do respectivo CD e também presente no site dedicado ao Vale do Jequitinhonha.

"...está ligado à música desde a infância, quando brincava de roda e ouvia Folia de Reis em São Julião, no Vale do Mucuri, Minas Gerais. Compositor e cantor... descobriu os segredos da viola sozinho. Viajou pelo Brasil Central, Norte e Nordeste, aprendendo toques diferentes. Sua música expressa as Influências Africanas, Indígenas e de Modinhas que ouviu na infância...".

O comentário acima é de Volmi Batista, Violeiro, Sócio-Fundador e Diretor da VBS - Viola Brasileira Show, sediada em Brasília, gravadora e produtora dos CD's de excelentes músicos, dentre os quais Zé Mulato e Cassiano.

José Rodrigues Pereira nasceu no distrito de São Julião em Teófilo Otoni-MG, no Vale do Mucuri, Nordeste Mineiro, sendo de família descendente de Índios Nativos Brasileiros. Também morou algum tempo na cidade de São Mateus, no Norte do Espírito Santo.

Seu pai era lavrador e teve outros 13 filhos. Pereira da Viola também trabalhou na lavoura, assim como os pais. E sua mãe cantava antigas cantigas da roça e Pereira também ouvia Folias-de-Reis na região, o que lhe despertou o interesse musical.

Aprendeu a tocar Viola sozinho. Com dificuldades para freqüentar uma escola, acompanhou os Movimentos Culturais da região e também procurou seguir os passos de Miltinho Edilberto.

Pereira da Viola iniciou sua carreira artística, nos anos 80. E em seu repertório constam diversos ritmos característicos do riquíssimo Folclore Brasileiro, tais como Calangos, Forrós, Catiras, Frevos, Maracatus, Toadas e Folias.

Pereira também possui outras habilidades, incursionando inclusive na Música Erudita dos Grandes Mestres: arranjou para Viola Caipira o famosíssimo "Bolero", de Ravel, e também a "Habanera", da Ópera "Carmen", de Bizet. E, no CD "Viola Ética", podemos também ouvir e apreciar um excelente arranjo para Solo de Viola feito por ele para o Hino Nacional Brasileiro (Francisco Manuel da Silva - Joaquim Osório Duque Estrada).

Mas foi somente em 1993 que Pereira gravou seu primeiro disco: "Terra boa", destacando, dentre outras, as músicas "Menina Flor", "Bicho Calango", "Véio Caipira", "Nas Veias da Viola", e também "Terra Boa", a faixa-título do CD.


Em 1996, lançou seu segundo disco, "Tawaraná", onde se destacam diversas composições de sua autoria, entre as quais "Fantasia Rabisal", "Saudade da Terra Boa", "Estrada de Ferro Bahia-Minas", "Tear", "Viola Menina", "Misturas e Mistérios", e "Tawaraná", que dá título ao disco, entre outras.

Em 1997, convidado pela escritora e ensaísta Lélia Coelho Frota, apresentou-se no Rio de Janeiro, ao lado da cantora Titane, quando foi apreciado em noite única, na Urca, por muitos críticos cariocas, entre os quais Ary Vasconcelos, Ilmar de Carvalho e Ricardo Cravo Albin, em casa do qual fez a exibição. Vale destacar que Ricardo Cravo Albin é o criador do excelente site Dicionário Cravo Albin de Música Popular Brasileira, o qual tem sido bastante citado e é uma fonte de consulta indispensável com riquíssimas informações sobre nossa Boa Música Brasileira.

Em 1998, lançou "Viola Cósmica", considerado por muitos como sendo seu melhor disco, no qual, dentre 18 músicas, se destacam "Eu Tenho Saudade" (autor desconhecido) (que ele interpreta juntamente com a mãe) a Moda de Viola "Princesinha", (Braguinha Barroso - Juraildes da Cruz), "Viola Cósmica", composição de sua autoria que dá título ao CD, "Boi Graúna" (Domínio Público), "Prucutundá" (Chico Lobo) e "Boi encantado" (Pereira da Viola - João Rodrigues).

No mesmo ano de 1998, Pereira da Viola participou do show e da gravação do CD "Violeiros do Brasil", (por sinal, um excelente trabalho da gravadora Núcleo Contemporâneo, gravado ao vivo no Teatro SESC-Pompéia em São Paulo-SP, em Agosto de 1997), junto com os 12 violeiros mais importantes do país, dentre eles, Almir Sater, Roberto Corrêa, Paulo Freire, Renato Andrade, Passoca, Zé Coco do Riachão e também a excelente "Dupla Três Em Um" Zé Mulato e Cassiano. No respectivo CD, Pereira participa interpretando o pot-pourri contendo as músicas "Embolada de Caboclo" (Pereira da Viola - J. Santos) e "Sinhá Maria" (Domínio Público), ambas também presentes no seu segundo CD "Tawaraná".

Ainda no mesmo ano de 1998, Pereira da Viola também participou da gravação do CD "Feito na Roça", o qual conta também com a participação especial de grandes nomes da Música Caipira Raiz, tais como Inezita Barroso, Zé Mulato e Cassiano e Paulo Freire, além da participação da Orquestra de Viola Caipira sob a regência de Braz da Viola.

A idéia deste CD, como Braz da Viola menciona no encarte, foi a gravação da Viola Caipira em seu ambiente natural. Foram três dias em contato com a natureza (24, 25 e 26/04/1998) no Sítio Santa Tereza na Serra da Mantiqueira em São José dos Campos-SP. E o trabalho foi gravado ao ar livre. Pereira da Viola participou interpretando "Encontro de Bandeiras" (Tavinho Moura - Xavantinho) (juntamente com a "Madrinha" Inezita Barroso e a Dupla Zé Mulato e Cassiano) e "Trem da Estrada" (Bartira - Pereira da Viola).

E depois de enorme prestígio conquistado pelo CD "Viola Cósmica" Pereira da Viola gravou o CD "Viola Ética", o qual conta também com a participação especial de Inezita Barroso, Paulo Freire e Braz da Viola, dentre outros.


E acaba de "sair do forno" o quinto CD de Carreira de Pereira da Viola, intitulado "Akpalô", com as participações especiais de Dércio Marques, Titane, Fernando Sodré e Rubinho do Vale, dentre outros. Destaque para "Canção Guarani" (J. Medrado Cantão - Wagner dos Santos), "Louvação" (Levi Ramiro), "Brasil Nome de Vegetal" (Celso Adolfo), "Folia de Reis" (Rubinho do Vale), "Trem da História" (Rubinho do Vale), "Viola de Festa" (Tavinho Moura - Pereira da Viola) e "Beira-Mar" (Domínio Público do Vale do Jequitinhonha - da pesquisa de Frei Chico e Lira Marques).

Esse CD também pode ser adquirido através de contato com João Araújo, Diretor do Projeto Viola Urbana: F.: (31) 9952-1197.

Clique aqui ou na foto ao lado, veja e ouça um clipe com Pereira da Viola no programa "Espaço Cultural" que foi ao ar no dia 24/01/2004 pela TV Senado, no qual ele interpreta um trecho de "Menina Flor" (adaptação de Josino Medina e Pereira da Viola), que é uma faixa de seu mais recente CD "Viola Ética".

Pereira toca seu excelente repertório em duas Violas: uma Elétrica confeccionada por Vergílio Lima e outra Acústica de fabricação Di Matos. Utiliza as afinações Cebolão, Rio Abaixo e Boiadeira.


Na foto abaixo, da esquerda prá direita, Roberto Corrêa, Paulo Freire, Pereira da Viola, Braz da Viola e Ivan Vilela durante o show "No Encontro das Cordas", que reuniu os 5 Grandes Violeiros em 10/12/1997, no SESC de Piracicaba-SP. Foto de autoria de Rodrigo Dutra Mürrer em seu site Paiol Brasil.



E, na foto à esquerda, Pereira da Viola e Ricardinho na Granja do Torto em Brasília-DF, em 31/01/2004, por ocasião do IV Encontro de Folias de Reis do Distrito Federal, promovido pela VBS-Viola Brasileira Show. Graças a esse evento organizado anualmente por Volmi Batista eu também pude conhecer pessoalmente esse grande músico que enriquece a nossa Boa Música Brasileira. E, como se diz no Norte das Gerais, Pereira da Viola é "Incelente Maravia"!!



E, no dia 13/03/2004, durante a realização do Segundo Encontro Nacional de Violeiros em Ribeirão Preto-SP, nasceu, sob o comando de Pereira da Viola, a Associação Nacional dos Violeiros do Brasil - ANVB - que tem como objetivo fazer com que a voz de quem toca a Viola seja ouvida de forma representativa e organizada. Na foto à direita, em primeiro plano, Inezita Barroso, Pereira da Viola e Volmi Batista.

Além de Pereira da Viola, estiveram presentes também no inesquecível show realizado no dia seguinte, diversos excelentes Cantadores, Duplas Caipiras e Solistas de Viola, dentre os quais Zé Mulato e Cassiano, Celia e Celma, Inezita Barroso, Simões e Santana, Zeca Collares, Zico e Zeca, Marcos Mesquita, Fábio Pessoa (Fabinho), Fernando Deghi, Rodrigo Mattos, Levi Ramiro, Fernando e Osmair, Aparício Ribeiro, Tião do Carro e Odilon, Paulo Freire, Ivan Vilela, Chico Lobo e também a Orquestra Paulistana de Viola Caipira sob a regência de Rui Torneze, apenas para citar alguns!

E foi assim eleita a Diretoria para a Associação Nacional dos Violeiros:

Presidente: Pereira da Viola
Vice-Presidente: Rui Tornese
Secretária: Ângela Lopes
Vice-Secretário: Zeca Collares
Tesoureiro: Victor Batista
Vice-Tesoureiro: Montoni

Conselho Deliberativo:

Volmi Batista, Mineirinho, Chico Lobo, Oswaldo Rios, Sidney do Sul, Pinho (Editor e Diretor de Arte da Revista Viola Caipira), Kuru e Tarcísio (integrante do Grupo Viola de Nóis).

Conselho Fiscal:

Joaci Ornelas, Levi Ramiro, Luiz Faria, Ralf Campos (In Memoriam), Rogério Gulin e Bilora.



Clique aqui e conheça o Site Oficial da Associação Nacional dos Violeiros do Brasil.


E, na foto abaixo, da esquerda prá direita, Ricardinho, Volmi Batista e Pereira da Viola, por ocasião da apresentação de Dércio Marques e Téo Azevedo juntamente com o Trio Pequizeiro no SESI de Taguatinga-DF no dia 26/01/2007:





Voltei a me encontrar com Pereira da Viola, por ocasião do Prêmio Rozini de Excelência da Viola Caipira, em Belo Horizonte-MG, no dia 18/01/2011! E, após a Entrega dos Prêmios, de volta ao SESC Venda Nova, na foto abaixo, Ricardinho, Pereira da Viola e Netinha:







Clique aqui, e conheça o Site Oficial de Pereira da Viola, com biografia completa, fotos, discografia e informações técnicas, disponíveis em três idiomas, além das informações de contato.


Contato para shows:
(31)3482-6674
(31)9954-6721
e-mail: [email protected]



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Regional Viola Minha Viola:

Quem assiste ao excelente programa Viola Minha Viola, que vai ao ar desde 1980 pela TV Cultura de São Paulo-SP, apresentado pela "Madrinha" Inezita Barroso, conhece a Qualidade dos Músicos integrantes desse grupo que é o "Regional Viola Minha Viola"!

Na foto abaixo, o "Regional Viola Minha Viola" como era formado no ano de 2005, quando ainda se chamava "Regional do Robertinho". Da esquerda prá direita, Escurinho (Percussão), Marcos Azevedo (Marcão) (Baixo), Robertinho (Acordeon) e Joãozinho (Violão):




Joãozinho (Violão) continua fazendo parte do "Regional Viola Minha Viola", ao lado de Arnaldo Freitas (Viola Caipira), Leandro Madeira (Baixo) e Valdir Lemos (Percussão). André Fernandes (Baixo) também já fez parte do grupo por algum tempo.

O Percussionista Escurinho faleceu no final de 2005 e seu filho Valdir Lemos passou a ser o Percussionista do grupo, tendo adotado também o nome artístico de "Escurinho". Robertinho do Acordeon também fazia parte e dava o nome ao Regional até Janeiro de 2006, quando ele também partiu para o "Andar de Cima".

José Carlos Ferraresi nasceu em Lucélia-SP no dia 09/01/1939 e faleceu na Capital Paulista no dia 03/01/2006.

Seu bisavô foi Maestro do Teatro Scalla de Milão, na Itália!!! José Carlos recebeu as primeiras iniciações musicais do seu tio Osvaldo Ferraresi, que também foi Maestro da Corporação Musical em Guaraçaí-SP.

Foi o Criador e Rei do Pagode Tião Carreiro, que na época usava o nome artístico Palmeirinha, quem incentivou José Carlos a tocar o Acordeon, tendo feito inclusive um "termo de responsabilidade", já que o menino tinha apenas 11 anos de idade. José Carlos era, a partir de então, o Zezinho, no trio "Palmeirinha, Lenço Verde e Zezinho" que se apresentava em circos, sendo que jovem Acordeonista subia numa cadeira para "ficar da altura da dupla"...

Em 1953, José Carlos foi convidado a substituir Albertinho ( Alberto Calçada) no trio que ele formava com Sertãozinho e Nhá Neide. Foi a partir de então que ele adotou o nome artístico de Robertinho.

O trio se desfez em 1955. Robertinho passou então a trabalhar com o humorista Nhô Belarmino, conhecendo então a vida circense, desempenhando tarefas de bilheteiro, secretário, cavador de buracos para armação do circo, locutor e autor de peças circenses.

Em 1957, Robertinho passou a trabalhar com Mazzaropi, e com ele passou a se apresentar em diversos lugares do Brasil, além de ter atuado também como Músico e Ator no filme "Chofer de Praça".

Em 1981, Robertinho passou a ser o Diretor Artístico do Selo "Rancho" da Gravadora Polygram. De acordo com Ayrton Mugnaini Jr., em seu livro "Enciclopédia das Músicas Sertanejas" (Página 162), Robertinho fez o seguinte comentário sobre essa epopéia:

" De início notei a grande dificuldade que iria acontecer. As multinacionais querem o retorno dos números quase de imediato, e isso é impossível; você tem que plantar para depois colher. Eles queriam que eu 'rebanhasse' para a gravadora artistas sertanejos famosos, mas não queriam pagar as 'luvas' que os artistas pediam (...) enfim, nenhum artista queria sair de suas gravadoras para arriscar na Polygram sem uma compensação financeira (...) Não tinha tempo para trabalhar; só reuniões, reuniões e mais reuniões... Idéias eu tinha e muitas, mas acabavam morrendo no papel. Bem mais tarde é que eu vim descobrir que todas as multinacionais entram no sertanejo para descarregar no imposto de renda, mas aí já era tarde (...) Enquanto Gal Costa, Zizi Possi, Ângela Ro Ro, Fafá de Belém, Eduardo Dusek, Caetano Veloso tinham todas as mordomias na gravadora, o Sertanejo capengava com suas capas simples, gravações humildes, Músicos pagos abaixo da tabela, etc., etc., etc. Mesmo assim consegui gravar três LP's (os três últimos) do Poly, o último LP de Zé Fortuna e Pitangueira, relancei o primeiro LP de "Chitãozinho e Xororó" (quando eles ainda eram garotinhos, aliás a primeira gravação deles): fiz uma montagem com três LP's do Dominguinhos num só... "

E Robertinho do Acordeon participava do Programa Viola Minha Viola, desde o início, em 1980!

Robertinho do Acordeon passou para o "Andar de Cima" no dia 03/01/2006, no Hospital Albert Sabin em São Paulo-SP, vítima de câncer no pulmão, poucos dias antes de completar 67 anos de idade... Seu corpo foi sepultado no Cemitério do Araçá, no bairro Pacaembu, na Capital Paulista.

Na foto abaixo, da esquerda prá direita, Robertinho do Acordeon, Joãozinho e Inezita Barroso, por ocasião do III FESMURP (Festival de Música Sertaneja Raiz de Pardinho-SP) na cidade de Pardinho-SP, no dia 12/06/2005:




O "Regional Viola Minha Viola", também conhecido carinhosamente como "Regional do Tico-Tico" é formado atualmente pelo Joãozinho (Violão e Viola Caipira), Arnaldo Freitas (Viola Caipira), Leandro Madeira (Baixo) e Valdir Lemos "Escurinho" (Percussão), sendo que o Baixista André também atuou algumas vezes no conjunto.

Além de integrar o "Regional Viola Minha Viola", Joãozinho também formou, no ano de 2006, com seu irmão Muniz Teixeira, a Dupla "Muniz Teixeira e Joãozinho", carinhosamente conhecida como "A Dupla Barra Pesada".

Muniz Teixeira é natural de Caldas-MG e vem de uma família de tradicionais Violeiros e Cantadores que tocam e cantam desde criança.

A família trocou o Interior Mineiro pelo Norte do Paraná no início da década de 1960, passando a trabalhar na lavoura em Cornélio Procópio-PR.

Foi em meados de 1975 que a família partiu para tentar uma vida melhor na Paulicéia Desvairada. Algum tempo depois, no início da década de 1980, Muniz passou a atuar como Compositor, incentivado por Laerte Francisco Salera.

Sua primeira Composição a ser gravada foi "Homem de Opinião" (Luís de Castro - Muniz Teixeira), no LP "Milagre Da Flecha" (Discos Globo - GGLP 041) da Dupla Pedro Bento e Zé da Estrada, em 1984.

Muniz Teixeira também teve outras belíssimas Composições gravadas, tais como "Sítio Do Vovô" (Luís de Castro - Muniz Teixeira), "Casa Da Vovó" (Luis de Castro - Muniz Teixeira), "Juiz Ladrão" (Maracaí - Muniz Teixeira), "Leitão A Pururuca" (Muniz Teixeira - Lourenço), "A Última Viagem" (Muniz Teixeira - José Cianfa) e "Faculdade Do Mundo" (Luiz de Castro - Muniz Teixeira), gravadas por Lourenço e Lourival, além de "Mergulhado Na Saudade" (Ronaldo Adriano - Muniz Teixeira), gravada por Ronaldo Viola e João Carvalho e "Fui Prá Casa Da Vizinha" (Ronaldo Adriano - Muniz Teixeira), gravada por Sérgio Reis, apenas para citar algumas!

Joãozinho, por outro lado, é o irmão caçula de Muniz Teixeira e com ele formou a Dupla no ano de 2006!

Nascido em Cornélio Procópio-PR no dia 08/09/1969, João Bosco Teixeira Batista, o Joãozinho já se interessava por Música e começou a tocar Violão com apenas 10 anos de idade, junto com seus irmãos!

Após participar de alguns festivais regionais no Norte do Paraná, Joãozinho conheceu no ano de 1996 o Compositor e Produtor Ronaldo Adriano, que passou a ser seu grande incentivador e "padrinho" na carreira musical!

Joãozinho estudou Violão com Zino Brito e teve sua formação musical com o Maestro Cláudio Weizmann, Professor da ULM - Universidade Livre de Música de São Paulo-SP!

Foi no ano 2000 que Joãozinho se apresentou pela primeira vez no programa Viola Minha Viola, junto com seu irmão Muniz Teixeira, apesar de ainda não existir "oficialmente" a Dupla, até então.

Joãozinho trabalha com diversas Duplas Sertanejas, coordenando shows e fazendo arranjos nas gravações de seus CD's, além de participar do "Regional Viola Minha Viola" e também da Dupla "Muniz Teixeira e Joãozinho", cujo primeiro CD, intitulado "Homenagem A Ronaldo Adriano", foi lançado em 2007, pela Gravadora Arte Brasil!

Destaque para "Minhas Lembranças" (Muniz Teixeira - Ronaldo Adriano - Irineu Canhavate), "Amigo Motorista" (Muniz Teixeira - Ronaldo Adriano - José Raimundo), "Berço De Inteligentes" (Maracaí - Ronaldo Adriano - Muniz Teixeira), com Declamação de Tony Gomide, e "Cordão De Ouro" (Ronaldo Adriano - Edson Russo - Anahi), com a participação especial de Liu e Léu!


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Clique aqui e conheça o Site Oficial da Dupla Muniz Teixeira e Joãozinho, com fotos, "release", vídeos, Músicas para "download" e opções de contatos para shows e venda de CD's dessa excelente Dupla Caipira! Site esse desenvolvido pela Sandra Cristina Peripato, que é também a criadora do excelente site Recanto Caipira!


Outro excelente Músico que integra o "Regional Viola Minha Viola" é o jovem Arnaldo Freitas!!!

Esse excelente Solista Virtuose de Viola Caipira nasceu em Marília-SP no dia 07/03/1980 e se criou na região de Echaporã-SP.

Filho de Marina Guilherme de Freitas e Arnaldo Soares de Freitas, Arnaldo começou a tocar Violão com apenas 8 de idade, participando de festas, bailes e rodas de cantoria com sua família e amigos nas diversas fazendas da região e também na cidade.

A familiaridade com a Música Caipira foi uma "conseqüência natural". E o primeiro contato com a Viola Caipira foi com 12 anos de idade, numa noite em que Arnaldo tinha feito uma visita ao seu tio Tião Alexandre, que tocava Violão, cantava com seu pai e havia ganho uma Viola Caipira, numa rifa...

No momento em que seu tio trouxe a Viola para a sala, Arnaldo simplesmente passou a mão nas cordas e foi "paixão à primeira vista" entre Viola e Violeiro...

Foi o momento em que Arnaldo Freitas já sabia com certeza o que ele passaria a querer para o resto de sua vida...

Com 13 anos de idade, Arnaldo ganhou então de seus pais a sua primeira Viola, a qual havia sido adquirida de um pintor que tinha ido trabalhar na fazenda onde morava.

Autodidata, Arnaldo teve como principal influência os arranjos de Tião Carreiro, Bambico e diversos outros excelentes Músicos Brasileiros, além de excelentes Músicos de outros Estilos Musicais, tais como os excelentes Violonistas Paco de Lucia e Andrés Segovia, dentre outros.

Faz parte da vida e da formação musical de Arnaldo Freitas todo o cotidiano rural e também a lida com o gado, além das estradas, rios , matas e toda uma gama de sutilezas enleadas ao ambiente em que foi criado...

As primeiras aparições de Arnaldo Freitas em público foram por intermédio de seu professor de Violão Clássico Euclides Lima, do SENAC, em Marília-SP: impressionado com sua técnica e com o tradicional Instrumento Musical, Euclides encaminhou Arnaldo para as principais emissoras locais de Rádio e TV.

Foi no ano de 2003 que Arnaldo passou a residir na Capital Paulista, a convite do amigo Laércio Rabassi. Na Paulicéia Desvairada, Arnaldo começou se destacar tanto no Solo da Viola Caipira, como também acompanhando diversos renomados Músicos Caipiras do quilate de Cacique e Pajé, Leyde e Laura, Célia e Celma, Liu e Léu, Pedro Bento e Zé da Estrada, Téo Azevedo e Jair Rodrigues, apenas para citar alguns!

Arnaldo Freitas também passou a integrar o naipe de solo da Orquestra Paulistana de Viola Caipira, a convite do Maestro Rui Torneze que percebera no jovem Violeiro o seu valor virtuosístico!

Arnaldo estudou também na ULM - Universidade Livre de Música Tom Jobim. O jovem Solista de Viola é também Professor de Viola Caipira no Instituto São Gonçalo de Estudos Caipiras.

Arnaldo Freitas faz parte do "Regional Viola Minha Viola" desde 2007 e vem sendo considerado por diversos especialistas e críticos como sendo a grande revelação na Viola Caipira Instrumental, além de ter também em seu currículo diversas apresentações em diversos palcos, emissoras de TV e diversos eventos de bastante importância na Música Caipira Raiz!

Arnaldo também brinda o Apreciador com seu belíssimo Solo de Viola em seu primeiro CD intitulado "Divisa Das Águas", com destaque para "Função De Violeiro" (Bambico), "Odeon" (Ernesto Nazareth), além de algumas Peças Eruditas tais como alguns Minuetos e Bourrés de Johann Sebastian Bach, e também de belíssimas Composições próprias, tais como "Filhas De Mato Grosso" (Arnaldo Freitas - Oswaldo Galhardi), Prelúdio Em Lá Menor (Arnaldo Freitas) e a faixa-título "Divisa Das Águas" (Arnaldo Freitas).


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Clique aqui e conheça o Blog Oficial de Arnaldo Freitas, com fotos, "release", vídeos e opções de contatos para shows e venda de CD's desse excelente Solista de Viola!


Clique aqui e ouça "Divisa Das Águas" (Arnaldo Freitas) na interpretação de Arnaldo Freitas, que é a 1ª faixa (a faixa-título) de seu CD "Divisa Das Águas", num Arquivo Musical pertencente à Página desse jovem Solista de Viola no Site Palco MP3.


Clique aqui e ouça "Filhas De Mato Grosso" (Arnaldo Freitas - Oswaldo Galhardi) na interpretação de Arnaldo Freitas, que é a 5ª faixa de seu CD "Divisa Das Águas", num Arquivo Musical pertencente à Página desse jovem Solista de Viola no Site Palco MP3. Essa belíssima Composição foi feita em homenagem à Dupla Leyde e Laura!


Clique aqui e ouça uma gravação ao vivo de "Lua Branca" (Chiquinha Gonzaga) na interpretação de Mariângela Zan (Voz) e Arnaldo Freitas (Viola Caipira), num Arquivo Musical pertencente ao Site Voa Viola. Mariângela Zan é Cantora e filha do inesquecível Acordeonista e Compositor Mário Zan!


Clique aqui e ouça "Odeon" (Ernesto Nazareth) na interpretação de Arnaldo Freitas, que é a 12ª faixa de seu CD "Divisa Das Águas", num Arquivo Musical pertencente à Página desse jovem Solista de Viola no Site Palco MP3.


Aliás, conforme já comentei com o próprio Arnaldo Freitas, ele é realmente um dos poucos Violeiros que literalmente "faz a Viola chorar", já que é raríssimo o Apreciador poder ouvir um Choro nas Dez Cordas desse maravilhoso Instrumento Musical, como é o caso da interpretação de "Odeon" (Ernesto Nazareth)!!! Outro excelente Solista que também "faz a Viola chorar" é o Fernando Sodré, que gravou também na Viola Caipira os Choros "Graúna" (João Pernambuco) e "O Vôo Da Mosca" (Jacob do Bandolim)!!!


Clique aqui, veja e ouça Arnaldo Freitas interpretando "Amanara" (Arnaldo Freitas), belíssima Composição também em Solo de Viola Caipira, num Vídeo gravado no dia 05/02/2012 às margens do belíssimo Rio Paraguai, no Pantanal Sul-Matogrossense, no Hotel Saladero Cue, na cidade de Porto Murtinho-MS. Esse vídeo foi produzido e postado no Youtube pelo "Cumpadre" Luciano Queiroz!!! "Amanara" (Arnaldo Freitas) fará parte do segundo CD de Arnaldo Freitas, o qual se encontra em fase de produção, com previsão para ser lançado nesse ano de 2012!!!


André Fernandes (Baixo) fez parte do "Regional Viola Minha Viola" até meados de Outubro de 2010, ocasião na qual Leandro Madeira voltou a tocar o Contra-Baixo no conjunto.


Valdir Batista Lemos também adotou o nome artístico de "Escurinho" e passou a integrar o "Regional Viola Minha Viola" no final de 2005, quando do falecimento de seu Pai (foto à direita), que também tinha o nome artístico de "Escurinho". Valdir nasceu na Capital Paulista no dia 31/08/1961 e é Percussionista desde os 15 anos de idade.

Além do "Regional Viola Minha Viola", Valdir também é Percussionista na Orquestra Paulistana de Viola Caipira, regida pelo Maestro Rui Torneze, além de acompanhar por todo o Brasil as apresentações da "Madrinha" Inezita Barroso, junto com o "Regional Viola Minha Viola"! E o jovem Percussionista também participa de diversos shows e gravações de vários Intérpretes nos mais variados segmentos de nossa Boa Música Brasileira, mostrando toda sua versatilidade para os diversos e variados ritmos de nossa belíssima Cultura!

Valdir Lemos também participou da gravação de Discos de renomados Intérpretes do quilate de Tião Carreiro e Pardinho, Mário Zan e Lourenço e Lourival, apenar para citar alguns.

Escurinho também toca nas apresentações da Dupla Feminina "As Pantaneiras" formada por Simone Sperança e Miriam Boeira, além de também acompanhar em shows, a cantora Mariângela Zan, que é filha do inesquecível Acordeonista e Compositor Mário Zan!


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Clique aqui e conheça o Blog Oficial de Valdir Batista Lemos, o Escurinho Percussionista, com fotos, "release" e opções de contatos para shows desse excelente Percussionista! Esse Blog foi criado e desenvolvido pela Mariângela Zan, que é Cantora e filha do inesquecível Acordeonista e Compositor Mário Zan!


Confome o Apreciador pode perceber, o "Regional Viola Minha Viola" é formado por excelentes Músicos de altíssimo gabarito e grande versatilidade, já que Arnaldo Freitas, por exemplo, também poderia estar na página dedicada aos Solistas de Viola, enquanto que o Muniz Teixeira poderia estar na página dedicada aos Compositores e Poetas da Música Caipira Raiz, nesse site!!!

Pela excelente musicalidade de seus integrantes, apesar de tão pouca idade, e também pela autenticidade com o Estilo Caipira Raiz, foi que eu decidi escolher essa página do site que é dedicada aos "Novos Caipiras" como o lugar para destacar o "Regional Viola Minha Viola"!!!


Na foto abaixo, Irani Barbosa (à esquerda), Joãozinho, Simone Sperança (ao centro) e Sérgio Penna dos Violeiros Matutos (à direita), no dia 02/08/2008, no Rancho dos Matutos, em companhia dos Violeiros Matutos e da Orquestra Feminina Viola de Saia.




Na foto abaixo, Inezita Barroso e o "Regional do Tico-Tico": da esquerda prá direita: Valdir Batista Lemos, na Percussão; Andrezinho, no Baixo; Arnaldo Freitas, na Viola Caipira; e Joãozinho, no Violão, na gravação do excelente programa Viola Minha Viola no dia 03/09/2008:




Na foto abaixo, Valdir Batista Lemos, Percussionista do "Regional Viola Minha Viola" (e filho do saudoso Percussionista Escurinho que também já integrou o Regional, junto com o saudoso Robertinho do Acordeon), por ocasião da gravação do programa Viola Minha Viola no dia 03/09/2008:




Na foto abaixo, da esquerda prá direita, o Radialista José Francisco ("In Memoriam") (que apresentou, junto com Maikel Monteiro, o Programa Brasil Caboclo nos 630 kHz da Rádio Paraná Educativa (e-Paraná) - AM de Curitiba-PR, no ar todos os Domingos das 07:00 às 09:00 da manhã), Leyde, Ricardinho, Arnaldo Freitas e Laura, num encontro descontraído na residência de Laura, no dia 27/11/2008:




Na foto abaixo, da esquerda prá direita, nossa amiga Rose, Ricardinho e Arnaldo Freitas, por ocasião da apresentação de Inezita Barroso que teve lugar no SESC de Santo André-SP no dia 21/10/2010. Rose é Amiga de minha Esposa (a Netinha), com ela pratica esportes e é também Apreciadora da autêntica Música Caipira Raiz!




Na foto abaixo, da esquerda prá direita, Rose, Valdir Lemos ("Escurinho") (Percussionista do "Regional Viola Minha Viola"), Ricardinho e Sandra Cristina Peripato (criadora do Site Recanto Caipira), por ocasião da mesma apresentação de Inezita Barroso que teve lugar no SESC de Santo André-SP no dia 21/10/2010:




Na foto abaixo, da esquerda prá direita, Rose, Ricardinho, Joãozinho (Violonista do "Regional Viola Minha Viola"), Sandra Cristina Peripato (criadora do Site Recanto Caipira) e Arnaldo Freitas (Solista de Viola do "Regional Viola Minha Viola"), por ocasião da mesma apresentação da "Madrinha" Inezita Barroso que teve lugar no SESC de Santo André-SP no dia 21/10/2010:




Na foto abaixo, Arnaldo Freitas (Solista de Viola do "Regional Viola Minha Viola") e a "Madrinha" Inezita Barroso, por ocasião da mesma apresentação no SESC de Santo André-SP no dia 21/10/2010:




Na foto abaixo, a "Madrinha" Inezita Barroso e o "Regional Viola Minha Viola", por ocasião da apresentação no SESC de Santo André-SP, no dia 21/10/2010, quando o conjunto era formado por Valdir Batista Lemos (Percussão), Andrezinho Fernandes (Baixo), Arnaldo Freitas (Viola Caipira) e Joãozinho (Violão):




Na foto abaixo, Inezita Barroso e o "Regional Viola Minha Viola", por ocasião da gravação do programa Viola Minha Viola, no dia 27/10/2010, programa esse que irá ao ar no dia 14/11/2010, pela TV Cultura de São Paulo-SP, apresentado pela "Madrinha" Inezita Barroso. Nesse dia, o "Regional Viola Minha Viola" passava a ser formado por Valdir Batista Lemos (Percussão), Leandro Madeira (Contra-Baixo), Arnaldo Freitas (Viola Caipira) e Joãozinho (Violão):




Na foto abaixo, Valdir Lemos ("Escurinho") (Percussionista do "Regional Viola Minha Viola") e minha Esposa (a Netinha), por ocasião da gravação do mesmo programa Viola Minha Viola, no dia 27/10/2010:




Voltei a me encontrar com Joãozinho e conheci pessoalmente seu irmão Muniz Teixeira quando a jovem Dupla "Muniz Teixeira e Joãozinho" foi contemplada, na Categoria "Dupla Revelação", com o Prêmio Rozini de Excelência da Viola Caipira, promovido pelo IBVC - Instituto Brasileiro da Viola Caipira, no Memorial da América Latina, em São Paulo-SP, no dia 17/06/2013.

Na foto abaixo, da esquerda prá direita, Muniz Teixeira, Cleber Vianna, Ricardinho e Joãozinho, no dia da premiação. Na mesma noite, Cleber foi agraciado com o Prêmio Rozini na Categoria "Professor"!!!




E, na foto abaixo, da esquerda prá direita, minha Esposa (Netinha), Muniz Teixeira, Ricardinho e Joãozinho, no dia da premiação:




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Rodrigo Mattos:

Este jovem Violeiro, ícone de genialidade musical precoce e do crescente interesse pela Viola Caipira mesmo nas grandes capitais, nasceu no dia 17 de junho de 1982 na Cidade de Santo André – SP, no ABC Paulista, a mesma cidade onde reside Ricardinho, criador e construtor desse site.

Rodrigo Mattos, mesmo com pouca idade, sempre gostou mais da Inezita Barroso do que da Xuxa. E, com 8 anos de idade ganhou um Violão de presente de seus tios e aprendeu a tocar “de ouvido”, sem ter freqüentado aula nenhuma. E, parte de seu aprendizado de Violão foi quando assistia ao pantaneiro Almir Sater na novela “Pantanal”, na extinta TV Manchete, em 1990.

E, com apenas 10 anos de idade, iniciou sua carreira artística, com apresentações em shows beneficentes, quermesses e festivais escolares. Com 12 anos, chegou a mais de duzentas apresentações no mesmo ano!

Nessa época, pediu uma Viola ao seu pai que, inicialmente, não queria lhe dar, dado o preconceito que sempre existiu com relação ao tradicional instrumento, que “as pessoas acham que é velho... de Caipira...”. E, assim como o Violão, Rodrigo também aprendeu a tocar a Viola sem nenhum professor e sem nenhuma escola, apenas vendo e observando como os outros Violeiros tocavam o instrumento.

E, já no ano seguinte, com apenas 13 anos, Rodrigo gravou seu primeiro CD, “Juventude na Viola – Volume 1”, defendendo a Música Caipira Raiz e, conseqüentemente, foi bastante criticado não apenas por ser ainda muito novo, mas também por não estar “acompanhando o lado comercial da mídia”. Tanto é que nesse primeiro CD Rodrigo foi obrigado a incluir outros ritmos, como por exemplo, na faixa “Rap-Sertanejo” que mostra o interesse da gravadora em tentar aproveitar o talento de Rodrigo num estilo meramente comercial.

Rodrigo no entanto faz questão de frisar bem a diferença entre o “Sertanejo Romântico” (estilo de Zezé Di Camargo e Luciano e também de Leandro e Leonardo, entre outros) e o “Sertanejo Raiz”, das Modas de Viola Caipira. Apesar da preferência pela Música Raiz, ele costuma incluir os dois estilos em seus shows, atendendo a pedidos da platéia...

Na Viola, porém, para nossa grande alegria, Rodrigo procura sempre seguir o estilo e a afinação do mestre Tião Carreiro, criador e Rei do Pagode. "Ele parou e eu comecei", comenta Rodrigo Mattos, referindo-se ao ano de 1993 quando Tião Carreiro deixou esse mundo, o mesmo ano no qual, com 11 anos, Rodrigo estava bem próximo de conseguir uma Viola e iniciar seus passos no Tradicional Instrumento Brasileiro. Mesmo sem ter conhecido Tião Carreiro pessoalmente, Rodrigo freqüenta a casa do Rei do Pagode, onde gosta de “jogar conversa fora” com Dona Nair, viúva de Tião.

Ao ouvir Rodrigo Mattos, o Apreciador que gosta dos ponteados de Tião Carreiro, ou dos “índios cantadores” Cacique e Pagé, saberá que a Música Caipira Raiz não está perdendo nenhum espaço. Do contrário, ela está cada vez mais forte. E Rodrigo é uma das grandes evidências da valorização do gênero Caipira Raiz. Esse jovem e talentoso Violeiro também vem sendo considerado como o herdeiro mais autêntico do Rei do Pagode.

E, com 15 anos de idade, Rodrigo lançou seu segundo CD, “Juventude na Viola – Volume 2”, com Obras compostas por grandes nomes da Música Caipira Raiz, tais como José Fortuna, Mário Zan, Lourival dos Santos e Tião Carreiro, entre outros. E, por esse belo trabalho, Rodrigo Mattos recebeu o título de "Príncipe da Viola", eleito pelos fãs do Programa "Viola Minha Viola" apresentado pela “madrinha” Inezita Barroso (na mesma ocasião em que Juliana Andrade também recebeu o título de “Princesa da Viola”).

Rodrigo também lançou o terceiro CD, “Brasil com S”, produzido por Téo Azevedo e Rodrigo Mattos e que também é voltado à Música Caipira Raiz, e conta com participações especiais das duplas “Cacique e Pagé”, “Garutti e Cuiabá” e “Ernesto Malícia e Benedito Alves”.

Rodrigo Mattos também tem uma participação na segunda faixa do CD de Téo Azevedo ("Brasil Com S - 60 Anos" - Volume 1). Rodrigo Canta juntamente com Téo Azevedo a faixa-título "Brasil com S" de Téo Azevedo em parceria com Rodrigo Mattos.

E Rodrigo, quando contava apenas 18 anos de idade, cruzou nossas fronteiras e mostrou seu excelente trabalho ao público de Portugal, Espanha, França, Itália e Israel!

Rodrigo teve recentemente, juntamente com a jovem Violeira Juliana Andrade, uma participação brilhante no programa “Viola Minha Viola”, apresentado pela “Madrinha” Inezita Barroso e que foi ao ar nos dias 09 e 13/07/2003 pela TV Cultura de São Paulo.

Rodrigo interpretou "Brasil com S" (Téo Azevedo - Rodrigo Mattos) e "Graça Divina" (José Caetano Erba - Rodrigo Mattos - Barbosa) e falou também sobre a "crítica" que tem recebido por "não acompanhar o lado comercial" das gravadoras... E, no mesmo programa, a "Madrinha" Inezita Barroso também mostrou seu belo toque na Viola interpretando "Recortado" (Recolhido em Piracicaba-SP).

E Rodrigo Mattos lançou, pela Live Music, nesse ano de 2003, o seu quarto CD "No Compasso da Viola", que foi produzido por Luis Carlos e Rodrigo Mattos, sob a direção artística de Valdemar Marchetti e que conta com a participação especial de Osvaldinho do Acordeon no Forró "Potranca Dengosa" (Toni Val - Rodrigo Mattos) e no Rojão "Lamento De Um Nordestino" (Luiz Cigano).

O mesmo CD também contém a Moda de Viola "Inteligência É Loucura" e o Batidão "Dores E Chá", ambas compostas por Moacyr Franco. O famoso cantor, compositor e humorista (o "Chic No Úrtimo" do programa "A Praça É Nossa" que vai ao ar aos Sábados pelo SBT) também interpreta juntamente com Rodrigo a segunda faixa do CD ("Inteligência É Loucura").

Também vale a pena ouvir o Cururu "Velhos Retratos" ( José Caetano Erba - Rodrigo Mattos), o Pagode de Viola "Raiz do Milenium" (Téo Azevedo) e o bem humorado Xote "Motel de Caipira" do saudoso Adauto Santos.


Tive o prazer de conhecer pessoalmente o Rodrigo Mattos por ocasição do II Encontro de Violeiros que teve lugar em Ribeirão Preto-SP nos dias 13 e 14/03/2004. Na foto à esquerda, Ricardinho e Rodrigo Mattos no Sítio do Pau D' Alho, onde teve lugar o Encontro.



Ah, sim: Uma informação recente: Em 11/02/2006 Rodrigo Mattos formou nova dupla com Praiano (Almiro José Alves), que já foi parceiro de Tião Carreiro, Peão Carreiro e também de Ronaldo Viola. O primeiro CD de Rodrigo Mattos e Praiano está em preparação e a nova dupla foi lançada oficialmente no dia 26/04/2006, por ocasião da gravação do programa Viola Minha Viola que foi ao ar no dia 21/05/2006. Na foto à direita, Rodrigo Mattos e Praiano no respectivo programa.


Convido aqui o Apreciador a visitar o Site Oficial de Rodrigo Mattos e Praiano, com informações mais detalhadas de suas biografias, agenda de shows e CD’s à venda. Parabéns, Rodrigo Mattos e Praiano!! Continuem defendendo a Música Caipira Raiz como vocês vêm fazendo!!!

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Rodrigues Viola e Henrique:

Foi o Compositor Valdemar Reis (foto à esquerda) que me "apresentou" essa jovem excelente Dupla Caipira Raiz da região de Araçatuba-SP e Birigüi-SP.

Adilson Rodrigues da Silva, o Rodrigues Viola, nasceu em Corbelia-PR, no dia 26/11/1976 e trouxe do berço a paixao pela Música. Filho de cantores, começou os Estudos de Violão em 1991 e se encontrou com a Viola Caipira em 1997, com os Ponteios e performances do Violeiro Roberto Correa de quem é grande admirador.

Henrique Blini Sierra, o Henrique, nasceu na "Capital do Boi", Araçatuba-SP, no dia 28/04/1983. Apaixonado pelas coisas do campo, tem na Viola Caipira a inspiraçao oriunda dos Ponteios e Composições dos Mestres Tião Carreiro e João Mulato, de quem é também amigo particular.

A jovem Dupla nasceu em Setembro de 2004, num momento em que Adilson e Henrique não formavam dupla com nenhum parceiro e resolveram se unir para participar do Festival da Bacia Hidrográfica do Baixo Tietê, organizado pelas Secretarias de Cultura dos Municípios de Araçatuba-SP e Birigui-SP. Na modalidade Música Inédita, eles apresentaram "Tietê Sangue da Terra" (Rodrigues Viola) com a qual conquistaram o Primeiro Lugar!!

De acordo com Graziela Nunes, em nota no Jornal Folha da Região, de Araçatuba-SP, no dia 04/07/2007, "...O evento só permitia a inscrição de Duplas e, como Rodrigues Viola estava sem parceiro, ligou para Henrique, convidando-o para participar. 'Os candidatos tinham que apresentar composições próprias, tanto na letra como na melodia. Falei com ele às 11h:00 e disse que já estava com o material pronto. Pedi para ele me encontrar às 13h:00 para passar o som. Nesse intervalo de duas horas escrevi a canção e fiz os arranjos', revela o Violeiro, que contou a verdade para o amigo só no fim do festival. 'Se eu falasse que ainda não tinha nada preparado, a poucos dias do concurso, ele não iria querer participar', diverte-se. A composição instantânea garantiu aos dois Violeiros o Primeiro Lugar no concurso (...) Conforme os Violeiros, nos festivais são avaliadas a postura e a afinação da Dupla e do instrumento que está sendo tocado. 'Geralmente, as pessoas esperam senhores Violeiros, trajando roupas iguais e com uma postura vocal parecida. Daí, aparece um cara baixinho, de óculos, com cara de roqueiro e um cara grande, todo devagar (referindo-se ao parceiro). Ninguém dá nada para a gente, até começarmos a cantar', admite Rodrigues Viola. Para o Músico, o Violeiro nato é aquele que masca fumo, bebe uma pinguinha e lida com a terra, enquanto que ele não sabe nem andar a cavalo. 'O Henrique é nosso cartão de visitas, ele tem um jeitão mais matuto', brinca... Rodrigues Viola se aproximou da Música Caipira para sentir a presença do pai, logo que ele faleceu. A influência paterna é a mesma no caso de Henrique, que carrega como herança o gosto eclético do pai. 'Ele me apresentou várias coisas, mas optei por Tião Carreiro e Pardinho', conta..."

E, de acordo com Henrique, "...alguns achavam que pensávamos muito diferente sobre a Música, mas a diferença se tornou nossa maior Qualidade. Trazemos em nosso Repertório Músicas dos maiores Compositores de Raiz do Brasil, misturado com alguns Instrumentais, dentre eles, o que colocou Rodrigues Viola entre os 16 Melhores do brasil no Segundo Prêmio Syngenta de Música de Viola em 2005... Ao ouvir 'Rodrigues Viola e Henrique' você vai viajar por épocas e paisagens onde jamais esteve... Nas canções, descobrirá o Verdadeiro Estilo Sertanejo..."

Quero aqui destacar o CD "Te Esperando" gravado recentemente pela Dupla no Estúdio 2000 de Birigui-SP, tendo como Produtor Executivo André Sierra Assencio "Andy Sierra"; Direção Musical e Arranjos a cargo de Rodrigues Viola e Henrique; Técnico de Gravação e Mixagem: Clebinho; Masterização: MCK; Seleção de Repertório também a cargo de Rodrigues Viola e Henrique; Direção de Arte e Projeto Gráfico: Denise Sierra e MCK; Fotografado por Márcio no Rancho Renascer em Araçatuba-SP.

O CD conta com a participação de Rodrigues Viola e Henrique, na Viola, Violão Solo e Violão Base, além de Clebinho no Acordeon, Baixo, Bateria e Percussão, além das participações especiais de Cléo (Declamação em "Boiada Cuiabana" (Raul Torres)) e também Andy Sierra e Altamir (Catira em "Pescador e Catireiro" (Cacique - Carreirinho)).

Destaque para as belíssimas interpretações de suas Composições Próprias "Tietê Sangue da Terra" (Rodrigues Viola) e "Lembranças de Boiadeiro" (Henrique - Rei do Valle), além de Clássicos do Repertório Caipira Raiz, tais como "Boiada Cuiabana" (Raul Torres), "Hoje Eu Não Posso Ir" (Lourival dos Santos - Tião Carreiro), "Pescador e Catireiro" (Carreirinho - Cacique), "A Mâo do Tempo" (Jose Fortuna - Tião Carreiro) e "Raízes do Amor" (José Fortuna - Paraiso), e também Composições de Valdemar Reis tais como "Minha Amiga" (Valdemar Reis - Rodrigues Viola), "Jeitão de Caboclo" (Valdemar Reis - Liu), "Tô Fora e Tô Dentro" (Valdemar Reis), além da faixa-título "Te Esperando" (Valdemar Reis - Nilson Nunes).

Ainda de acordo com Graziela Nunes, em nota no Jornal Folha da Região, de Araçatuba-SP, no dia 04/07/2007, "Cantar o Sertão, com seu chão de terra batida, paixões avassaladoras e amores não-correspondidos ao som da Viola Caipira, é um tributo permanente ao Homem do Campo. O desafio foi encarado pela Dupla 'Rodrigues Viola e Henrique', que, há três anos juntos, dispensou as impressões de atípicos. Eles têm menos de 30 anos de idade e se dedicam às genuinidades da Música Raiz. Tal comprometimento pode ser conferido no CD 'Te Esperando', primeiro álbum da Dupla, lançado recentemente. O disco traz 14 Músicas, com faixas inéditas e regravações de modas de Tião Carreiro e Pardinho, como 'Raízes do Amor' (José Fortuna - Paraiso) e 'Hoje Eu Não Posso Ir' (Lourival dos Santos - Tião Carreiro), que ganhou arranjos mais longos. Quem não conhece as proezas da região terá a oportunidade de ouvir a versão original de 'Jeitão de Caboclo' (Valdemar Reis - Liu), do Músico Araçatubense Waldemar Reis. 'Essa música tem tudo a ver com a região, pois o Compositor morava no bairro Baguaçu', diz Rodrigues Viola. Os arranjos apresentam sonoridade tradicional e não recebem nenhum tipo de recurso eletrônico. As passagens de Violão e Viola de Base e Solo foram feitas pela Dupla, que recebeu a ajuda de outro Músico [Clebinho] na Percussão, Baixo e Acordeão."


Clique Aqui, veja e ouça uma Seleção de Pagodes interpretada pela Dupla "Rodrigues Viola e Henrique" no link postado no YouTube por Rodrigo Melinn.


Contato para shows e venda de CDs:

Em Araçatuba-SP: (18) 3623-8399
Em Birigui-SP: (18) 3642-0840

e-mail: [email protected]





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Robson e Wagner:

Jovem e Autêntica no Estilo Caipira Raiz, a Dupla "Robson e Wagner", em pouco tempo de existência, vem se consolidando cada vez mais nesse maravilhoso Estilo Musical, provando que a Viola e as Raízes continuam mais vivas do que nunca!!!

Quero aqui passar a palavra para que o "Cumpadre" Maikel Monteiro, Estudioso da Música e da Cultura Caipira, apresente ao Apreciador essa jovem e promissora Dupla Caipira Raiz Curitibana:

" Em uma época que o marketing e a lei do comércio determinam os estereótipos, algumas pessoas de Sentimento Puro e sensação de Patriotismo seguem seus destinos mostrando o que nosso Brasil tem de belo por meio de Canções e Violas; assim é a Dupla Curitibana de Violeiros 'Robson e Wagner'.

Robson Luis Campagnaro, nascido em Curitiba-PR no dia 05/11/1989 começou a tocar Violão aos 8 anos de idade; da mesma forma aprendeu a tocar Sanfona e Viola. Sua influência musical para a Música Regional e Caipira veio pelo gosto familiar a esse tipo de Música. Começou a cantar solo e a participar de festivais, ainda muito menino. Seus ídolos sempre foram Tonico e Tinoco e a Dupla Tião Carreiro e Pardinho, as quais serviram de Escola Musical.

Wagner Teles dos Santos, também curitibano, nasceu numa madrugada de Verão do dia 24/02/1982. Sua descendência mineira foi a principal influência pelo gosto pela Viola. Ao contrário do parceiro, Wagner foi beber da fonte onde Tião Carreiro e Pardinho beberam para formar seu Estilo Musical. Buscou inspiração nas Duplas Caipiras Zé Carreiro e Carreirinho e Vieira e Vieirinha para formar seu jeito de cantar e tocar Viola.

Juntaram suas vozes e habilidades em 2007, formando a Dupla homogênea 'Robson & Wagner', a qual vem conquistando seu lugar ao sol, procurando mostrar as belezas que a Música Caipira possui. Procuram mostrar um trabalho diferenciado, com um Repertório que vai muito além dos clássicos. Sua trajetória está composta por algumas apresentações no SESC Paraná, que sempre apostou no talento diferenciado da Dupla.

Participaram do memorável espetáculo 'Paiol Caipira' em 2012 no Teatro Paiol. Já estiveram se apresentando na UFPR por diversas vezes, sendo a mais recente apresentação cantando no evento IARTEM/BRASIL (International Association for Research on Textbooks and Educational Media) cantando para mais de 250 Professores de 30 países representando o Brasil com Música Caipira.

Entre suas apresentações destaca-se a participação no Programa Brasil Caboclo, transmitido há mais de uma década pela Rádio e-Paraná - AM 630 kHz.

Com um repertório de clássicos e pérolas da Música Caipira, ainda destacam-se como Compositores com Composições que já podem ser consideradas como preciosas. Caminham em rumo à gravação do seu primeiro trabalho, certos de sua competência e fidelidade, pois suas apresentações agradam a todas as pessoas que a eles assistem, porque cantam para a Família Brasileira!!! "


Quero aqui agradecer mais uma vez ao Radialista, Produtor e Pesquisador Maikel Monteiro (na foto à esquerda, ao lado de Ricardinho), que é o Empresário da Dupla "Robson e Wagner" e também Produtor e Apresentador do excelente programa "Brasil Caboclo" (juntamente com seu amigo José Francisco ("In Memoriam")) (foto mais abaixo, à direita) e que vai ao ar todos os Domingos às 07:00 da manhã pela Rádio Paraná Educativa (e-Paraná) de Curitiba-PR (AM 630 kHz)!!!

Além desse excelente Programa de Rádio, o "Cumpadre" Maikel Monteiro também apresenta o excelente Programa "Canto da Gente", que vai ao ar pela TV Evangelizar de Curitiba-PR, todos os Sábados às 19:30!!!

O "Cumpadre" Maikel Monteiro conhece a fundo a trajetória de diversos excelentes intérpretes da Música Caipira Raiz, tais como as Irmãs Galvão, Tonico e Tinoco, Nhô Belarmino e Nhá Gabriela, Tuta e Tota, Jacó e Jacozinho, Leôncio e Leonel, Abel e Caim, Mineiro e Manduzinho, Luizinho, Limeira e Zezinha, Pininha e Verinha e Mogiano e Mogianinho, apenas para citar alguns!!! Maikel é um excelente colaborador desse site, e me forneceu preciosíssimas fotos e informações importantíssimas, além do esclarecimento de várias dúvidas que ocorreram durante a elaboração de diversos resumos biográficos!

O resumo biográfico de "Robson e Wagner" e também das Primas Miranda e das Duplas Mensageiro e Mexicano e Nízio e Nézio, por sinal, foi fornecido na íntegra por Maikel Monteiro! Muito Obrigado, mais uma vez, "Cumpadres" Maikel e José Francisco ("In Memoriam")!!! Parabéns por esse gesto que enriquece e ajuda cada vez mais e de forma brilhante a Preservação da Memória Musical Brasileira!!





Robson e Wagner são também bastante criativos e de excelente Bom Humor!!!

Dentre diversas habilidades, quero aqui relembrar a famosíssima foto histórica de 1929 com a Turma de Cornélio Pires: da esquerda para a direita, em pé: Ferrinho (empunhando a "puíta"), Sebastião Ortiz de Camargo (Sebastiãozinho), Caçula, Arlindo Santana; sentados: Mariano, Cornélio Pires e Zico Dias.




Quero aqui destacar também a criatividade de Robson Campagnaro, que, juntamente com o "Cumpadre" Maikel Monteiro, vem realizando um excelente trabalho de Resgate da Memória Musical Caipira Raiz em Curitiba-PR!!!

De acordo com Robson Campagnaro, o excelente trabalho de Resgate e Preservação da Memória Musical Caipira Raiz desenvolvido pelo "Cumpadre" Maikel Monteiro é algo que, de um certo modo, nos faz lembrar o maravilhoso Trabalho Pioneiro de Cornélio Pires!!! E foi pensando nisso que Robson Campagnaro adaptou a foto com a "Turma Caipira de Maikel Monteiro":

Em pé da esquerda prá direita: Ricardinho, Zé Mulato, Tinoco, Wagner Teles e Robson Campagnaro. Sentados, da esquerda prá direita: José Francisco ("In Memoriam"), Maikel Monteiro e Nézio!!!



Excelente essa Turma, que é bastante comprometida com a autenticidade da Música Caipira Raiz!!! Parabéns, "Cumpadre" Robson Campagnaro!!!

Os dois Jovens Músicos vivem nos tempos modernos, com toda a Tecnologia e Informática, mas, no Estilo Musical, fazem questão de preservar a Autenticidade da Raiz Caipira!!! Robson também possui uma Empresa de Aluguel de Vans, enquanto que Wagner é Policial. Até nisso, portanto, a Dupla combina, já que, Robson, com a Van, e Wagner, sendo o Guarda, garantem que a Dupla "Robson e Wagner" se consolida como sendo "A Dupla da Vanguarda Caipira"!!!

Parabéns, "Cumpadres" Robson e Wagner, por ajudarem a manter sempre viva a Viola, a Música, a Cultura e a Tradição Caipira Raiz, nos dias atuais!!!


Clique aqui e conheça o Site Oficial de Robson e Wagner com Release, Vídeos, Fotos e Contatos para Shows!!!


Contato para shows:

F.: (41) 9877-2526

e-mail: [email protected]

Empresário: Maikel Monteiro

F.: (41) 9167-2528
Fax.: (41) 3288-7746
e-mail: [email protected]



Clique aqui e ouça "O Alpinista" (Wagner Teles - Maikel Monteiro), numa gravação até então inédita em CD, interpretada pela excelente Dupla "Robson e Wagner", num Arquivo Musical postado pelo Wagner Teles no Youtube.


Clique aqui e ouça "Documento de Caboclo" (Ochelsis Laureano) interpretada por Maikel Monteiro, Robson e Wagner!!! A jovem Dupla Caipira acompanha na Viola e no Violão o belíssimo Poema de Ochelsis Laureano, declamado por Maikel Monteiro, num Arquivo Musical postado por Biarticulado Estúdio no Youtube, a partir da gravação que foi realizada na Chácara Tapera Velha!!!


Clique aqui e ouça "Capiau" (José Caetano Erba - Tião do Carro), numa gravação até então inédita em CD, interpretada pela excelente Dupla "Robson e Wagner", num Arquivo Musical postado pelo Robson Campagnaro no Youtube.


Na foto abaixo, Robson e Wagner junto com Nézio (que formou com o saudoso Nízio a Dupla Nízio e Nézio), num Encontro bastante descontraído que teve lugar na Chácara Tapera Velha, em Quatro Barras-PR, no dia 08/01/2012:




Na foto abaixo, da esquerda prá direita, "Robson e Vagner", numa agradável Cantoria na Chácara Tapera Velha, em Quatro Barras-PR, no mesmo dia 08/01/2012, sendo apreciados pelos "Cumpadres" Ary Andreatta (em pé, camisa cinza azulado), Maikel Monteiro (sentado, camisa verde e branco), José Francisco da Silva ("In Memoriam") (em pé, camisa branca, batendo foto), Nézio (sentado, de costas, camisa branca) e Ricardinho (ao fundo, camisa azul xadrez):




E, na foto abaixo, em primeiro plano, Maikel Monteiro; em segundo plano, da esquerda prá direita, Robson, Ricardinho, Wagner, José Francisco ("In Memoriam"), Nézio e Ary Andreatta, na mesma tarde descontraída de 08/01/2012, na Chácara Tapera Velha:











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Simões e Santana:

Tive o prazer de conhecer essa excelente Dupla Caipira Raiz, por ocasião do II Encontro de Violeiros que teve lugar no Sítio do Pau D' Alho em Ribeirão Preto-SP, nos dias 13 e 14/03/2004.

Nesse Encontro, dois jovens, simpáticos e modestos rapazes, mostraram um excelente entrosamento, terçando com muita beleza as suas vozes agudas na apresentação que fizeram (a qual, por sinal, se deu logo após a apresentação da dupla Zé Mulato e Cassiano), quando interpretaram "Franguinho na Panela" (Moacyr dos Santos - Paraíso) e também a música composta por eles "Vendedor de Sonhos" (Simões e Santana).

Conforme eles haviam comentado "... é grande a responsabilidade de se apresentar logo após os calorosos aplausos recebidos por Zé Mulato e Cassiano", no entanto, eles se saíram realmente muito bem e, conforme conversamos, pouca gente apóia e dá valor ao chamado "Sangue Novo" na Música Caipira Raiz, como a Dupla Três Em Um que havia cantado antes de Simões e Santana, nesse II Encontro de Violeiros.

Simões nasceu em Barretos-SP; Santana é natural de Uberlândia-MG. Ambos os integrantes da dupla já trabalharam e já sentiram na pele o prazer e as dificuldades da vida no campo, sabendo, portanto, o que é ser um Caipira de verdade.

Os dois integrantes da dupla se formaram na cidade de Ribeirão Preto-SP, onde cursaram a Faculdade de Direito Laudo de Camargo - UNAERP.

Responsável pela primeira voz, Santana, Violeiro nato, já participou em diversos festivais de Viola no Brasil, tendo sempre obtido lugar de destaque entre os diversos Violeiros, tanto sozinho como também com a dupla formada. E, na segunda voz, tocando o Violão, Simões, sempre deu valor à genuína Música Caipira Raiz.

E, o que era "apenas uma distração", começou a ser levado a sério pela nova Dupla Caipira e hoje, com estilo próprio, Simões e Santana têm recebido os mais diversos elogios pela afinação e pela nova forma de interpretação musical, com vozes suaves e bastante personalidade na interpretação.

São chamados freqüentemente de "Doutores Da Viola", tanto pela destreza nos instrumentos musicais, como também pelo fato de Simões ser Advogado.

E o destaque à dupla "Simões e Santana" vem crescendo nos programas de Rádio e TV da Região de Ribeirão Preto-SP e a procura pela dupla tem crescido, graças ao excelente trabalho que eles vêm fazendo.

E, tem crescido também o número de participações de "Simões e Santana" nos mais diversos eventos ao lado de renomadas duplas tais como Liu e Léu, Zico e Zeca, e também Zé Mulato e Cassiano, como foi o caso do II Encontro de Violeiros em Ribeirão Preto-SP.

Foi no site Viola Caipira desenvolvido pelo excelente violeiro Yassír Chediak que encontrei a única referência (até então) na Internet sobre Simões e Santana! Yassír também percebeu o valor da jovem Dupla Caipira que vem conquistando o seu lugar e, no seu próprio dizer, "mostrando que a juventude está no braço da Viola".


Clique aqui e conheça o Site Oficial de Simões e Santana com biografia mais completa, contatos e agenda de shows dos Doutores da Viola.


Contato para shows:

(16) 8112-2657
(16) 8112-2659
(16) 3967 5349
(17) 3322-1712

e-mail:
[email protected] [email protected] [email protected]


E, na foto abaixo, Santana (à esquerda), Ricardinho (ao centro) e Simões (à direita) logo após a brilhante apresentação da dupla em 14/03/2003 no II Encontro de Violeiros de Ribeirão Preto-SP.




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Simone Sperança:

Simone Sperança é natural de Guarulhos-SP e foi criada na Paulicéia Desvairada. Iniciou sua Carreira Artística com apenas 10 anos de idade, cantando em Dupla com sua mãe, Dona Neusa (a Silmara da Dupla "Simone e Silmara").

Formada em Fonoaudiologia pela UNESP, Simone, além de Cantora é também Professora de Canto, com experiência em Duetos Vocais, além de ser também Produtora Vocal da Orquestra Paulistana de Viola Caipira (OPVC).

Seu primeiro contato com a Viola Caipira e com o Violão foi quando ouviu numa festa a Dupla "Camões e Camargo". Desde essa data que Simone não largou mais a Viola, além de ter se especializado também nos Duetos Caipiras. Ainda, sob a orientação do Camargo, Simone começou a cantar em Dupla com sua mãe: a Dupla "Simone e Silmara", que participou ativamente de diversos festivais da Música Sertaneja, tendo sido premiada em alguns deles tanto como Intérprete como também como Compositora.

Em 1996, "Simone e Silmara" gravaram juntamente com Moacyr dos Santos a belíssima Música "O Poder da Viola" (Moacyr dos Santos-Tião do Carro) que é a 6ª faixa do CD "Na Cozinha Caipira de Celia & Celma" (Lei Rouanet - Patrocínio: IMESP), CD esse que foi relançado posteriormente com o nome "Caipirarte", pela gravadora CPC-UMES.

Os Acordes e os Ritmos Tradicionais da Viola Caipira, Simone Sperança aprendeu com Tião do Carro. Simone também se aprimorou junto a excelentes Músicos do Meio Violeirístico, do quilate de Goiano, João Mulato, Ronaldo Viola, Pardinho, Carreirinho e Mazinho Quevedo.

Desfeita a Dupla "Simone e Silmara", Simone Sperança passou a atuar também na Composição, tendo como parceiros Chico Amado, José Victor, Tião do Carro e Profeta. Simone teve inclusive sua composição "Potranca Valente" (José Victor - Simone) gravada pela Dupla "Teodoro e Sampaio", no ano de 1998, no CD "Viola Em Noite De Lua", lançado pela RGE (6559-2) e relançado pela Trama (12772) no ano de 2006.

Em 1997, Simone participou ativamente de Rodas de Viola na residência de Pardinho, onde conheceu Pardinho Filho, que herdou de seu pai toda a "malícia" de um excelente Mestre na arte de tocar e cantar! Nascia então a Dupla "Pardinho Filho e Simone Sperança" (foto à esquerda), que gravou seu CD independente em 2005.


Clique aqui e ouça "João Sem Medo" (Pardinho - Tião do Carro), interpretada pela Dupla "Pardinho Filho e Simone Sperança", num Arquivo Musical pertencente ao site Casa dos Violeiros, desenvolvido pelo Violeiro Cleber Vianna, o qual convido o Apreciador a visitar.


Simone Sperança também fez o Curso de Fonoaudiologia na UNESP, onde ingressou em 2003. Com a conclusão do Curso e a Formatura, a Dupla "Pardinho Filho e Simone Sperança" se desfez em 2006.

Pouco tempo depois, Simone passou a cantar em Dupla com Irani Barbosa, que também faz parte da Orquestra Feminina Viola de Saia (Regida pela Fabíola Mirella): a Dupla "Simone Sperança e Irani".

Pardinho Filho, por outro lado, passou a cantar em Dupla com o Carreiro, o mesmo que já cantou em Dupla com o célebre Carreirinho.


Na foto abaixo, Irani Barbosa (à esquerda) e Simone Sperança (à direita), no Rancho dos Matutos, num Almoço de Sábado bastante descontraído, no dia 02/08/2008, em companhia dos Violeiros Matutos, da Orquestra Feminina Viola de Saia e, ao fundo, Joãozinho, que toca no Regional do Programa Viola Minha Viola.




Na foto abaixo, Irani Barbosa (à esquerda), Joãozinho (que toca no Regional do Programa Viola Minha Viola) e Simone Sperança (ao centro) e Sérgio Penna dos Violeiros Matutos (à direita), no mesmo dia no Rancho dos Matutos, em companhia dos Violeiros Matutos e da Orquestra Feminina Viola de Saia.




Na foto abaixo, a Dupla "Simone Sperança e Irani", no Rancho dos Matutos, em outro Almoço de Sábado bastante descontraído, no dia 13/12/2008, em companhia dos Violeiros Matutos e da Orquestra Feminina Viola de Saia:




Em Junho de 2009, Simone Sperança passou a cantar em Dupla com Miriam Boeira, nascida em Ponta-Porã–MS, e que é formada em Administração de Empresas.

Miram, "A Pantaneira", também estudou Viola Caipira com Sérgio Pena e já tocou na Orquestra Feminina Viola de Saia, regida pela Fabíola Mirella.

Na foto abaixo, a nova Dupla "As Pantaneiras", formada pela Miriam Boeira e pela Simone Sperança, por ocasião da gravação do programa Viola Minha Viola, no dia 27/10/2010, programa esse que irá ao ar no dia 14/11/2010, pela TV Cultura de São Paulo-SP, apresentado pela "Madrinha" Inezita Barroso:




Na foto abaixo, da esquerda prá direita, Simone Sperança, Ricardinho e Miriam Boeira, por ocasião da gravação do mesmo programa Viola Minha Viola, no dia 27/10/2010:




Na foto abaixo, da esquerda prá direita, Simone Sperança, Oswaldo Galhardi (esposo de Laura, da Dupla Leyde e Laura), Teotônio Paranhos (primo de Zé do Cedro e também proprietário da Gravadora Gogó de Ouro), Ricardinho e Miriam Boeira, por ocasião da gravação do mesmo programa Viola Minha Viola, no dia 27/10/2010:




E, na foto abaixo, da esquerda prá direita, Simone Sperança e Miriam Boeira (a Dupla "As Pantaneiras"), por ocasião da gravação do mesmo programa Viola Minha Viola, no dia 27/10/2010:




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Tavinho Moura:

Otávio Augusto Pinto de Moura nasceu em Juiz de Fora-MG, no dia 09/08/1947. Seu pai, João Valente Pinto de Moura, formado em Advocacia em Belo Horizonte-MG, era Professor em Juiz de Fora-MG. E sua mãe dona Hebe Gonçalves Pinto de Moura, era dona de casa e, após de ter ficado viúva ainda bastante nova, com 6 filhos, trocou Juiz de Fora-MG pela Capital Mineira, onde cursou Datilografia e trabalhou como Secretária para o Estado e criou os filhos.

Seu primeiro Instrumento Musical foi o Violão que havia pertencido ao seu finado pai. Nas palavras do próprio Tavinho Moura, "...um Violão de homem, um Violão que a caixa era mais fina. Era todo de madrepérola, todo bordado. Lamentavelmente, se estragou. O Violão da minha mãe era menorzinho, falavam que era Violão de moça, um pouquinho menor. Como eu era muito menino eu tocava era nesse..."

Tavinho iniciou sua Carreira Artística compondo Trilha Sonora para o longa-metragem "O Homem de Corpo Fechado" de Schubert Magalhães.

Participou também de Festivais de Música no Estado de Minas Gerais, onde conheceu Lô Borges, Beto Guedes, Toninho Horta, Milton Nascimento e vários outros Compositores Mineiros ligados ao famoso Clube da Esquina (importante Movimento Musical fundado na década de 1960, na esquina das Ruas Divinópolis e Paraisópolis, no bairro de Santa Teresa em Belo Horizonte-MG): "...conheci o Toninho Horta porque eu andava de bicicleta num lugar, no alto da Floresta, e o Toninho morava por ali. Ele ficava com um Violão na esquina, tocando as Músicas do João Gilberto. Então eu parava pra ver ele tocar. Falava: 'Ainda vou chegar lá'. Depois, quando eu conheci mesmo o Toninho, ele me ensinou muita coisa, ensinou pra nós todos. Depois, conheci o Nelsinho Ângelo também, logo que o Bituca (Milton Nascimento) chegou do Rio com aquela vitória maravilhosa do 'Travessia' (...) Eu já conhecia o Marcinho, já conhecia mais ou menos o Fernando, nós saímos da cantina do Lucas pra uma varanda que tinha na casa do Fernando. Foi a primeira vez que eu mostrei uma Música, que eu tinha feito em Barbacena-MG, chamada 'Vidros Coloridos'. O Nelson Ângelo gostou. O Bituca também, mas falou: 'Você tem que melhorar uns acordes aí, depois vou te passar. Vai ficar jóia esse negócio'. Aí comecei a harmonizar, ver que você podia preencher mais os espaços. Fui aprendendo assim, meio autodidata, na Escola da Vida (...) O primeiro da turma que eu fiquei conhecendo foi o Toninho Horta. E depois vem Nelson Ângelo, o Fernando, o Marcinho. Por causa do Schubert, eu freqüentava o cinema do CEC, onde o Marcinho também ia. Nós viajávamos muito juntos, a gente ia muito pro Rio ver os filmes do Godard no Cine Paysandu. Era um grupo que a gente tinha: o Guará, o Carlão, a Célia. No Rio, a gente descolava uns apartamentos, era um negócio engraçado, ninguém sabia de quem era, mas a chave abria a porta..."

Clique aqui e veja mais detalhes desse depoimento de Tavinho Moura no site do Museu da Pessoa.

Tavinho Moura lançou seu primeiro Disco em 1978 pela RCA-Victor: o LP "Como Vai Minha Aldeia" (N° 103.0262), com destaque para "Ribeirão Encheu" (Tradicional - Adaptação: Tavinho Moura), "Calix Bento" (Tradicional da Folia de Reis Mineira - Adaptação: Tavinho Moura), "Cruzada" (Tavinho Moura - Márcio Borges), além da faixa-título "Como Vai Minha Aldeia" (Tavinho Moura - Márcio Borges).

Tavinho gravou diversos discos e trilhas sonoras de filmes, com bastante expressividade no Meio Musical e Cinematográfico. E uma parte muito importante do Repertório de suas Composições é oriunda de pesquisa e adaptação do Folclore Mineiro e Brasileiro, como é o caso de "Calix Bento" (adaptado da Folia de Reis Mineira) e "Peixinhos do Mar" (Canção Tradicional de Marujada).

O Trabalho Musical de Tavinho Moura pode também ser mencionado como que fazendo parte do "Casamento Harmonioso" da Fina Flor da MPB com a Música Caipira Raiz. Conforme menciono no resumo biográfico de Pena Branca e Xavantinho, "...a iniciativa para esse 'Casamento Harmonioso' partiu de Xavantinho: ele gostava do 'Cio da Terra' (Chico Buarque - Milton Nascimento) e insistia que a Música podia ser gravada em dueto, com as vozes terçadas. Para Pena Branca, foi difícil 'encontrar a segunda voz', mas o resultado valeu a pena: o 'casamento' foi finalmente consagrado! Renato Teixeira já havia iniciado o 'casamento' entre a MPB Urbana e a Música Caipira; Pena Branca e Xavantinho consagraram este casamento, seduzindo um 'público da cidade grande' a um novo estilo na MPB e mostrando também ao interiorano 'novos filões'. Bom para ambas as partes..."

Dessa forma, o Trabalho Musical de Tavinho Moura é bastante conhecido através de interpretações a cargo do Grupo "Boca Livre", Simone, Zizi Possi, Milton Nascimento, Beto Guedes e 14 Bis, além de Intérpretes da Música Caipira e Regional, do quilate de Sérgio Reis, Almir Sater, Pereira da Viola, Zé Coco do Riachão, Banda Pau e Corda, Pena Branca e Xavantinho e João Araújo e Viola Urbana, apenas para citar alguns.


Tavinho Moura também foi entrevistado pela Rosa Nepomuceno, autora do excelente Livro "Música Caipira – Da Roça Ao Rodeio" - Editora 34 - Novembro/1999: nas páginas 49 e 50, Rosa menciona que " ...integrado ao seleto clube das esquinas mineiras do amigo Milton Nascimento, Tavinho Moura nasceu poeta em Juiz de Fora-MG. O pai tocava Violão; a mãe, Piano; as tias, Cavaquinho; e ele organizava quadrilhas e fazia a molecada grudar os olhos no céu, acompanhando o rodeio das pipas que fazia e soltava. Era tão bom nisso que sua multicolorida Trapizonga (tinham nome!) venceu o Concurso de Papagaio, em 1980, e apareceu na contracapa do disco 'Engenho Trapizonga', dois anos depois. Viajou por todo canto, seguindo as curvas do Rio São Francisco e de outros rios que atravessavam os sertões da Geraes, conferindo a Arte Ancestral do Povo, recolhendo e adaptando cantos de Folias e de outras festas populares..."

Rosa Nepomuceno menciona ainda que Tavinho Moura "... reagiu rápido ao ser entrevistado para o livro: 'Não faço Música Caipira'. De classe média urbana, Violeiro e Compositor, é fonte segura de boa água procurada por Intérpretes ligados à Música de Inspiração Regional."


Na foto abaixo, de autoria da Agência Estado, na página 48 do Livro de Rosa Nepomuceno "Música Caipira – Da Roça Ao Rodeio", Tavinho Moura mostra sua MPB inspirada nos elementos da Cultura Rural Mineira no inesquecível Programa "Som Brasil" apresentado pelo Cantador Rolando Boldrin, na década de 1980.




Em 1997, Tavinho Moura participou da gravação do CD "Violeiros do Brasil", gravado ao vivo no Teatro SESC Pompéia em Agosto e Setembro de 1997, produzido por Myriam Taubkin - Gravadora Núcleo Contemporâneo - interpretando "Mato Grosso" (Tavinho Moura). Ver mais detalhes sobre esse excelente CD nas Referências Discográficas na página Para saber mais... nesse site.

E, numa excelente Iniciativa Musical, Myriam Taubkin deu continuidade ao Projeto Memória Brasileira, lançando em 2008 o Livro e o DVD "Violeiros do Brasil" - ver mais detalhes nas Referências Bibliográficas e nas Referências Discográficas na página Para saber mais... nesse site.

No DVD, Tavinho Moura, solando a Viola Caipira, interpreta "Encontro das Águas" (Tavinho Moura) juntamente com Beto Lopes, tocando Violão.

Em seu excelente Livro "Violeiros do Brasil" - da Série Projeto Memória Brasileira - Ed. Myriam Taubkin - São Paulo-SP - 2008 - Myriam Taubkin nos coloca em contato com excelentes Violeiros num trabalho que eu considero essencial para que possamos entender a História da Viola Caipira na nossa História e na nossa Boa Música Brasileira, de um modo geral! Na página 36, Myriam afirma que " Tavinho Moura se firmou como um dos mais refinados Compositores da Viola Brasileira. Tocava Violão, antes de descobrir os segredos da Viola com os Mestres do Norte de Minas. Sua concisa Obra para o Instrumento é forte o suficiente para tornar-se referência para muitos Músicos e junta Tradição e refinada construção melódica e harmônica. Tavinho reside em Belo Horizonte-MG, mas há décadas também se considera habitante da Barra do Guaicuí, à beira do Rio das Velhas, na confluência com o São Francisco..."

E, na página 38, o próprio Tavinho assegura que "...A Barra, prá mim, é o lugar onde eu saio do mundo, do cotidiano (...) venho pra cá porque eu saio da minha realidade e entro numa outra. Eu gosto muito de Cultura Popular, observo muito o jeito do Povo, gosto muito de conversar (...) As Músicas que eu fiz, criei a maior parte delas aqui. Eu gosto do céu daqui, o céu daqui me dá conforto, me agasalha. Esse céu azul assim, em Belo Horizonte-MG, pode estar azul, mas não é esse céu azul. Comecei a me interessar pela Viola porque ela representa esse espírito..."


A foto abaixo é de autoria de Angélica Del Nery e se encontra na página 37 do Livro de Myriam Taubkin "Violeiros do Brasil":




Clique aqui e conheça um pouquinho do excelente Trabalho Musical de Tavinho Moura, interpretando suas próprias Composições, no Site My Space, que também é um meio de contato com o excelente Músico e Compositor.


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Téo Azevedo:

“É muito comum as pessoas me chamarem de folclorista, pesquisador e outros adjetivos do gênero. Na verdade, não me considero nada disso. Para ser isso tudo, além do amor pela cultura, é preciso ter Formação Acadêmica. Sou um cantador violeiro, nascido em Alto Belo, distrito de Bocaiúva, entre os vales dos rios São Francisco e Jequitinhonha, filho de Tiófo, ‘o cantador de um braço só’, possuindo apenas a escola da vida, sendo o meu aprendizado na cultura, o fruto de minha própria vivência e criação, além de minha curiosidade de conhecimento e o fato de não ter vergonha de perguntar e aprender com quem sabe mais do que eu. Portanto, não sigo nenhum Critério Acadêmico, mas, com o amor pela cultura e dentro de meu conhecimento, procuro trilhar o caminho da simplicidade e da honestidade, fazendo a cultura de resistência do Brasil, terra da gente.” (Téo Azevedo).

Cantador, Compositor, Violeiro, Repentista, Declamador de Poesia Matuta, Escritor, Folclorista, Pesquisador de Cultura Popular, Autor de Cordéis, Radialista, Produtor Fonográfico e defensor intransigente da Cultura Popular e do Brasil, Teófilo Azevedo Filho nasceu 02/07/1943 na localidade de Alto Belo, município de Bocaiúva-MG.

Seu pai, Teófilo Izidoro de Azevedo (1905-1951), ("Seu Tiófo"), foi Lavrador, Aboiador, Ferreiro, Tropeiro, Pequeno Comerciante, Folião de Reis, Seresteiro, Cantador Popular e Repentista. Também foi Violeiro legendário, mesmo tendo somente um braço ("Seu Tiófo" perdeu o outro braço devido a um tiro de espingarda durante uma caçada a veados) e, com a Viola, "gerou lenda" que foi inclusive tema do poema "Viola de Bolso" de Carlos Drummond de Andrade.

Buscando melhores condições de vida, Téo Azevedo se mudou juntamente com a família para o Interior Paulista em 1951. Por ironia do destino, no entanto, "Seu Tiófilo" faleceu devido à febre tifóide que havia contraído. A família então se viu obrigada a regressar para o Alto Belo no Norte Mineiro.

E, com as conseqüentes dificuldades enfrentadas pela família, Téo Azevedo concluiu o somente o Primeiro Ano Primário e passou a trabalhar como engraxate para ajudar sua mãe, dona Clemência. Isso em Montes Claros-MG e Téo contando apenas 8 anos de idade! Enquanto engraxava sapatos, Téo recitava versos de improviso para atrair clientes.

Foi nesse período que Téo Azevedo começou a cantar Repentes e a participar de concursos de calouros em circos e parques. E, dos 9 aos 14 anos de idade, cantando Calangos, Téo acompanhou o camelô Antônio Salvino, do Estado de Pernambuco, que vendia remédios caseiros a base de ervas, naquelas feiras interioranas. Téo se apresentava com uma jibóia enrolada no pescoço, cantando Calangos de improviso para atrair a clientela. Salvino é por muitos considerado como o "descobridor" de Téo Azevedo.

Com 16 anos, Téo seguiu de carona para Belo Horizonte-MG, passando se apresentar nas ruas como repentista e vendendo também Cordéis de sua autoria nas feiras livres da cidade. Na Capital Mineira, porém, Téo chegou a ser preso por vadiagem. Apresentando sua defesa, Téo cantou um Repente no qual ele dizia que "...é crime prender um cantador...", o que lhe valeu algo como um "Salvo-Conduto" para poder continuar cantando nas ruas de BH.

Com 17 anos, Téo Azevedo começou a lutar boxe e chegou a ser tri-campeão mineiro! E foi nessa época, no início dos anos 60, que Téo também começou a cantar seus repentes em casas de shows da Capital Mineira, tendo criado um estilo de dançar gafieira (batizado como "Puladinho" pelo sambista Kalu). Fundou também a Escola de Samba "Unidos do Guarani" e participou ainda do conjunto de shows e bailes "Léo Bahia e os Embalos".

O primeiro disco, Téo Azevedo gravou no ano de 1965, no estúdio Discobel. Téo interpretou "Deus Te Salve, Casa Santa" (Domínio Público) tendo composto mais três estrofes e mudado a melodia tradicional cantada no Norte de Minas Gerais. Essa música de autor desconhecido é na verdade o que também conhecemos como "Calix Bento" (adaptado por Tavinho Moura) e gravada também por renomados intérpretes e cantadores do quilate de Milton Nascimento e Pena Branca e Xavantinho.

Três anos depois, em 1968, Téo Azevedo foi considerado por Gérson Evangelista (cronista do jornal mineiro "O Debate") como "O Melhor Compositor Mineiro do Ano". Em 1969, Téo seguiu para a Paulicéia Desvairada, onde aprendeu todas as modalidades de Cantoria do Nordeste com o cantador alagoano Guaiatã de Coqueiros.

Nas movimentadíssimas ruas da Capital Paulista, Téo Azevedo "corria o chapéu" entre os ouvintes. E, na Feira de Arte da Praça da República (criada pelo alagoano Antônio Deodato, que era conhecido também como Deodato Santeiro), Téo cantava com Alceu Valença que na época também iniciava sua carreira artística. Também em São Paulo-SP, Téo chegou a fazer parceria com o Venâncio da dupla "Venâncio e Corumba" (famosa por ter composto o célebre "Último Pau De Arara", juntamente com José Guimarães).

Téo lançou em 1978 o LP "Brasil, Terra da Gente", no qual gravou, dentre outras composições, a música "Viola de Bolso", na qual ele transpôs versos de Carlos Drummond de Andrade para o ritmo das Folias de Reis. E, no mesmo ano, com a composição "Ternos Pingos da Saudade" (Téo Azevedo - Cândido Canela), Téo recebeu o prêmio de melhor melodia, melhor letra e melhor interpretação no Primeiro Festival de Música Sertaneja, evento promovido pela Rádio Record de São Paulo-SP.

E em 1979, Téo participou da abertura da Feira do Livro na Praça 7 de Setembro. Em seguida, foi convidado para gravar "jingles" e "spots" no lançamento do primeiro Torneio de Repentes de Minas Gerais.

No dia 07/01/1980, Téo Azevedo fundou a ARPPNM (Associação dos Repentistas e Poetas Populares do Norte de Minas), juntamente com Amelina Chaves, Jason de Morais, Josece Alves, Silva Neto, Pau Terra, João Martins e o grupo Agreste. Téo foi Presidente da ARPPNM e doou para a mesma todos os Direitos Autorais das obras de Domínio Público por ele recolhidas e adaptadas.

Além de mais de 10 discos gravados, nos quais Téo Azevedo tem divulgado os mais variados ritmos da Cultura do Norte Mineiro, tais como Calango, Coco de Viola, Lundu, Guaiano, Chula Campeira, Repente e Toada de Alto Belo, também tem participações especiais em discos de diversos cantadores, tais como Rolando Boldrin e Luiz Gonzaga.

Téo Azevedo também musicou um programa especial sobre Guimarães Rosa para a Rádio Cultura-FM de São Paulo-SP. Téo musicou também dois especiais para a TV Alemã (um sobre "Grande Sertão, Veredas" de Guimarães Rosa e outro sobre "Cantigas de Vaqueiros e Repentistas"), além de ter feito música também para as peças teatrais "A Hora E A Vez De Augusto Matraga", também de Guimarães Rosa, e "Festa na Roça", de Martins Pena.

E a Musicalidade de Téo Azevedo também atravessou nossas fronteiras: em 1997, Téo interpretou "For Bobby Keys (Music and Life)", versão de Michael Grossmann, no disco do Saxofonista Bobby Keys (dos Rolling Stones). E, no mesmo ano, Téo também gravou juntamente com o gaitista de Blues Charlie Musselwhite a música "Puxe o Fole, Sanfoneiro Dominguinhos Tocador" (Téo Azevedo), a qual foi apontada como tendo sido a melhor do respectivo CD.

Segundo Assis Ângelo, jornalista e pesquisador de Cultura Popular, "Téo Azevedo é o compositor em plena atividade que tem mais músicas gravadas no Brasil: o número ultrapassa as 1500 canções", gravadas por diversos renomados intérpretes do quilate de Luiz Gonzaga, Sérgio Reis, Tião Carreiro, Tonico e Tinoco, Jair Rodrigues, Cascatinha e Inhana, Zé Coco do Riachão, Banda de Pífanos de Caruaru, Caju e Castanha, Milionário e José Rico, Pena Branca e Xavantinho, Jackson Antunes, Gedeão da Viola, Genival Lacerda, Clemilda e Zé Ramalho, apenas para citar alguns, sendo que Téo é também o terceiro compositor com mais músicas gravadas no Brasil. Lembrar que Téo Azevedo compôs algumas músicas que foram gravadas também por intérpretes estrangeiros. E, dentre diversos parceiros na composição, Téo tem composto juntamente com Cândido Canela, Jansen Filho, Taís de Almeida, Lourival dos Santos, além de ter musicado também o poema "Viola de Bolso" de Carlos Drummond de Andrade, conforme já foi mencionado. As letras e melodias de Téo Azevedo, de um modo geral, apresentam grande intensidade poética, tornando-o um dos grandes mestres da Boa Música Brasileira.

Apesar do grande número de músicas suas gravadas por diversos intérpretes, muitos dos quais surgindo atualmente, Téo Azevedo diz que nunca processou alguém que tivesse se aproveitado de seus trabalhos, mesmo tendo sido sem autorização. Segundo ele, “Existe meia dúzia de endeusados pela crítica que só cedem as músicas para os medalhões. Se um artista menos conhecido grava suas músicas, eles logo abrem processo e esfolam as pessoas”.

Téo Azevedo foi também Mestre de Folia de Reis durante 30 anos, tendo sido um dos criadores do "Terno de Folia de Alto Belo", com o qual chegou a participar da novela "Serras Azuis", da Rede Bandeirantes, em 1998. Téo Azevedo também promove anualmente a "Festança de Alto Belo", considerada a maior festa de Folia de Reis do Brasil. Seu conterrâneo Jackson Antunes também tem participado todos os anos desse tradicional evento do Norte Mineiro!

Devemos também ao Téo Azevedo o mérito de ter descoberto o excelente luthier e tocador de Viola e Rabeca, mineiro do Norte, Zé Côco Do Riachão, quando este já contava quase 70 anos de idade. E foi Téo que lhe sugeriu o apelido de "Riachão"! Téo conta, num Cordel de sua autoria: "...conheci Zé Côco em 1979, quando precisei consertar duas Violas. Desde então, impressionei-me com o velho que, já em idade avançada, não tinha feito nenhuma gravação. A partir daí, passei a acompanhá-lo, tornando-o conhecido do público". Posteriormente, Zé Côco do Riachão foi considerado o melhor instrumentista de cordas do Brasil, quando do lançamento de seus dois primeiros LP’s, em 1980 e 1981. Ainda segundo Téo Azevedo, "Zé Côco do Riachão foi o maior músico da história do Brasil, ao lado de Luiz Gonzaga".

Téo Azevedo também escreveu diversos livros, sendo que o primeiro deles foi "Literatura Popular do Norte de Minas". Também escreveu, "Plantas Medicinais e Benzeduras", "Cultura Popular do Norte de Minas", "A Folia de Reis no Norte de Minas", "Abecedário Matuto", "Repente Folclore", "Tiófo, O Cantador De Um Braço Só", "Dicionário Catrumano (Pequeno Glossário de Locuções Regionais)", "As Plantas Que Curam" e "Versos de Rodeio".

Isso tudo, sem falar na Literatura de Cordel, da qual Téo Azevedo escreveu mais de mil estórias! Téo é considerado como sendo um dos últimos, senão "o último", elemento vivo do Cordel Mineiro, que se manifesta com toda pujança e força de expressão, além da manifestação comunicacional e artística. Seus livros de Cordel já foram tema de estudos em universidades diversas, tais como Arizona (Estados Unidos), Osaka (Japão) e Sorbonne (França), além de sua obra já ter também originado uma Tese de Doutorado na Universidade de Colônia (Köln) na Alemanha.

De acordo com Sebastião Breguez, em seu excelente artigo "A Literatura de Cordel como Produção de Notícia e Jornalismo Popular: Uma Análise da Obra de Téo Azevedo", "O Cordel, que é originário de Portugal, teve muita influência cultural no Nordeste brasileiro, mas teve ramificações em Minas Gerais, principalmente, no Norte de Minas, onde é forte a influência nordestina. Há um preconceito em associar-se o Cordel como forma de expressão cultural genuinamente do Nordeste Brasileiro. Mas o processo de migração do povo brasileiro, trouxe uma grande população para a região Norte e Nordeste de Minas Gerais. Ali as áridas condições do clima e da vegetação, além da pobreza generalizada, reproduziram os tipos humanos que se traduzem em expressões artísticas e se utilizam do Cordel como forma de comunicar e manifestar ao mundo suas diversas formas de pensar, sentir e agir."

Sebastião Breguez também afirma que "De maneira geral, tem-se aceitado a origem Lusitana de nossa Literatura de Cordel. O próprio Teófilo Braga (1895) foi testemunho de que o nosso Cordel se assemelhava com as 'Folhas Volantes' portuguesas. Manuel Diegues Jr., por sua vez divide a Literatura de Cordel em três grandes vertentes ou grupos: 'Temas Tradicionais' (romances e novelas, contos maravilhosos, estória de animais, anti-heróis e tradição religiosa), 'Fatos, Circunstâncias ou Acontecidos' (manifestação de natureza física, fatos de repercussão social, cidade e vida urbana, crítica e sátira, o elemento humano: Getúlio Vargas, Tancredo Neves, Juscelino, fanatismo e misticismo como Antônio Conselheiro e Padre Cícero, cangacerismo Antonio Silvino e Lampião, tipos técnicos e tipos regionais) e 'Cantorias e Pelejas' (os desafios)."

Clique aqui e veja a íntegra desse brilhante artigo escrito por Sebastião Breguez.

Com mais de 3000 produções, Téo Azevedo vem sendo considerado também como o maior produtor de discos do Brasil. E, em 1998, Téo criou seu próprio selo fonográfico, a gravadora Pequizeiro, que, em 2 anos de atividade, chegou a acumular cerca de 160 títulos, de autores diversos, mas que infelizmente teve que fechar as portas por não ter conseguido "furar o monopólio" das gravadoras estrangeiras. Téo também é contra a pirataria, no entanto, acha que o CD custa muito caro: “Um CD deveria custar, no máximo, R$ 5,00”, afirma ele, com a autoridade de quem produz e sabe quanto custa realmente um CD.

Téo Azevedo lançou diversos de seus CD's na inesquecível gravadora Kuarup, com destaque para os CD's "Cantos do Brasil Puro" - KCD158 (foto acima e à direita) e também os dois CD's "Brasil com S" - vol. 1 e 2 - KCD178 e KCD 179 (fotos abaixo), respectivamente, os quais comemoram o 60º aniversário de Téo Azevedo com participações especiais de Dominguinhos, Gedeão da Viola, Rodrigo Mattos, Jackson Antunes, João Mulato, Paraíso e também de seu sobrinho Rodrigo Azevedo, que vem despontando como Solista de Viola Caipira. Segundo Téo Azevedo, Rodrigo já faz parte da 8ª. geração da família dedicada à Música!

Lamentavelmente, porém, a Kuarup Discos se viu obrigada a encerrar suas atividades, no início de 2009, após mais de 30 anos de Excelente Atividade... Resta-nos a esperança de que esse Acervo Musical não seja perdido e que os respectivos CD's e DVD's sejam adquiridos por outra Gravadora/Produtora o mais breve possível, retornando assim aos catálogos de vendas...


Téo Azevedo também faz palestras periódicas sobre Cultura Popular em diversas Faculdades Brasileiras, além de já ter feito também conferências sobre o mesmo tema em Portugal, país onde também chegou a realizar uma apresentação no Teatro da Ilha da Madeira!


Clique aqui e ouça Téo Azevedo interpretando "Calangada" (Téo Azevedo), numa gravação de vinil não remasterizada em CD.


Clique aqui e ouça Téo Azevedo interpretando juntamente com Luiz Gonzaga "A Peleja do Gonzagão x Téo Azevedo" (Téo Azevedo) numa gravação oriunda do LP "70 Anos De Sanfona E Simpatia", lançado em 1983. Arquivo Musical pertencente ao excelente site Luiz Lua Gonzaga, o qual convido o Apreciador a visitar!


Tive a felicidade de conhecer pessoalmente o Téo Azevedo cantando e solando a Viola Caipira juntamente com seu conterrâneo do Norte de Minas, o Jackson Antunes, no restaurante "Consulado Mineiro" em São Paulo-SP, no dia 17/03/2004, numa noite de autógrafos promovida por Celia e Celma (as famosas gêmeas mineiras que, além de formarem uma excelente dupla feminina, também são autoras do excelente livro "Por Todos Os Cantos - Crônicas A Quatro Mãos", editado pela IBRASA (Instituição Brasileira de Difusão Cultural Ltda.)).

E, na foto abaixo, em primeiro plano, da esquerda para a direita, Jackson Antunes, Téo Azevedo, e as jovens Elisa e Corina, integrantes do excelente grupo de chorinho "Balaio de Gato", que também se apresentou no Consulado Mineiro, na Noite de Autógrafos de 17/03/2004. E, ao fundo, o meu "Cumpadre" Joselito (In Memoriam), Irmão de minha Esposa (Netinha) e grande Apreciador da Música Caipira Raiz. O "Cumpadre" Joselito passou para o Oriente Eterno.·. no dia 22/01/2014, após mais de 2 anos de sofrimento com hemodiálises e lutando contra o mieloma múltiplo, do qual foi vítima...




E, na foto abaixo, da esquerda prá direita, Téo Azevedo e Ricardinho, por ocasião de sua apresentação, juntamente com o Trio Pequizeiro no SESI de Taguatinga-DF no dia 26/01/2007:





E, na foto abaixo, da esquerda prá direita, Aparício Ribeiro, Téo Azevedo, Volmi Batista e Ricardinho, por ocasião da apresentação de Téo Azevedo juntamente com o Trio Pequizeiro no SESI de Taguatinga-DF no dia 26/01/2007:





Na foto abaixo, Téo Azevedo na Churrascaria Tião Carreiro, na Avenida Rio Branco N° 694, em São Paulo-SP, no dia 27/11/2008 - Foto batida pelo Radialista José Francisco ("In Memoriam"), que apresentou, junto com Maikel Monteiro, o Programa Brasil Caboclo nos 630 kHz da Rádio Paraná Educativa (e-Paraná) - AM de Curitiba-PR, no ar todos os Domingos das 07:00 às 09:00 da manhã):




E, nas duas fotos abaixo, Ricardinho e Téo Azevedo, por ocasião da gravação do programa Viola Minha Viola, no dia 27/10/2010, programa esse que irá ao ar no dia 14/11/2010, pela TV Cultura de São Paulo-SP, apresentado pela "Madrinha" Inezita Barroso:






Voltei a me encontrar com Téo Azevedo quando o Violeiro foi contemplado, na Categoria "Guardião Das Raízes", com o Prêmio Rozini de Excelência da Viola Caipira, promovido pelo IBVC - Instituto Brasileiro da Viola Caipira, no Memorial da América Latina, em São Paulo-SP, no dia 17/06/2013.

Na foto abaixo, Ricardinho e Téo Azevedo, no dia da premiação:




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Trio Andorinha:

Lucas e Raquel estavam com 12 anos e Carolina (Carol) contava 15 anos de idade, no momento em que iniciei a elaboração desse resumo biográfico (Novembro/2009). Residindo na cidade de Suzano-SP, com suas belíssimas vozes e primorosa técnica de interpretação na Viola e no Violão, eles formaram o Trio Andorinha, que teve início no ano de 2006, e que veio ganhando prestígio como uma das mais surpreendentes "revelações" na Música Caipira Raiz!!

Foi em Maio de 2008 que o "Cumpadre" Luiz Viola de Bauru-SP enviou-me o link e "apresentou-me" o "Trio Andorinha", ressaltando a felicidade de "...saber de um Regional composto somente por Crianças que têm Amor pela nossa Verdadeira Música Bem Brasileira...", conforme suas próprias palavras!!!

As irmãs Raquel e Carolina e o primo Lucas formaram o jovem Trio Andorinha que começou animando reuniões de família e festinhas na Escola, além de terem cantado também no Coral da Igreja.

Com o passar do tempo, em meados de 2006, o trio passou a receber convites para tocar em diversas quermesses e participar de festivais regionais, tendo conquistado em 2007 o Primeiro Lugar no 14º Festival de Música Sertaneja de Suzano-SP.

Dentre as diversas Apresentações do Trio Andorinha, merecem destaque as participações do Grupo nos Programas "Show do Tom" (em 2008 na Rede Record), "Terra da Padroeira" (em 2008 e em 2009 na TV Aparecida em Aparecida do Norte-SP), "Programa da Eliana" (em 2008 na Rede Record), "Terra Nativa" (em 2008 na Rede Bandeirantes), "Nosso Planeta" (em 2008 na já mencionada TV Aparecida), "Qual É O Seu Talento" (em 2009 no SBT), além de apresentações na Rede Globo Local na Região de Suzano-SP, em 2008 e em 2009.

O Trio Andorinha também realizou algumas apresentações beneficentes, como foi o caso do show que realizaram em homenagem ao Tinoco, realizado no "Chão Selvagem", cuja renda foi revertida à Família desse Grande Patriarca da Música Caipira Raiz.

Na foto abaixo, Tinoco e o Trio Andorinha, em 28/02/2009, na ocasião desse show beneficente:



O Trio Andorinha também se destacou pelas "brincadeiras" que faziam em suas apresentações, com diferentes maneiras de executar os Instrumentos Musicais, tocando a Viola entre as pernas, o Violão atrás da cabeça, Viola a quatro mãos (foto à esquerda), além da Viola e Violão "cruzados" (foto à direita - esse último, ao que tudo indica, nunca visto até então!!!).

O Trio Andorinha gravou o primeiro CD, intitulado "Comparação", numa Produção Independente, tendo 10 Músicas inéditas e as regravações de "Telefone Mudo" (Franco - Peão Carreiro) e "Pagode em Brasília" (Teddy Vieira - Lourival dos Santos). Destaque também para a satírica "CD Pirata" (Izaque Cardoso De Jesus) (Música Incidental: "Pagode Em Brasília" (Teddy Vieira - Lourival dos Santos)) na qual o Trio Andorinha fez uma crítica bem humorada a esse gravíssimo problema do qual a Boa Música Brasileira tem sido vítima: "... Não compre CD pirata... Principalmente o nosso, heim?" E o Compositor Izaque Cardoso De Jesus é o Pai do Lucas!

Clique aqui e ouça "CD Pirata" (Izaque Cardoso De Jesus) (Música Incidental: "Pagode Em Brasília" (Teddy Vieira - Lourival dos Santos)), num link postado no YouTube pela Caroline.


Clique aqui e conheça o Blog Oficial do Trio Andorinha com a agenda de shows, vídeos de suas apresentações, além de downloads temáticos do Grupo.


Contato para shows e venda de CD's:
(11) 4747-5224
(11) 4742-9387
(11) 99994-7504

e-mail: [email protected]





Clique aqui, veja e ouça a participação do Trio Andorinha no Programa Hora de Brincar, apresentado pela Danny Pink, e que foi ao ar no dia 08/03/2011 pela Rede Vida. Nesse Clip, a Carol dá uma pequena amostra dos diferentes jeitos de tocar a Viola Caipira, em diversas posições diferentes, conforme mencionado logo acima!







Em 2012, infelizmente, por motivos particulares, Lucas não pode mais continuar fazendo parte do conjunto e o Trio Andorinha se desfez... Apesar de bem pouco tempo de duração, o Trio Andorinha faz parte da História da Música Caipira Raiz e não pode jamais ser esquecido, além de possuir o mérito de ter lutado pela Preservação dessa Maravilhosa Cultura Musical, que não pode jamais ser deixada de lado!!!

Caroline e Raquel prosseguem na carreira musical seguindo como dupla, no chamado "Sertanejo Universitário". De acordo com Caroline, "...fomos pro lado do Universitário que é onde conseguimos fazer muitos shows por toda a parte, mas com um gostinho amargo de quem adora uma Moda Raiz; estamos tentando inovar; mesmo nas casas de shows que só querem universitário, estamos levando a Viola de 'brinde', tocando na passagem do som antes da banda nossa entrar. Estão gostando e o público aplaude, mas nosso show dura de 2 a 3 horas e não podemos colocar muita Moda de Viola na conversa (...) Quando fomos no 'Viola [Minha Viola]' com uma faixa com os dizeres 'Não deixe a Música Sertaneja Acabar, chame o Trio Andorinha prá Cantar', estava escrito que os jovens não tem espaço no Raiz..."

Restam, porém, as boas Recordações Musicais que o Trio Andorinha nos deixou, em sua curta, porém, importante existência:

Clique aqui, veja e ouça a participação do Trio Andorinha no Programa "Diário do Campo", que foi ao ar no dia 22/08/2010, na TV Diario de Mogi das Cruzes-SP, filiada à Rede Globo! Nesse "clip", postado pela Caroline no YouTube, o Trio Andorinha interpreta o inesquecível Clássico "O Que Tem A Rosa" (Serrinha)!!!


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Vanderley e Valtecy:

Tive o prazer de conhecer essa excelente dupla caipira em Brasília por ocasião do IV Encontro de Folias de Reis do Distrito Federal em Janeiro de 2004, num excelente show no qual eles dividiram o palco com Fernando e Osmair, Pardal e Fabinho e também a excelente dupla Zé Mulato e Cassiano. Ver mais detalhes sobre esse evento na página dedicada à dupla Zé Mulato e Cassiano.

O nome da dupla é o verdadeiro nome de cada um dos seus integrantes: Vanderley Sabino Gonçalves e Valtecy Antônio Campos. Goianos, residem no Distrito Federal onde, com 10 anos de carreira, lançaram seu primeiro disco: o CD "Meu Sonho" pela VBS - Viola Brasileira Show.

A dupla faz parte da nova geração de Violeiros e tem se destacado em seus shows, ganhando admiração de intérpretes famosos como Chico Rey e Paraná, Gino e Geno e Zé Mulato e Cassiano.

Vanderley e Valtecy têm presença constante em encontros de Violeiros no Brasil Central, principalmente no Distrito Federal onde residem.

A dupla lançou recentemente pela VBS - Viola Brasileira Show o CD "Meu Sonho", o qual foi produzido em Brasília e possui músicas de excelentes compositores tais como Zé Mulato (4 composições), Tião do Carro, Moacyr dos Santos, Paraíso e também Zé do Campo que, além de ser um pioneiro na Viola Caipira no Distrito Federal, também é o pai de Vanderley. E Marinho, irmão de Valtecy, também faz parte do rol dos compositores das músicas desse CD, composições essas que falam de nossa terra e nossos costumes e crenças, além de mostrar o amor de forma poética.

Merecem destaque no CD as composições de Zé Mulato "Chuva de Mulher" (Zé Mulato - Tião do Carro), "Fechado Prá Balanço" (Zé Mulato), "Recaída" (Zé Mulato) e "Rei Caipira" (Zé Mulato), além das composições "Não É Mole Não" (Paraíso - Moacyr dos Santos), "Meu Recanto Favorito" (Zé do Campo - Vanderley), "O Meu Sonho" (Marinho - Vanderley) e "Coração Insatisfeito" (Marinho - Vanderley).


Contato para shows e venda de CDs:

VBS Produções:
(61) 3301-1267, (61) 3301-5888 ou (61) 9964-7945
e-mail: [email protected]





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Viola Quebrada:

Viola Quebrada é um novo e excelente grupo curitibano de Música Regional que nasceu em 1997 e é formado por Oswaldo Rios (Voz e Violão), Margareth Makiolke (Voz e Violão), Rogério Gulin (Viola Caipira), Maurílio Ribeiro (Violão e Contrabaixo - no primeiro CD) e Rubens Pires (Acordeom - no segundo CD).

Seus integrantes têm formações musicais diversas, compreendendo a Música Erudita, a MPB, o Jazz e o Rock. Eles têm no entanto em comum a paixão pela Música Genuinamente Caipira, o que faz de seu trabalho, uma homenagem à Música Rural de nosso país.

Em 1998, o grupo gravou o primeiro CD, intitulado "Viola Quebrada", pela inesquecível gravadora Kuarup Discos, contendo a faixa-título, de autoria de Mário de Andrade e Ary Kerner, além de sucessos consagrados tais como "Flor do Cafezal" (Luiz Carlos Paraná), "Meu céu" (Xavantinho - Zé Mulato) (a última gravação do Xavantinho), "Moda Da Pinga" (Ochelcis Laureano) e "Caçador" (Tião Carreiro - Carreirinho), apenas para citar algumas.

Lamentavelmente, a Kuarup Discos se viu obrigada a encerrar suas atividades, no início de 2009, após mais de 30 anos de Excelente Atividade... Resta-nos a esperança de que esse Acervo Musical não seja perdido e que os respectivos CD's e DVD's sejam adquiridos por outra Gravadora/Produtora o mais breve possível, retornando assim aos catálogos de vendas...

Admiradores da beleza simples da Música Caipira, os integrantes do grupo vêm se dedicando ao trabalho de pesquisa desse repertório que resultou no primeiro CD, que reúne algumas verdadeiras "jóias lapidadas" do gênero. O CD também contou com a participação de nomes de primeira linha da Música Caipira Raiz, como por exemplo, a dupla Pena Branca e Xavantinho em sua última gravação, antes da morte de Xavantinho, e também o Violeiro Roberto Correa, indiscutível autoridade em Viola Caipira no Brasil, além da participação do grupo curitibano "Terra Sonora".

Os arranjos do Viola Quebrada mantêm a simplicidade tão característica da Música Caipira, valorizando a poesia dos versos como na música “Meu Céu” (Xavantinho - Zé Mulato), gravada com a participação de Pena Branca e Xavantinho, tendo sido a última gravação feita pelo finado irmão e companheiro do Pena Branca, conforme já foi mencionado.

Outro destaque do primeiro CD é a “Curraleira”, melodia linda, em dança elaborada e alegre, outra preciosidade na busca por Músicas de Raiz por parte do Grupo Viola Quebrada. A "Curraleira" resgata o ritmo de mesmo nome, típico das Minas Gerais e do Estado de Goiás, ritmo esse que era considerado como que praticamente extinto, recuperado, no entanto, graças ao trabalho de pesquisadores como Roberto Correa, que também participa na respectiva faixa, e que é também a primeira gravação em estúdio de uma Curraleira da qual se tem notícia.

Também consta no primeiro CD o fandango paranaense “Cana Verde” (Autor Desconhecido), com arranjo de Rogério Gulin, integrante do grupo.

Quanto ao ritmo do Fandango Paranaense, de acordo com Ana Maria Tonial, no site Cena Mambembe - Anexo, "O Fandango chegou ao Litoral do Paraná com os primeiros casais de colonos açorianos, por volta de 1750, e passou a ser batido principalmente durante o Carnaval. De origem espanhola, a dança foi trazida por aventureiros que, cheios de nostalgia, procuravam recordar a pátria distante com os ritmos de sua terra. Em contato com os povos da floresta, cuja dança também era de roda, eles acabaram formando o fandango parnanguara, um misto desse gênero espanhol com as danças dos Índios Carijós (...) Sua coreografia possui características comuns, com nomes e ritmos fixos para cada marca, ou seja, uma suíte (reunião de várias danças) que podem ser bailadas (dançadas) ou batidas (sapateadas), variando somente as melodias e textos. Existem 27 marcas conhecidas de todos os fandangueiros e outras próprias de cada região. As mais populares no Paraná são Anu, Queromana, Tonta, Andorinha, Cana Verde, Marinheiro, Tiraninha, Sabiá, Lajeana, Dondom e Feliz (...) As marcas são dedicadas a pássaros como andorinha, xará ou animais como porca, tatu, sapo e flores como queromana e açucena (...) Os intrumentos usados no fandango - duas Violas, um Adufo (espécie de pandeiro) e uma Rabeca, são fabricados pelos pescadores, geralmente a canivete, utilizando-se a caxeta, madeira abundante no litoral e que "não pega bicho". É muito leve e fácil de se trabalhar por ser mole. Para cada moda a rabeca tem um toque diferente e os versos podem se encaixar livremente em qualquer marca (...) O fandango começa sempre com a "Chamarrita de Louvação", na qual os Violeiros agradecem aos patrocinadores da festa, homenageiam os convidados especiais, fazem alusões à assistência e comentam fatos regionais do passado ou da ocasião (...) Os pares enlaçados obedecem ao ritmo da Música e a uma única norma: rodar em volta do salão no sentido contrário ao dos ponteiros do relógio (...) Se o fandango não desapareceu totalmente no litoral paranaense, deve-se ao idealismo de poucas pessoas - geralmente com mais de 50 anos - que na Ilha dos Valadares, em Paranaguá-PR, e em Antonina-PR, Morretes-PR e Guaraqueçaba-PR, ainda conservam a tradição."

Por outro lado, Oswaldo Rios (na foto à esquerda, com Ricardinho) afirma que "... os processos de gravação são os mais modernos possíveis, feitos em computador, mas com uma rigorosa preocupação de manter um som mais artesanal. Não vamos nunca trocar, por exemplo, um acordeon por um teclado. Na hora da mixagem, não entra o som pop".. Oswaldo também é compositor e tem músicas gravadas por Arrigo Barnabé, Carlos Careca e pelo Coral da Universidade Federal do Paraná.

O grupo Viola Quebrada também gravou seu segundo CD pela inesquecível Kuarup Discos, destacando célebres interpretações de músicas consagradas tais como a faixa-título "Sertaneja" (Renê Bittencourt) "O Mineiro E O Italiano (Teddy Vieira - Nelson Gomes), "Chitãozinho E Xororó (Serrinha - Athos Campos), "Você Vai Gostar" (Elpídio dos Santos) e "Cabocla Teresa" (João Pacífico - Raul Torres), apenas para citar algumas.

O Grupo Viola Quebrada também participa da coletânea "Caipiríssimo", que foi também lançada pela inesquecível Kuarup. Juntamente com o Viola Quebrada, participam também desse CD intérpretes renomados do quilate de Pena Branca, Rolando Boldrin, Passoca, Renato Teixeira, Chico Lobo e Teca Calazans.

E conforme já foi mencionado acima, a Kuarup encerrou suas atividades, no início de 2009, após mais de 30 anos de Excelente Atividade...

Resta-nos a esperança de que esse Acervo Musical não seja perdido e que os respectivos CD's e DVD's sejam adquiridos por outra Gravadora/Produtora o mais breve possível, retornando assim aos catálogos de vendas...





E, além dos excelentes CD's gravados pela inesquecível Kuarup, o grupo Viola Quebrada também gravou, juntamente com a Família Pereira, o álbum duplo "Viola Fandangueira" com faixas que nos mostram o ritmo secular do fandango dos Caboclos Litorâneos Paranaenses. A Família Pereira é formada por pescadores e artesãos da região de Guaraqueçaba-PR, cultivadora da tradição do fandango, e fabricante dos próprios instrumentos musicais como Violas e Rabecas, além de Tamancos para o sapateado. Para a Família Pereira, o Fandango é uma forma de expressar seus sentimentos de tristeza, amor, alegria e saudade.


Clique aqui, e conheça o Site Oficial do Grupo Viola Quebrada, com o histórico do conjunto, discografia completa e fotografias diversas, além do Apreciador poder ouvir "Viola Quebrada" (Mário de Andrade - Ary Kerner) na interpretação do excelente grupo.


Contatos para shows: (41) 3324-1017
Ou por e-mail: [email protected]






Na foto abaixo, da esquerda prá direita, Maikel Monteiro, Ricardinho e Oswaldo Rios, em Curitiba-PR no dia 05/09/2005:




Na foto abaixo, da esquerda prá direita, Margareth Makiolke, Ricardinho, Oswaldo Rios e o Vice-Governador do Paraná Orlando Pessuti, por ocasião da estréia do filme "Belarmino e Gabriela", dirigido por Geraldo Pioli, no Museu Oscar Niemeyer em Curitiba-PR no dia 25/10/2007:




E, na foto abaixo, da esquerda prá direita, Oswaldo Rios, Margareth Makiolke, Ricardinho, Rogério Gulin e Rubens Pires, por ocasião da apresentação do Grupo "Viola Quebrada" no Teatro da Rádio e TV Paraná Educativa (e-Paraná), em Curitiba-PR, no dia 17/10/2009, quando da "Mostra de Cultura Raiz" dos Estados de Mato Grosso do Sul, Santa Catarina e Paraná, no "Canal da Música":




Foi nesse dia 17/10/2009 que finalmente tive a felicidade de conhecer por completo o Grupo "Viola Quebrada", já que, em 2005, havia conhecido somente o Oswaldo Rios e, somente em 2007, que eu havia conhecido a Margareth Makiolke.

Conheci pessoalmente o Rogério Gulin e o Rubens Pires nesse evento!

Dessa forma, só vim a conhecer por completo o excelente Grupo Musical "à prestação", ao que o bem humorado Radialista e Pesquisador José Francisco ("In Memoriam") havia comentado que "Ricardinho conheceu o Grupo 'Viola Quebrada' aos pedaços"...

José Francisco ("In Memoriam") apresentou, junto com Maikel Monteiro, o Programa Brasil Caboclo nos 630 kHz da Rádio Paraná Educativa (e-Paraná) - AM de Curitiba-PR, no ar todos os Domingos das 07:00 às 09:00 da manhã).


Tive o prazer de rever o Rogério Gulin e o Oswaldo Rios em Belo Horizonte-MG, no dia 18/01/2011, por ocasião do Prêmio Rozini de Excelência da Viola Caipira!

Na foto abaixo, da esquerda prá direita, Rogério Gulin (premiado na Categoria "Violeiro (Solo)"), Ricardinho e Oswaldo Rios (representando o Grupo "Viola Quebrada" - premiado na Categoria "Grupo De Viola"), no dia 18/01/2011, na Capital Mineira:




Voltei a me encontrar com Oswaldo Rios quando o Grupo "Viola Quebrada" foi contemplado, na Categoria "Grupo", com o Prêmio Rozini de Excelência da Viola Caipira, promovido pelo IBVC - Instituto Brasileiro da Viola Caipira, no Memorial da América Latina, em São Paulo-SP, no dia 17/06/2013. Nessa mesma noite, Rogério Gulin também foi contemplado na Categoria "Violeiro"!!!

Na foto abaixo, da esquerda prá direita, Tarcísio Manuvéi, Ricardinho e Oswaldo Rios, no dia da premiação. Na mesma noite, Tarcísio foi agraciado com o Prêmio Rozini na Categoria "Intérprete" e também na Categoria "Grupo", premiação que foi concedida ao Viola De Nóis!!!





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Violeiros Matutos:

Criado em 2002, o grupo "Violeiros Matutos" é composto por excelentes Violeiros que se conheceram na Escola de Música CEM (Centro de Estudos Musicais Tom Jobim). Os integrantes do conjunto são Cantores e Violeiros, todos Músicos Profissionais altamente qualificados que elaboram solos com Violas, além de tocarem Violão, Contrabaixo e Percussão. Também já fizeram parte da Orquestra Paulistana de Viola Caipira, regida pelo Maestro Rui Torneze.

Os "Violeiros Matutos" têm como objetivo o resgate da autêntica Música Caipira Raiz, com a interpretação de Canções e Temas de Inspiração Rural, que eram ouvidos e cantados por Ségio Penna, que é o principal Solista de Viola e Líder do grupo. Sendo filho de Caboclo, nascido e criado na roça, Sérgio trabalhou na lida do Campo, lavrando a terra junto com seu pai e seus sete irmãos. Como não poderia deixar de ser, chegava a noite e era hora de ouvir, no radinho de pilha, as mais consagradas Modas de Viola nas vozes de Tonico e Tinoco, Tião Carreiro e Pardinho e Zilo e Zalo, dentre outros. Tais elementos diretos conferem ao excelente conjunto o Estilo de Música cujos integrantes executam com Simplicidade e Maestria!

Sérgio Penna é Cantor, Compositor e Professor de Viola Caipira. Formou-se em Música pela antiga ULM (Universidade Livre de Música), hoje Centro de Estudos Musicais Tom Jobim (CEM). Sérgio também foi baixista da dupla "Álvaro e Serginho" da cidade de Mogi das Cruzes-SP. Participou também do II Prêmio Syngenta de Música Instrumental de Viola, em 2005. No ano seguinte, Sérgio ganhou o Projeto de Lei de Incentivo à Cultura da Prefeitura Municipal de Amparo-SP - CD Terra Brasil - projeto esse que consiste numa pesquisa sobre Música Caipira com os integrantes do Coro de Meninos de São Francisco de Assis e gravação de algumas manifestações culturais mineiras, além de músicas de sua autoria.

Além de Sérgio Penna, também fazem parte dos "Violeiros Matutos" os seguintes Músicos:

Fabíola Mirella: Jovem Cantora, Compositora e Violeira Paulistana, é amante da Música Raiz e apaixonada pela Viola Caipira. Seu primeiro contato com o Tradicional Instrumento Musical se deu com a Orquestra de São José dos Campos, regida por Braz da Viola. Estudou durante três anos na ULM, ocasião na qual conheceu diversas pessoas importantes em sua Carreira Musical. Além de fazer parte dos "Violeiros Matutos", Fabíola também ensina o Tradicional Instrumento Musical Caipira Raiz.

Cláudio Rugene: Nascido na Capital Paulista, sendo de Origem Nordestina, "traz no sangue" o gosto pela Música Raiz, sendo fã de Luiz Gonzaga, Liu e Léu, Tião Carreiro e Pardinho e Tonico e Tinoco. Estudou a Técnica da Viola Caipira também na ULM durante três anos; tendo também belíssima voz inconfundível, já cantou em algumas Dupla Caipiras alguns anos antes de se tornar o Cantor Principal no Grupo "Violeiros Matutos".

Vinícius Almeida: Baixista e Professor, também possui experiência com estúdios de gravação. Entrou para o grupo com a finalidade de unir o som do Baixo ao som da Viola Caipira, proporcionando dessa forma novas combinações musicais, timbrísticas e harmônicas.

Também já fizeram parte dos Violeiros Matutos, em sua formação inicial, os seguintes Músicos:

Ari Freitas: Médico Anestesista, é também um apaixonado pela Viola Caipira e incentivador dos "Violeiros Matutos"; aproveita as horas vagas para tocar com os amigos e também se dedica à realização de estudos informais sobre a História da Música Caipira.

Robson Russo: Músico de banda, experiente em estúdio, toca vários instrumentos e, rapidamente, identificou-se com a Viola Caipira, Instrumento Musical que ele estudou também na ULM. No grupo "Violeiros Matutos", tocava Baixola, Instrumento Musical com as mesmas características de uma Viola, porém com a função de Contrabaixo, por ser afinado uma oitava mais abaixo.

Wesley Naberezny: Violeiro e Professor, conseguiu seu espaço nos "Violeiros Matutos", pela sua rápida desenvoltura com o Instrumento Musical. Executava Solos de Viola em contraponto com Sérgio Penna, tendo criado novas sonoridades que enriqueceramm os arranjos e composições do grupo. Também possui em seu Curriculum o Estudo de Viola Caipira no Centro de Estudos Musicais Tom Jobim (CEM).


Nas fotos abaixo, fornecidas pelo Sérgio Penna, os Músicos que integram atualmente os "Violeiros Matutos":

Sérgio Penna:



Fábiola Mirella:



Cláudio Rugene:



Vinícius Almeida:



E o Percussionista Élcio Paulo:









Quero destacar aqui também o Rancho dos Matutos que, em plena Capital Paulista, é o local de ensaios, aulas de Viola Caipira e eventos culturais promovidos pelos próprios integrantes do grupo "Violeiros Matutos". Tem também um cantinho com fogão à lenha onde o grupo recepciona os amigos e visitantes em geral. Costuma ser servido um delicioso Almoço Caipira à média de uma vez a cada dois meses e, foi num desses encontros, no dia 17/03/2007 que conheci o Rancho dos Matutos, juntamente com Netinha, a minha Esposa.

O Rancho dos Matutos fica na Rua Doutor Zuquim Nº 80, no Bairro Santana - São Paulo-SP - CEP: 02035-020 - Fone/Fax: (11) 2950-0792 / (11) 9823-1110. Sem dúvida, "Um Maravilhoso Cantinho Caipira em Plena Paulicéia Desvairada"!



Quero aqui destacar o CD intitulado "Terra Brasil" lançado pelos Violeiros Matutos em 2008, com as participações especiais de Mumbuka, Cláudio Lacerda, Ary Freitas e Fábio Sombra, com destaque para as belíssimas interpretações de "Brincadeiras No Sertão" (Sérgio Penna), "Cadeira De Balanço" (Fabíola Mirella), "Violeiro Matuto" (Sérgio Penna), "Terra Brasil" (Sérgio Penna), "Cabou A Luz" (Fábio Sombra), "Pagode Do Tião" (Fabíola Mirella) e "Minha Sina" (Sérgio Penna), além da famosíssima "Tempos Atrás" (Sérgio Penna)!!!


Quero também destacar o CD intitulado "Minha Gerais" lançado pelo Sérgio Penna em 2011, com as participações especiais de Fábio Sombra e dos Violeiros Matutos, com destaque para as belíssimas interpretações de "Rio Acima Eu Vou" (Sérgio Penna), "Tô Voltando Rio Abaixo" (Sérgio Penna), "Brisa da Manhã" (Sérgio Penna), "Esquenta Comadre" (Fábio Sombra), "Sapecando" (Sérgio Penna), "Toque Trotão" (Sérgio Penna) e "Pica-Pau na Viola" (Sérgio Penna), além da famosíssima "Tempos Atrás" (Sérgio Penna), que encerra com "chave de ouro" esse belíssimo CD, que possui 13 faixas, sendo que 9 delas são Instrumentais!!! Todas as Composições desse CD são de autoria de Sérgio Penna, exceto "Esquenta Comadre", que é de autoria de Fábio Sombra!!!


Na foto abaixo, da esquerda prá direita, Cláudio Rugene, Fabíola Mirella, Ricardinho e Sérgio Penna no Rancho dos Matutos no dia 17/03/2007:




Na foto abaixo, Ricardinho (de chapéu) aprecia as belíssimas interpretações dos Violeiros Matutos. Á direita (de camisa branca), João Araújo tocando Violão e que também estava presente no Rancho dos Matutos em 17/03/2007:




Na foto abaixo, Sérgio Penna e Ricardinho (em pé) apreciam as belíssimas Músicas interpretadas pelos Violeiros Matutos. Na Percussão, Fabíola Mirella e à direita (de camisa cinza-azulada), Cláudio Lacerda tocando Violão e que também visitava o Rancho dos Matutos na mesma tarde descontraída de 17/03/2007:




E na foto abaixo, mais um momento descontraído dos "Violeiros Matutos" na mesma tarde de 17/03/2007:




Além de atuar brilhantemente junto com os Violeiros Matutos, a Violeira Fabíola Mirella criou a Orquestra Feminina Viola de Saia! Vencendo preconceitos e quebrando paradigmas, Fabíola afirma que "...tive uma idéia que a princípio não dei muita importância. Mas, ao me dar conta de como esse projeto teria futuro, resolvi então tentar. Foi então que a vontade de que alguma coisa que viesse de mim desse certo e o incentivo de amigos fez com que eu resolvesse levar este projeto adiante (...) Estamos ainda nos organizando e estruturando para que a Orquestra seja diferente não só na aparência, mas também na qualidade! E, logo logo, vocês vão poder conferir o nosso trabalho de perto através de: ensaios, shows e futuramente um CD. Aguardem! 'Essas muié vão rodá a saia e fazê as viola tremê'..."


Esse CD já é uma realidade, e foi lançado em 2001, com as participações especiais de Mariângela Zan, Leyde e Laura e dos Violeiros Matutos, com destaque para as belíssimas interpretações de "Viola de Saia" (Fábio Sombra - Sérgio Penna), "Prece de Violeiro" (Sérgio Penna - Fabíola Mirella), "Meu Sertão" (Sérgio Penna - Fabíola Mirella), "Bate na Madeira e Isola" (Sérgio Penna - Sérgio Petito), "Sina de Violeiro" (Fabíola Mirella), "Viola de Estimação" (Fabíola Mirella), "Violeira Perigosa" (Fabíola Mirella) e "Sol e Lua" (Zé Paulo Medeiros - Almar), além do Poema "Súplica da Viola" (Fabíola Mirella) (ver logo abaixo), declamado pela Fabíola Mirella, na última faixa que encerra com "chave de ouro" esse excelente CD!!!


Os ensaios da Orquestra Feminina Viola de Saia se realizam aos Sábados das 13:00 às 15:00. Contato com Fabíola pelo telefones (11) 2950-0792 ou (11) 9193-9866, ou pelo mail: [email protected]


Segue abaixo o Poema "Súplica da Viola" que Fabíola Mirella escreveu no dia 29/04/2008):

Cheguei aqui quietinha, enfrentei mares, sol quente, tempestades e noites frias, mas aqui entrei desbravando o chão.
Fui instrumento de aprendizado e alegria, folias, cantorias, danças e oração.
Fui aceita e eleita pelos Índios dessa Nação.
Aos poucos que o tempo foi passando, pessoas saindo e do Brasil entrando, fui jogada num canto e fiquei esquecida
Fiquei sozinha, triste e desafinada...
Mesmo assim em alguns lugares eu cantava tristezas e alegrias, era o instrumento de noites de cantorias.
Deitava aos braços de homens humildes
Doutores do campo, ignorantes da cidade, deuses do mato, mas o jeca desprezado...
Assim eu também era, mas, no fundo de minha alma, dentro da imensidão dos meus inúmeros acordes que contenho.
Tinha a certeza de que tudo era passageiro.
E que um dia eu iria poder gritar, de que eu poderia ser ouvida, de que eu demonstraria toda minha essência.
E não muito tempo depois dessa certeza em mim contida
Renasciam violeiros e violeiras que me colocariam em suas vidas
Uns do sul, outros do norte e nordeste, outros do sul e sudeste,
Consegui aos poucos ser tocada profundamente,
Por violeiros repentistas, instrumentistas ou caipiras extremamente.
Não me importo e nem tenho preconceito de quem me toca
Se mãos judiadas ou granfinas, que me importa?
A única coisa que me fere o pinho
É saber que ainda sou tida por alguns como “brega”.
Brega por quê?
Se não divulgo a guerra,
Se não destruí nenhuma nação,
Se não sou usada como tema obsceno,
Se não sou arma, bomba ou objeto de explosão?
Em um mundo tecnológico, em que a arma é usada como água,
Em que a droga está quase sendo legalizada,
Em que o sexo é banalizado, em que tudo está errado,
Você me culpa só porque sou simples e não canto os temas chamado da “era moderna”?
Apenas pra ganhar dinheiro e deixar de lado o que realmente sou?
Não seu moço, sou humilde, mas não sou boba e não me vendo por qualquer dinheiro...
Não que ganhar dinheiro seja errado, mas, cuidado!
O mundo é o espelho que reflete tudo e toda a maldade que nele contém.
Se eu me vender à maldade, à leviandade, um dia serei cobrada por ter cometido tamanha burrada!
Será que você não enxerga que eu represento o homem da luta?
Que represento quem lavoura o chão?
Que eu sou o tema do mato, sou a poeira, a grama, os animais, a natureza, a chuva e o chão?
O que seria da cidade se não fosse o Caboclo do Sertão?
Quem me dera se todos ouvissem meu clamor pela luta da mão desarmada de um mundo sem dor...
Mas tenho você, Violeiro, que me toca!
Me ajude a combater esse desafio?
Quero levar a independência sem a violência pra esse povo do Céu Azul Anil...
Me ajude a sair do esquecimento, me ajude a levanta a Bandeira do Brasil!
Não quero ser pretensiosa, pois nem Jesus, o Todo Poderoso agradou e conquistou toda a Nação,
Mas, diz o ditado que só vence o povo que se dá as mãos.
Então, me ajude a mostrar quem eu sou,
Não tenho nem orgulho e nem vaidade, e, te peço violeiro amigo, não tenha você também esse veneno que aos poucos está matando toda a humanidade.
Faça jus de mim que sou sua amiga feita de pinho, nunca te deixarei sozinho,
Serei sua eterna amiga nas horas amargas e felizes que estará contigo antes e depois da sua lida.
Tem lugar pra todos nesse mundão de Deus, por isso não tire, não puxe o tapete de seu companheiro, não almeje o que não é seu!
Vamos juntos mostrar que nosso mundo inviolado,
Pode ser um céu azul estrelado onde juntos formaremos uma só constelação,
Pois unidos venceremos a guerra da hipocrisia, da heresia, do preconceito e da libertinagem,
Não, não desmereço nenhuma arte, pois sou apenas uma entre um montão delas, mas temos que cuidar do que é nosso,
Pois se eu morrer, quem vai recuperar ela?
Ela, essa Arte ainda comprimida, ainda esquecida no coração de cada um.
Moço, moça, não me deixe morrer! Lute pra eu sobreviver!
Quando me tocares, lembre-se de suas Raízes, lembres o porquê me tocas,
Lembres o porquê me dedilhas e, depois, apenas toque-me e toque-me...
E dança-me por todo o meu braço, sinta o meu abraço, sinta o pulsar do meu coração,
Que acalentará todos os dedos de suas mãos...
Somos uma fusão, somos dois em um,
Moço, moça, não tenha vergonha de mostrar o que você é e de onde você vem,
Lembre-se que um homem digno não teme às raízes que provém.
Aprenda com seus mestres, abrace seus companheiros,
Tenha-me em seus braços para lutar e não temas o título: Eu Sou Violeiro!



Clique Aqui, veja e ouça Fabíola Mirella e Sérgio Penna apresentando a Orquestra Feminina Viola de Saia, no Rancho dos Matutos, no link postado no YouTube por Cleber de Carvalho.


Clique Aqui, veja e ouça Fábio Sombra, Sérgio Penna e Fabíola Mirella, interpretando "Peixinhos do Mar" (Tavinho Moura), no lendário auditório da Rádio Nacional do Rio de Janeiro-RJ, por ocasião da gravação ao vivo do Programa "Rádio Maluca", apresentado por Zé Zuca no dia 13/03/2010, quando do lançamento do Livro "13 Casos de Viola e Violeiros", escrito por Fábio Sombra, no link por ele postado no YouTube.


Na foto abaixo, a Orquestra Feminina Viola de Saia, com Fabíola Mirella à direita, no dia 02/08/2008, em mais um delicioso e descontraído almoço no Rancho dos Matutos, que fica na Rua Doutor Zuquim Nº 80, no Bairro Santana - São Paulo-SP - CEP: 02035-020:




Na foto abaixo, os Violeiros Matutos, no dia 13/12/2008, em mais um delicioso e descontraído almoço no Rancho dos Matutos:




E, na foto abaixo, a Orquestra Feminina Viola de Saia, no mesmo delicioso e descontraído almoço no Rancho dos Matutos, no dia 13/12/2008.




Na foto abaixo, a Orquestra Feminina Viola de Saia, no descontraído Café com Viola realizado no Rancho dos Matutos, no dia 27/02/2010:




Na foto abaixo, os Violeiros Matutos, no mesmo descontraído Café com Viola realizado no Rancho dos Matutos, no dia 27/02/2010:




E, na foto abaixo, Ricardinho apreciando os Violeiros Matutos, no mesmo descontraído Café com Viola realizado no Rancho dos Matutos, no dia 27/02/2010 (foto feita por minha Esposa, a Netinha):




E, nas fotos abaixo, Ricardinho apreciando a Orquestra Feminina Viola de Saia e os Violeiros Matutos, noutro Sábado descontraído, que foi no dia 26/03/2011, no Rancho dos Matutos (fotos feitas por minha Esposa, a Netinha):










Voltei a me encontrar com os Violeiros Matutos quando o excelente Conjunto foi contemplado, na Categoria "Grupo", com o Prêmio Rozini de Excelência da Viola Caipira, promovido pelo IBVC - Instituto Brasileiro da Viola Caipira, no Memorial da América Latina, em São Paulo-SP, no dia 17/06/2013!!!

Na foto abaixo, da esquerda prá direita, Fabíola Mirella, Sérgio Penna, Ricardinho, Cláudio Rugene e João Carvalho, no dia da premiação. O Grupo Violeiros Matutos foi contemplado na Categoria "Grupo", enquanto que Fabíola e Sérgio foram agraciados com o Prêmio Rozini nas Categorias "Violeira" e "Violeiro", respectivamente!!!




E, na foto abaixo, da esquerda prá direita, Kleuton, Cláudio Rugene, Fábio Sombra (Autor do Livro "A Lenda do Violeiro Invejoso"), Sérgio Penna, Fabíola Mirella, Cleber Vianna, Ricardinho e Karen, no dia da premiação. A jovem Dupla Kleuton e Karen também foi contemplada, nessa mesma noite, com o Prêmio Rozini, na Categoria "Dupla"!!! E, Cleber foi agraciado na Categoria "Professor"!!!




Clique aqui e conheça o Site Oficial dos Violeiros Matutos com "release" mais detalhado, além de fotos, Músicas Cifradas, tablaturas, Exercícios, além da agenda de shows desse excelente grupo musical!


Clique aqui e conheça o Site Oficial de Fabíola Mirella com "release" mais detalhado, além de fotos, letras de Músicas cifradas e receitas de deliciosos pratos da Cozinha Caipira!


Clique aqui e conheça o Site Oficial da Orquestra Feminina Viola de Saia com "release" mais detalhado, além de fotos, vídeos e agenda de shows dessa excelente Orquestra Regida pela Fabíola Mirella!


Clique aqui e conheça o Site Oficial de Rancho dos Matutos que é a sede dos Violeiros Matutos e da Orquestra Feminina Viola de Saia, inaugurado no dia 15/10/2005, com o intuito de divulgar a Música e a Cultura Caipira em geral!


Clique aqui, conheça o Blog dos Violeiros Matutos e fique por dentro de tudo o que acontece com esse excelente Grupo Musical, com direito à participação do Apreciador!


Clique aqui e conheça o Blog de Fabíola Mirella com vários aspectos de sua Carreira Musical e também da sua vida pessoal.


Clique aqui e conheça a reportagem intitulada "Mulheres Invadem o Universo Masculino da Viola", publicada no Jornal Uai, a qual destaca as Violeiras Fabíola Mirella e Juliana Andrade!



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Yassír Chediak:

"Yassír e sua Viola, hora sertão, hora cidade, tem o gosto de terra, de concreto original. Mostra o Jeca e o moderno na sua complexidade. Sincero e pungente, faz um som universal. Parabéns para o violeiro surfista de botina gomeira" (Jackson Antunes).

Tive o prazer de conhecer Yassír Chediak, no dia 24/07/2003 no Theatro São Pedro, na Barra Funda, na Paulicéia Desvairada, no show “Encontro de Gerações”, produzido pela Bara, que também é a produtora das Irmãs Galvão que também estiveram presentes e interpretaram alguns dos seus maiores e mais consagrados sucessos nesse show. Na foto abaixo à esquerda, Ricardinho e Yassír Chediak.

Para quem gosta realmente do toque dos Pagodes de Viola do saudoso Tião Carreiro, e também para quem gosta do estilo refinado de Renato Teixeira e Almir Sater, vale a pena conhecer esta fantástica revelação que a Viola Caipira está conhecendo que é Yassír Chediak, Compositor e Violeiro que tanto “solta sua voz” como também sola a Viola com técnica comparável à dos Músicos Eruditos.

Yassír lançou recentemente o CD "Estradas", produção independente que está atraindo o interesse inclusive daqueles especialistas em composições “que mantém o pé atrás na raiz onde tudo começou”.


Importantes e respeitadas Duplas Caipiras como Tonico e Tinoco, Tião Carreiro e Pardinho, Raul Torres e Florêncio e as inesquecíveis composições de João Pacífico são referências obrigatórias para Yassír Chediak, nascido no Rio de Janeiro-RJ, filho do renomado cineasta Brás Chediak (“Navalha na Carne” e “Bonitinha, Mas Ordinária”, entre outros).

Seu contato com a Música Caipira Raiz se deu principalmente no período em que morou em Três Corações-MG, onde passou grande parte de sua vida. Apesar de estar lançando agora o seu primeiro CD, já se encontra “na estrada” há algum tempo e participou recentemente do programa “Jovens Tardes”, na Globo (dirigido por Marlene Mattos) e também da mini-série “A Casa das Sete Mulheres”, também na Globo (dirigida por Jayme Monjardim), onde Yassír fez uma participação solando a Viola.

O CD “Estradas”, o primeiro de Yassír Chediak, traz a faixa-título (feita em parceria com Marcos Paiva), que também faz parte da trilha sonora da série “Carga Pesada”, em sua “versão atualizada” produzida pela Rede Globo, estrelada por Antônio Fagundes e Stênio Garcia e, a mesma gravação consta também no CD da Som Livre com os temas do seriado.

Em contraste com o “moderno” que existe em seu CD, temos também o "tradicional" representado pela bela guarânia "Ave Maria dos Namorados", (Evaldo Gouveia - Jair Amorim), que ficou bastante conhecida na voz do saudoso Altemar Dutra e que recebeu de Yassír arranjos que levam os ouvidos mais atentos ao lirismo de uma oração enamorada.

O Rei do Pagode Tião Carreiro assina "Chora Viola" em parceria com Lourival dos Santos. Já o consagrado compositor Pinochio, respeitado no meio por produtores artísticos do primeiro time, também empresta o seu talento em "Eu Te Amo Demais".

O CD "Estradas" tem a produção artística de Marco Pontes Caixote, que mistura a Viola Caipira com guitarras elétricas. Violinos, Violoncelos e Violões dão o tom da tradicional Moda de Viola com arranjos contemporâneos, sem ferir, no entanto, o estilo. O CD também conta com as participações especiais de músicos como Paulinho Ferreira (Violão e Bandolim), Albino Infantozzi (bateria), Bororó (baixo), Guitarra (Toninho da Cruz), Oswaldinho do Acordeon (Acordeon), entre outros.

Ouvindo o CD "Estradas", o Apreciador pode conferir o talento e a versatilidade do jovem Yassír Chediak, um “raríssimo Violeiro Urbano” que resgata emoções rurais que jamais vão se perder no tempo. Graças a jovens talentos como Yassír, podemos nos tranqüilizar com o "Fiozinho D’ Água" insistente que continuará a se manter, de acordo com o belo poema de João Pacífico.


Yassír Chediak está participando atualmente da Comitiva de Zé Eleutério, ao lado de grandes nomes como Daniel, Rodrigo Sater (irmão de Almir Sater) e Alexandre Nero, na novela Paraíso, que vai ao ar às 18:00 pela Rede Globo.

Não deixa de ser uma importantíssima Força para a Viola Caipira, num importantíssimo Veículo de Comunicação a Nível Nacional!!

Clique na figura abaixo e participe junto com Yassír Chediak da Programação Musical da Novela "Paraíso" na Rede Globo, enviando sua sugestão quanto ao Repertório a ser apresentado:





Clique Aqui e veja a cena da Novela "Paraíso" que foi ao ar no dia 15/04/2009: "Zé Camilo fica preocupado com a falta de serviço para sua comitiva e teme ter que dispensá-la".


E, das cenas da novela "Paraíso", nasceu a Dupla "Tiago e Juvenal", formada pelo Rodrigo Sater (irmão de Almir Sater) e pelo Yassír Chediak, respectivamente!! Os Violeiros da novela "Paraíso" também têm seu Site Oficial e acabaram de gravar seu novo CD Tiago & Juvenal - Os Violeiros da Novela Paraíso, com destaque para belíssimas interpretações de "Amanheceu, Peguei A Viola" (Renato Teixeira), "Feijão Queimado" (Raul Torres - José Rielli) e "Vide, Vida Marvada" (Rolando Boldrin), apenas para citar algumas.

Clique Aqui e veja um trecho do Vídeo-Show de 31/08/2009, com a participação de Rodrigo Sater (Tiago), Yassír Chediak (Juvenal) e Sérgio Reis!!


E, na foto abaixo, da esquerda prá direita, Yassír Chediak (Juvenal) e Rodrigo Sater (Tiago), na novela "Paraíso":





Clique Aqui e visite o site Viola Caipira de Yassír Chediak, com bastante informação interessante sobre o gênero, além de uma "Rádio" com uma Seleção Musical Caipira preparada por esse excelente Violeiro.


Clique Aqui e ouça "Estradas" (Yassír Chediak - Marcos Paiva) interpretada pelo próprio Yassír Chediak, num Arquivo Musical pertencente ao site Viola Caipira desenvolvido por esse excelente Violeiro.



Contatos para shows:
(21) 2252-1500 ou (21) 9218-7345 - Yassír Chediak.
Ou (11) 3661-5533 ou (11) 9943-7485 - Bára - Produtora.
Ou por e-mail: [email protected]



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Zé Paulo Medeiros:

Esse excelente Violeiro, Cantador, Compositor e Pesquisador, nascido na Capital Paulista no dia 30/07/1955, considera-se como um "Paulineiro", já que Zé Paulo Medeiros se identifica bastante com a Música e Aspectos Culturais diversos das Minas Gerais.

Zé Paulo iniciou sua carreira artística na década de 1970 e no ano de 1976 compôs a música "Caminhar Juntos" que, na Igreja Católica Apostólica Romana, foi tema da Campanha da Fraternidade daquele ano.

Zé Paulo Medeiros é um Artista que busca a preservação da nossa Cultura Regional focando sempre tanto no Estilo Musical como nas Letras, formando assim um equilíbrio entre o Campo e a Cidade. Sua obra é totalmente voltada ao Homem do Campo, que substituiu sua pouca Cultura pela Sabedoria Aprimorada, sem perder sua característica principal que é a Simplicidade.

"Só canto aquilo que sinto". Primando por bons princípios ético-musicais, é dessa forma que Zé Paulo Medeiros se expressa para quem tenta "colocar em xeque" a sua conduta artística já que, mesmo com uma carreira musical que teve início há quase três décadas, é modesta a produção de discos desse excelente Músico, mostrando ao Apreciador a validade do velho ditado popular que diz que "o que vale é a qualidade e não a quantidade".

Por outro lado, como se fosse um "Bom Mineiro, trabalhando em silêncio", Zé Paulo Medeiros é também autor de diversas peças de teatro (como por exemplo "O Espantalho"). Sua composição "Yanomami" (Zé Paulo Medeiros) faz parte da trilha sonora do filme "Zezinho, O Menino Mentiroso" produzido pela R. V. Produções Cinematográficas de Elídio Martins. Também sua composição "Jogo de Cartas" (Zé Paulo Medeiros) foi gravada em 1999 pelo grupo Ponteio no CD do 25º Festival Nacional MPB de Ilha Solteira-SP. Em 2003 Zé Paulo Medeiros também participou do CD "Alma lavada", de Cláudio Lacerda, no qual registrou sua composição "Quero" (Zé Paulo Medeiros). E, conforme já foi mencionado, a famosa canção "Caminhar Juntos" da Campanha da Fraternidade de 1976 é também uma composição de Zé Paulo Medeiros.

De acordo com Donizeti Costa em nota no jornal Diário de São Paulo de Julho/2003, "Fraternidade e companheirismo (...) são temas recorrentes no repertório com que Zé Paulo retrata a Obra Justa e Perfeita do Grande Arquiteto do Universo".

Quero aqui destacar dois excelentes CD's que foram gravados por esse excelente Violeiro, cujo estilo é considerado como sendo a Bossa Nova Caipira:

"Caminhante" foi lançado no ano 2000, pela Paradoxx Music e conta com a participação especial de Zé Geraldo, Rodrigo Satter (irmão de Almir Sater), Zé Gomes (Maestro e Violinista) e do Ator e Contador de Causos Saulo Laranjeira (famoso pela interpretação do "Deputado" no programa "A Praça É Nossa" no SBT). Destaque para "Yanomame" (Zé Paulo Medeiros), "Jogo de Cartas" (Zé Paulo Medeiros), "Violão e Viola" (Zé Paulo Medeiros) (na qual Zé Paulo homenageia Inezita Barroso e Moraes Sarmento) e "Trocados" (Zé Paulo Medeiros) (na qual Zé Paulo homenageia seu pai José Moreira de Almeida).

"A Cara do Sertão" foi lançado em 2003 também pela Paradoxx Music e contou com a participação especial de Tinoco na faixa "Viola" (Zé Paulo Medeiros) que homenageia a Dupla Coração do Brasil. Esse CD também conta com a participação especial de Oswaldinho Viana com quem Zé Paulo Medeiros, com seu jeito de ser, entabula uma gostosa "coversa musical", na faixa "Cumpadi" (Zé Paulo Medeiros). Aliás, Zé Paulo e Oswaldinho são dois Compadres na vida real, por isso, a naturalidade da prosa que se ouve... Destaque também para "Silenciosa" (Paulo Freitas), "Assinatura de Boiadero" (Zé Paulo Medeiros) (na qual Zé Paulo homenageia Marlene C. Almeida), "Uai Minas Gerais" (Zé Paulo Medeiros) (na qual Zé Paulo homenageia os tios Antônio e Maria Ignácio e também a cidade de Lima Duarte-MG) e "A Cara do Sertão" (Zé Paulo Medeiros - Oswaldinho Viana) (a faixa-título na qual Zé Paulo Medeiros homenageia a cidade de Mairinque-SP).

Quero aqui passar a palavra para que Donizeti Costa (em nota no jornal Diário de São Paulo) fale um pouquinho sobre Zé Paulo Medeiros e sobre o CD "A Cara do Sertão": "De repente, é como se do bojo do violão brotassem raízes, ramas e flores, escoassem riachos e córregos, soprassem ventos e germinassem vidas. Esse é o encanto que se desprende das toadas, modas e baladas que o cantador e poeta Zé Paulo Medeiros reúne no CD 'A Cara do Sertão' (...) A vida em contato com a natureza e a criação poética parecem, aliás, conceitos indissociáveis para Zé Paulo, que, mesmo sendo paulistano da gema, volta e meia bate em retirada para a região de Caxambu-MG, onde sua família vive, em busca de inspiração para novas toadas. Foi entre essas idas e vindas que nasceu, por exemplo, 'Boiadeiro', canção responsável por 8 dos 42 prêmios que o artista recebeu em festivais de Música Popular. Mesmo com tal destaque, a faixa permanecia guardada entre as 700 composições que ele ainda mantém inéditas".

Zé Paulo Medeiros também lançou em 1985 um LP pela Fermata, intitulado "Sei Lá", não remasterizado em CD, até o momento.

Estão em fase de elaboração o CD e o DVD "Casulo", trabalho que contará com 16 Canções com participações especiais de antigos Artistas cantando canções de um repertorio novo e inédito, fazendo assim uma fusão do Aprendiz com seus Mestres, inserindo à nova linguagem do que já era feito, "mostrando o antigo de roupa nova"... O lançamento está previsto para esse ano de 2006.

No ano de 2004 Zé Paulo Medeiros se apresentou em diversas cidades do Interior Paulista e do Interior Mineiro, tais como Campinas-SP e Conselheiro Lafaiette-MG, além de apresentações no Viola Minha Viola (produzido por Rivaldo Corulli e apresentado pela "madrinha" Inezita Barroso na TV Cultura de São Paulo-SP) e também no projeto "A Cara do Brasil - Quintas Musicais", no Teatro Eva Wilma na Capital Paulista, esse último em 2005.


E, no dia 11/06/2006, Zé Paulo Medeiros, nos brindou com uma excelente apresentação que teve lugar no SESC - Vila Mariana na Capital Paulista. Juntamente com o Violonista Joaquim Rabello, Zé Paulo nos mostrou um show do tipo "Encontro de Gerações" que teve Tinoco como Convidado Especial! Na foto ao lado, da esquerda prá direita, Joaquim Rabello e Zé Paulo Medeiros nessa excelente apresentação, na qual o jovem Violeiro interpretou parte do repertório dos CD's "Caminhante" e "A Cara do Sertão", além de composições que farão parte do CD "Casulo", em fase de preparação conforme já mencionado. E Tinoco nos brindou com sua belíssima voz, com composições do novo CD (Tinoco do Brasil - 70 Anos) além de ter contado parte da História de sua belíssima Carreira Musical. Na foto abaixo, da esquerda prá direita, Joaquim Rabello, Tinoco e Zé Paulo Medeiros nesse inesquecível encontro no SESC Vila Mariana, na Paulicéia Desvairada:



E, na foto abaixo, da esquerda prá direita, Zé Paulo Medeiros, Ricardinho e Joaquim Rabello, após essa inesquecível apresentação juntamente com o Tinoco no SESC Vila Mariana:




Clique aqui e ouça "Trocados" (Zé Paulo Medeiros), interpretada por Zé Paulo Medeiros, com a participação especial de Zé Geraldo e mais: Oswaldinho Viana (Viola), Sérgio Turcão (Baixo, Viola e Vocal), e Jica (Bombo leguero e Percussão), num Arquivo Musical pertencente ao Site Oficial de Zé Paulo Medeiros. Nessa belíssima composição, Zé Paulo Medeiros homenageia seu pai José Moreira de Almeida.


Clique aqui e ouça "Viola" (Zé Paulo Medeiros), interpretada por Zé Paulo Medeiros com a participação especial de Tinoco, num Arquivo Musical pertencente ao Site Oficial de Zé Paulo Medeiros. Nessa belíssima composição, Zé Paulo Medeiros homenageia a inesquecível Dupla Coração do Brasil.


Clique aqui e conheça o Site Oficial de Zé Paulo Medeiros contendo fotos, informações diversas, "causos", agendas de shows e venda dos CD's desse excelente Violeiro.


Contato para shows e venda de CDs:

(11) 4152-2584

Ou por e-mail: [email protected]




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Obs.: As informações contidas no texto desta página são originárias do Livro de Rosa Nepomuceno "Música Caipira - Da Roça Ao Rodeio", do Livro de Ayrton Mugnaini Jr "Enciclopédia Das Músicas Sertanejas, do Livro de Myriam Taubkin "Violeiros do Brasil", da Revista Viola Caipira (editada pelo Pinho) e também dos sites Dicionário Ricardo Cravo Albin de Música Popular Brasileira, Braz da Viola, Luciano Queiroz, Chico Lobo, MPB-Net, Museu da Pessoa, Clube do Violeiro Caipira de Brasília-DF, Cantaminas - O Som Das Gerais, Wikipedia - A Enciclopédia Livre, My Space, Radar Cultura, IMMUB - Instituto Memória Musical Brasileira, Fundação Joaquim Nabuco, Instituto Moreira Salles, CliqueMusic da UOL, Music Express e Viola Caipira - Yassír Chediak. Ver mais detalhes e links na página Para saber mais... onde constam as Referências Bibliográficas e as Referências Discográficas sem as quais a elaboração deste site teria sido impossível.


Essa "viagem de trem" pelo Interior Musical do Brasil não pára por aqui: temos os Compositores e Poetas, muitos dos quais "desconhecidos de nome" e que no entanto são importantíssimos pois fizeram e continuam fazendo a História da nossa belíssima Música Caipira Raiz! É fácil conhecermos as músicas e sabermos quem as interpreta, no entanto às vezes não conhecemos quase nada de quem fez as belíssimas composições! Clique aqui e "pegue o trem" que ele agora irá para as cidades dos mais diversos Compositores e Poetas da Música Caipira Raiz.


Ou então, se você preferir outro compositor ou intérprete, clique aqui e "pegue outro trem para outra estação", na Página-Índice dos Compositores e Intérpretes.













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